Vou ser tia vó! O título é um tanto pesado pros meus 36 anos (vó, já?), mas a alegria é imensa. E pensar que conheci a Priscila, com 6 aninhos, quando comecei a namorar o Rê. Aquela menininha linda, que morria de ciúmes do tio, aos poucos foi tomando um lugar super especial na minha vida. Não é minha sobrinha de sangue, mas é minha sobrinha do coração. Sobrinha que ganhei de presente na vida! E, agora, aquela garotinha, hoje uma mulher vai ser mamãe. A notícia pegou a todos de surpresa (e acho que até ela mesma, né Pri? rs), mas passado o primeiro susto, agora a ansiedade é geral para conhecer o pequeno Lucas, que está quase chegando...
E, conversando com a Pri nos últimos meses, relembrei muito meu período de gravidez. Da primeira gravidez. Quando as dúvidas brotam em nossa cabeça. Quando os medos falam mais alto. Quando os "e se" da vida deixam o coração à mil e a ansiedade à flor da pele. "Será que vou dar conta do recado?" é quase que uma frase obrigatória pra toda mamãe de primeira viagem. E, com a Priscila, não é diferente. "Tia, o que você acha disso?", "Tia, você lembra daquilo?", "Tia, o que devo fazer nessa situação?", "É melhor seguir esse ou o outro caminho?". Enfim, depois de muitas trocas de mensagens nos últimos meses, achei que estava na hora de fazer um post sobre essas dúvidas dessa Mamãe de Primeira Viagem e, quem sabe, ajudar outras futuras mamães que estão passando pela mesma situação que ela: a espera do primeiro filho!
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Priscila e Lucas, escondidinho na barriga da mamãe: Falta pouco pro encontro "cara a cara" de mãe e filho! |
A seguir estão as 10 dúvidas da Priscila, que está há um passo de conhecer o Lucas, que está previsto para chegar na primeira quinzena de agosto.
1 - Parto Normal - é preciso ter medo?
2 - É verdade que o parto normal dói muito?
Para responder essa pergunta, achei um texto ótimo do site www.despertardoparto.com.br. Acho que ele pode ajudar a tirar muitos medos e mitos sobre o Parto Normal. Segue:
"Muito provavelmente não existe assunto mais envolto em medos, tabus e mitos do que o tema “parto”. Quem está ou já esteve grávida um dia sabe bem o que é ouvir da manicura, da vizinha ou de conhecidos próximos, histórias tenebrosas sobre bebês que morrem na barriga, dos bebês que ficam com paralisia cerebral por causa do parto, do líquido que seca, do cordão em volta do pescoço que sufoca o bebê e por aí vai. A mensagem por detrás das linhas é o de que as mulheres de hoje são mesmo incapazes de parir seus filhos em segurança e que passar pelo parto normal é algo extremamente perigoso e antiquado. De fato, se fosse mesmo assim, nossos antepassados seriam todos paraplégicos, teriam cabeças tortas ou a espécie humana teria simplesmente se extinguido. Pensando em proteger nossos ouvidos e nosso coração de tamanho “ataque” e fortalecer escolhas conscientes, vamos desvendar aqui alguns mitos que cercam o parto normal, tendo como norte as evidências científicas e algum conhecimento sobre fisiologia do parto.
Falta de dilatação – “Meu útero não dilatou e teve que ser cesárea.” Tecnicamente falta de dilatação não existe. Existem tempos diferentes para cada mulher dilatar. É muito comum ver mulheres chegando cedo demais no hospital, ainda em pródromos ou em um falso trabalho de parto. Pode acontecer sim uma evolução difícil da dilatação, ou uma dilatação que estaciona em alguns cm e não vai para frente. Provavelmente alguma “interferência” do ponto de vista emocional ou até mesmo do ambiente externo (excesso de luzes e pessoas observando, ar condicionado forte, clima tenso) pode estar interferindo negativamente e caberia à assistência eliminar tais estímulos e ajudar a mulher a enfrentar seus medos e ir em frente.
Cordão umbilical enrolado – “O cordão estava em volta do pescoço do bebê, se fosse parto normal ele iria se enforcar e morreria.” Pra começo de conversa mais de 30% dos bebes nascem com circular de cordão e nascem de parto normal muito bem, obrigado. O cordão umbilical é bem comprido e é preenchido de uma gelatina elástica e todo torcido, preparado justamente para não interromper o fluxo de sangue se for dobrado ou enrolado. O bebê recebe oxigênio através do sangue que passa pelo cordão umbilical e não respira pelos pulmões justificando que iria sufocar, enforcado no cordão. Pode acontecer alguns casos raros (bem raros mesmo) de haver um cordão umbilical curto demais, o que impediria a saída do bebê do útero se estivesse com circular. Isto seria detectado durante o trabalho de parto (pela escuta dos batimentos cardíacos do feto) e aí sim uma cesárea seria necessária e bem vinda.
Medo da dor - Muitas mulheres dizem que não conseguiriam passar por um parto normal por serem muito sensíveis à dor. Na verdade não sabemos como é a dor do parto antes de passar por ela. Não sabemos como iremos reagir. A dor do parto é sábia, vem em ondas dando um intervalo de descanso entre uma onda e outra, nos permitindo recuperar as forças. A dor faz com que o organismo libere diversos hormônios fundamentais para este período, que irão interferir até mesmo na amamentação. Um destes hormônios é a endorfina, que é um analgésico natural. Nos sentimos como atletas no final de um grande jogo. Mesmo com dor, mesmo com contusões, seguimos adiante em busca da vitória e do grande prêmio que é ter o bebê nos braços no final da partida. O processo da dor permite que nos descubramos cada vez mais fortes e capazes. Quantas mulheres não se surpreendem com a força que têm depois de um parto! E esta força nos garante muita confiança para cuidar de um recém-nascido. Vale a pena tentar e conhecer de perto as diversas técnicas de alivio de dor e desconforto como o uso da água, posições, massagens e até mesmo a anestesia na fase final do parto.
Cesárea é um procedimento indolor – “Tenho muito medo da dor do parto, então já marquei a data da cesárea.” Eis um grande mito. O corte da cesárea geralmente dói de forma contínua por algumas semanas ou até meses depois do parto. Bem quando precisamos estar inteiras para cuidar do bebê. Vale a pena lembrar que uma cesárea é uma cirurgia de grande porte, corta sete camadas de tecido, incluindo o músculo abdominal. No momento da cirurgia, estamos anestesiadas, mas geralmente sentindo todo o processo de abrir e mexer com o bebê e com o útero, sensação que pode ser bastante aflitiva para muitas mulheres.
Bacia estreita ou bebê grande demais - A ideia aqui é que a cabeça do bebê seria maior do que a bacia da mãe e não poderia passar pelo canal de parto. Esta desproporção pode até acontecer, mas em alguns casos raros. O fato é que é tecnicamente impossível saber se o bebê não vai passar antes que o trabalho de parto tenha começado e a dilatação esteja completa. Ou seja, só é possível diagnosticar um caso real de desproporção entre cabeça do bebê e pelve da mãe, no final do trabalho de parto. E, mesmo que se encaminhe para a cesárea, mãe e bebê tiveram muitos ganhos, do ponto de vista hormonal e psíquico, por terem passado pelo trabalho de parto.
Parto demorado – A idéia aqui é que se um parto for muito demorado o bebê estaria correndo sério risco de vida.
Na verdade não existe um padrão de tempo pré-determinado para o parto acontecer. Cada mulher tem um tempo próprio para parir. Um parto pode demorar 1 hora como pode demorar 3 dias.
O que interessa é avaliar adequadamente se os sinais vitais do bebê e da mãe estão bem, o que se faz pela escuta dos batimentos fetais e da pressão e vitalidade da mãe. Enquanto estes sinais estiverem num padrão tranqüilizador, então o parto está no tempo certo.
Parto normal “estraga” a mulher – A idéia aqui é de que a passagem do bebê pela vagina alargaria o canal de parto, deixando a mulher “alargada” e interferindo negativamente no prazer sexual do casal. Eis um grande mito. O canal por onde passa o bebê é como um diafragma , a vagina e o períneo (musculatura que envolve a entrada da vagina e ânus) são grandes e fortes músculos e sendo assim, tem a capacidade de relaxar e contrair, voltando ao tamanho normal ou muito próximo ao normal depois do parto. A vivência do parto e a percepção de que é possivel utilizar esta musculatura pode melhorar e muito a vivência sexual da mulher e de seu parceiro. A melhor forma de prevenção da frouxidão da vagina ou da bexiga é através de exercícios que podem ser feitos com o períneo. Evitar o parto normal ou submeter-se a episiotomia - corte cirúrgico feito na vulva e vagina para acelerar o parto – para evitar de ficar “ alargada” é um grande mito cultural hoje impregnado em nossa sociedade e que vem sendo lentamente revisto pela literatura científica.
Mais mitos e medos ainda povoam a idéia de parto na nossa cultura atual. Falar sobre todos daria certamente um extenso livro. Mas vale aqui lembrar que o gênero humano teve mais de 2 milhões de anos para aperfeiçoar a fisiologia da gestação e do parto. Se herdamos defeitos, herdamos também soluções adaptativas. Talvez jogar luz do conhecimento sobre mitos e medos culturais da nossa atualidade seja um caminho necessário para os dias atuais."
Fonte: Site: www.despertardoparto.com.br. Eleonora de Moraes - Psicóloga, doula (acompanhante de parto) e educadora perinatal // Coordenadora do Despertar do Parto
3 - Parto Normal ou Cesariana?
"Apesar de todas as vantagens do parto normal, o fato é que, sim, muitas vezes a cirurgia cesariana é necessária e salvadora. Cerca de 20% das gestações podem apresentar situações de risco. Os mais comuns são fetos em apresentação pélvica (quando o feto está sentado), gêmeos (se o primeiro bebê não estiver de cabeça para baixo), placenta prévia (a placenta cobre parcial ou completamente o orifício interno do colo uterino, ocasionando sangramentos intensos durante o trabalho de parto), diabetes ou hipertensão arterial mal controlados. Em muitos casos, a previsão precoce da cesárea pelo médico ajuda a preparar a grávida para a cirurgia. Pode acontecer também uma indicação de emergência - inclusive em gestações que seguem saudáveis até o fim - em casos de desproporção do bebê para a bacia materna, progressão muito lenta do trabalho de parto, alterações do ritmo cardíaco do bebê, prolapso do cordão umbilical (quando ele sai para fora do útero e, ao ser comprimido pela cabeça do feto, impede o fluxo de oxigênio, podendo causar a morte do bebê) e descolamento da placenta."
Fonte: matéria publicada em www.revistacrescer.globo.com
4 - Quais as primeiras transformações no corpo de uma mulher?
"Muito se fala sobre as alterações no corpo da mulher durante uma gestação. Em um curto período, apenas nove meses, ele sofre uma série de mudanças rápidas, tanto física como psicológicas. O início da gestação se caracteriza por um processo intenso de divisão celular. Durante o percurso do embrião a caminho do útero, características do futuro bebê já estão sendo decididas como a aparência física, o sexo e possíveis doenças. Em função disto, a ginecologista e obstetra Gisela Traut Kirst recomenda gravidez planejada. "Algumas das definições de saúde do bebê já são prontas nos primeiros dias após a concepção, e as condições físicas da mãe são determinantes para isto. Por exemplo, o ácido fólico, uma vitamina capaz de proteger o bebê de doenças graves como a espinha-bífida e a anencefalia, só funciona se já estiver presente no organismo da mãe desde o momento da fusão espermatozoide com o óvulo", afirma a especialista.
As cinco primeiras semanas de uma gestação são marcadas pela mastalgia: o aumento do volume e uma sensação incomoda nas mamas. Aliás, um conjunto de desconfortos muito semelhante ao período pré-menstrual, a não ser pelo surgimento do tradicional enjôo matinal que pode acabar confirmando suspeitas de uma gravidez.
Sobre o enjoo, a médica explica que durante este período toda a região abdominal está se organizando para acomodar o útero e o embrião para os meses de gestação. Então o intestino precisa encontrar um novo lugar para ficar, o útero necessitará de espaço para se acomodar na região do baixo ventre, exatamente onde mais tarde ficará a barriga saliente da grávida."
Fonte: Trecho da entrevista publicada no site www.minhavida.com.br
5- A mãe deve sentir o bebê se mexer até o final da gestação?
"No caso de primeira gravidez, você provavelmente sentirá os primeiros movimentos entre 18 e 20 semanas. Para tentar sentir, você pode comer alguma coisa e se deitar de barriga para cima, bem parada, prestando atenção. Talvez a sensação apareça. Depois dos primeiros movimentos, que parecem asinhas de borboleta batendo, o mexe-mexe fica mais intenso e mais frequente. Conforme o bebê vai crescendo, a sensação muda, e você começa a sentir trancos e chutes, que vão ficando cada vez mais fortes. O bebê não se mexe o tempo inteiro porque, como todo mundo, tem horas em que ele só quer mesmo é descansar e dormir. Mais no finzinho da gravidez, ele passa a dormir por cerca de 45 minutos de cada vez. Pode parecer mais, porque você não necessariamente sente todos os movimentos dele.
Veja a seguir um esquema do que esperar durante a gravidez em relação aos movimentos.
32 semanas
O nível de atividade chega ao auge. Depois desta semana, você vai notar uma diminuição de movimentos, algo bastante normal devido ao menor espaço dentro do útero para ele se mexer.
Cerca de 36 semanas
O bebê pode assumir sua posição definitiva no útero, normalmente de cabeça para baixo. Isso é mais provável de ocorrer se este é seu primeiro filho, já que os músculos do seu útero e do seu abdome vão ajudá-lo a ficar no lugar. Se você já ficou grávida antes, seus músculos não serão tão firmes e o bebê pode ficar mudando de posição até a data do parto. Os principais movimentos que você vai sentir são cotoveladas, chutes e joelhadas -- às vezes dolorosos, quando acertam suas costelas.
De 36 a 40 semanas
Seu bebê vai crescendo e as cambalhotas vão ficando menos frequentes. Se ele estiver chupando o dedo e por acaso o dedo escapar da boca dele, você pode sentir movimentos rápidos da cabecinha virando de um lado para o outro em busca do dedo perdido. Nas últimas duas semanas da gravidez, os movimentos diminuem um pouco, junto com o ritmo de crescimento do bebê. Isso é absolutamente normal, mas se algo estiver preocupando você, é sempre bom conversar com o médico.
A esta altura, o bebê já deve estar acomodado na sua bacia, pronto para a jornada de vir ao mundo. A cabeça dele muitas vezes pode parecer como se um melão estivesse fazendo pressão nos músculos pélvicos, o que torna difícil o simples ato de se sentar.
Talvez fique mais fácil respirar ou comer, já que seus pulmões e seu estômago estarão menos espremidos. Se sua parede abdominal ficar bem fina, às vezes dá até para distinguir o pé do bebê.
Há momentos em que ele está dormindo e outros em que está acordado e ativo, justo quando você está tentando dormir. Esse padrão de sono da vida uterina pode acabar se mantendo nas primeiras semanas depois do nascimento, até que o bebê aprende a diferenciar o dia da noite.
Quantos chutes devo sentir por dia?
Não existe um número exato de chutes por dia para se ter certeza de que tudo vai bem, e mesmo que você resolvesse marcar para contar para o médico, os resultados não seriam precisos e poderiam causar preocupação sem necessidade.
O melhor a fazer é observar o padrão de movimentos do seu filho durante as horas ativas do dia. À medida que sua gestação progride, fica mais fácil entender o ritmo do bebê. Cada criança tem um padrão diferente de sono e atividade, mas você acaba percebendo o que é típico da sua.
Caso note alguma mudança nesse padrão, converse com seu médico o mais rápido possível.
Ainda não senti meu bebê mexer hoje. Devo ficar preocupada?
Se você estava envolvida com outras coisas, talvez não tenha percebido o movimento. Mas, para se tranquilizar, veja abaixo alguns truques para fazer seu bebê se mexer:
- Deite de lado (com uma almofada ou travesseiro debaixo da barriga) e fique parada
- Coloque as pernas para cima e relaxe; os bebê muitas vezes acabam pegando no sono com a sua movimentação e acordam quando você para
- Toque uma música ou faça um barulho inesperado
- Tome alguma coisa gelada: a mudança de temperatura pode fazer com que o bebê tente "desviar" da onda fria
Feito tudo isso, se em duas horas você não sentir absolutamente nenhum movimento, procure o obstetra.
O preferível é confiar nos seus instintos: se você acha que há motivo para estar preocupada, tente falar com o médico. Um exame rápido pode tranquilizá-la."
Fonte: http://brasil.babycenter.com/
6 - O que fazer para amenizar a cólica do bebê?
"A primeira recomendação (por mais que pareça difícil) é manter a calma. "É preciso quebrar o círculo vicioso que se estabelece: a criança tem cólica, os pais ficam nervosos, o bebê sente mais dor, gerando ansiedade crescente nos pais e assim sucessivamente", diz a pediatra Lilian dos Santos Sadeck, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, ligado à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). "O que mais funciona é o pediatra conversar bastante com o casal, passando tranquilidade e mostrando que se trata de uma questão puramente fisiológica, não de uma doença". Mas, se mesmo assim, a crise vem, que medidas tomar? "Fazer massagens circulares na barriguinha e aquecê-la com bolsa térmica ou flexionar e estender as perninhas, fazendo bicicleta, ajuda", recomenda. "O contato pele com pele também tem efeito relaxante e calmante", orienta Ruy Pupo. "A mãe ou o pai devem deixar o bebê só de fralda e colocá-lo em contato com o corpo deles". Remédios, apenas com orientação médica."
Fonte: http://bebe.abril.com.br/
7 - Chupeta - devo ou não oferecer ao bebê?
Faço parte da turma "contra chupeta". Então nessa resposta não serei imparcial. Encontrei esse texto na internet e achei bem propício para responder a esta pergunta. Mas, como em tudo na vida tem um porém, caso caia na tentação de dar a chupeta ao baby, sem estresse, que seja uma atitude tomada com consciência, que é o mais importante.
Vamos lá, 15 motivos para não dar a chupeta ao bebê:
"1 - A chupeta causa má respiração. Favorece a respiração bucal e dificulta a respiração nasal; Ela ensina o bebê a respirar errado e isso traz distúrbios a curto, médio e longo prazos.
2 - Prejudicando a respiração nasal e favorecendo a respiração oral, o sono é prejudicado. Fica mais agitado e menos profundo - incluindo alteração de postura, ronco e outros distúrbios que se apresentam.
3 - A arcada dentária fica severamente prejudicada. Compromete, além da apresentação estética dos dentinhos, a mordida - que poderá ficar mais aberta ou também "cruzada".
4 - Se prejudica a arcada e a mordida, o mastigar e engolir também ficam prejudicados. Isso também trará uma má educação alimentar.
4 - Pela alteração na arcada, a fala fica comprometida.
5 - Devido a essa alteração na dentição e devido ao uso incorreto da musculatura facial, um crescimento ósseo desarmonioso é estimulado e isso causa modificações faciais.
6 - A chupeta causa flacidez da bochecha, dos lábios, da língua e da musculatura da face. O bebê tende a ficar mais tempo com a boca aberta e exposta.
7 - A chupeta favorece o desmame precoce pois altera o posicionamento da boca em relação ao seio, uma vez que a troca de bicos cause confusão. Um bebê que recuse o peito está mais exposto a doenças do trato respiratório, a alergias e a várias outras doenças.
8 - A chupeta favorece o desmame precoce pois altera os efeitos do reflexo, distribuindo força maior ou menor na sucção, causando eventuais vômitos e engasgos para o bebê, ou, no caso mais comum de sucção enfraquecida, alimentação insuficiente. (A mãe também pode desenvolver dor ao amamentar, o que também contribui para o desmame).
9 - A chupeta causa, além do comprometimento da fala já citado, o atraso no desenvolvimento da fala. Ao invés de expressar-se para ser ouvida e para aprender a se comunicar, lá está a criança com a boca "tampada".
10 - A chupeta é um instrumento que acalma os pais, não o bebê. Ela serve para satisfazer a necessidade de silêncio dos adultos e não resolve a angústia do choro da criança. Em outras palavras: Ela não é facilitadora do vínculo afetivo e prejudica a interação e o (re)conhecimento da família diante das necessidades do bebê.
11 - Durante o primeiro ano de vida, o bebê passa por uma fase de desenvolvimento que a psicanálise denomina "fase oral". Durante esse período, os bebês experimentam o mundo. Texturas, sabores, formatos. A amamentação é a fonte de satisfação de um bebê. Ele nasce com o reflexo de sucção e aprende que é pela boca que pode obter satisfação. Então ele passa a experimentar objetos, formas, pele, partes do próprio corpo. Um bebê que use chupeta é privado de boa parte dessa fase de descobertas. Bebês com frustrações na fase oral têm maiores chances de desenvolver hábitos nocivos no futuro, como o de mascar chicletes, chupar dedo, comer exageradamente e fumar.
12 - A chupeta é uma grande fonte de fungos e bactérias. Favorece cáries precoces e expõe o bebê a doenças.
13 - A chupeta pode provocar irreversíveis alterações no céu da boca.
14 - A chupeta causa dependência física e psicológica.
15 - Usar chupeta é feio!"
Fonte: texto de Mah Araújo - http://mamae-moderna.blogspot.com.br/
8 - O bebê pode tomar chá nos primeiros dias/semanas de vida? O chá ajuda a aliviar a cólica?
"Quando o recém-nascido se contorce de cólicas, que mãe não pensa em acudi-lo com um chazinho de erva-doce? Antes de apelar para a chuquinha com a finalidade de acalmar o berreiro do seu pequenino, converse com o pediatra. "Quando o bebê recebe aleitamento materno exclusivo, recomendado até os 6 meses de idade, nada mais deve ser oferecido a ele. Além disso, não há qualquer comprovação de que os chás diminuem as cólicas", afirma Sylvio Renan Monteiro de Barros, pediatra de São Paulo. Os chás, portanto, só deverão entrar em cena no momento em que o cardápio se tornar diversificado por ordem médica. "Quando o bebê recebe leite materno e outros alimentos, como frutas e sopinhas, líquidos devem ser oferecidos, principalmente nos períodos de muito calor ou de tempo seco, para se evitar desidratação", avisa o especialista. Porém, a bebida número 1 dos pequenos deve ser, simplesmente, água pura. Vez ou outra, você pode dar ao seu filho um chá em temperatura ambiente para hidratá-lo. Ofereça-o sem ser adoçado e - atenção! - servido às colheradas (use uma colherinha pequena), para evitar que ele tome gosto pela mamadeira e passe a recusar o peito. A não adição de açúcar protege contra as cáries e os gases, e impede que a criança fique viciada no sabor doce desde muito cedo."
Fonte: http://bebe.abril.com.br/
9 - Depois de quantos meses o bebê pode viajar?
"A idade recomendada para o bebê viajar de avião ou de carro é de no mínimo 3 meses. Esta recomendação se deve ao conforto do bebê, dos pais e dos companheiros de viagem, pois antes desta idade o bebê apesar de passar mais horas dormindo, quando está acordado chora muito devido às cólicas, porque tem fome ou porque tem a fralda suja.
Cuidados para o bebê viajar no carro - Quando viajar com o bebê de carro, é importante que ele fique sempre dentro da sua cadeirinha especial para o carro, de acordo com a sua idade ou peso. Enquanto o bebê estiver com suas necessidades fisiológicas satisfeitas a viagem é tranquila e ele não dá trabalho. No entanto viagens longas são mais cansativas e ele pode ficar irritado e chorar, aparentemente sem motivo. Numa viagem de carro é importante verificar a temperatura do carro e não deixar as crianças expostas ao sol. Uma boa dica é colocar um pára-sol na janela do carro e sempre oferecer pequenos goles de água para a criança beber. Se for preciso estacionar, não deixe o bebê ou a criança no carro sozinha, nem mesmo se a janela estiver um pouquinho aberta.
Cuidados para o bebê viajar no avião - Quando viajar com um bebê num avião é importante tomar um cuidado especial no momento em que o avião estiver subindo e descendo, pois a pressão nos tímpanos, causa muita dor de ouvido e ode até mesmo ser prejudicial à audição do bebê. Neste caso, faça com que o bebê esteja sempre sugando algo. Uma boa opção é dar a mamadeira ou o peito, durante a decolagem e a aterrizagem do avião. Se a vigem for longa, prefira viajar a noite, assim o bebê dorme mais horas seguidas e há menos incômodos. Alguns pais preferem vôos com escalas, para que possam esticar as pernas e para que as crianças maiores gastem um pouco de energia ficando mais quietas durante o vôo.
Dicas para viajar com bebês e crianças
Algumas dicas úteis para viajar com bebês e crianças são:
- Levar remédios para febre e dor, pois pode ser necessário;
- Verificar toda a segurança do bebê ou da criança e se a cadeirinha do carro ou o bebê conforto está posicionado corretamente e cumpre todas as normas de segurança;
- Levar uma muda de roupa extra, caso seja preciso trocar;
- Certificar-se de que está levando tudo o que a bebê e a criança precisa para ficar calma, como chupeta, fraldas e o brinquedo preferido;
- Não oferecer comidas muito pesadas ou gordurosas para as crianças;
- Ter sempre água, bolas de algodão e lenços umedecidos por perto;
- Levar brinquedos e jogos para distrair o bebê ou a criança durante a viagem;
- Levar um brinquedo novo para o bebê ou para a criança, pois estes prendem mais a atenção;
- Verificar a possibilidade deles jogarem jogos eletrônicos ou assistirem desenhos animados num DVD portátil.
Uma outra dica é perguntar ao pediatra se o bebê ou a criança podem tomar algum chá com efeito calmante como os de valeriana ou camomila para mantê-la mais calma e tranquila durante a viagem."
Fonte: http://www.tuasaude.com/
10 - Qual a melhor opção para o bebê após o término da licença maternidade da mãe: creche ou babá?
"A licença-maternidade está acabando, logo você precisará retornar ao trabalho e aquele velho dilema ainda paira no ar... Quem vai cuidar do bebê? A melhor opção seria poder contar com a avó ou um parente próximo, mas isso nem sempre é possível. Muitas vezes, esse parente mora longe, não tem mais energia ou não está mais presente. Resta escolher entre contratar uma babá ou levar o pequeno à creche. Não é uma escolha fácil, e não existe uma resposta definitiva: você deve analisar suas opções para decidir qual delas melhor se adapta à sua realidade.
Por que escolher a babá?
“A vantagem da babá é que você pode treiná-la e orientá-la sobre como quer que seu filho seja educado. é preciso sempre fiscalizar para ter certeza de que ela esteja cuidando bem da criança. Uma desvantagem é que ela pode faltar e deixar todos na mão, e o ideal é ter um plano alternativo caso isso ocorra”, opina Jorge Huberman, pediatra no Hospital Albert Einstein e no Instituto Saúde Plena, em São Paulo.
Ele alerta que a escolha da babá deve ser minuciosa. “A mãe deve buscar referências profissionais e pessoais. O ideal é contratá-la antes de reiniciar as atividades no trabalho, para que possa acompanhar o bebê por alguns dias sob o cuidado dessa pessoa. A criança estará se desenvolvendo e crescendo dentro da casa, com os seus brinquedos, no seu ambiente familiar”, orienta o pediatra. No primeiro ano de vida, o sistema imunológico dela ainda não está bem formado, em casa ela estará mais protegida das viroses. A partir do segundo ano, já estará mais preparada para enfrentar o convívio com outras crianças.
Por que escolher a creche?
A creche também tem suas vantagens. “As creches ou berçários contam com profissionais treinados para dar o estímulo correto a cada faixa etária.” O pediatra explica que esses profissionais não só cuidarão do bebê, como da educação dele. “Eles são orientados quanto aos cuidados essenciais à saúde, como higienização, alimentação e descanso, tanto para a necessidade do estímulo quanto para o aprendizado e a socialização. As atividades ocorrem em interação entre o bebê e o educador e entre o pequeno e outras crianças. Além disso, o nenê não corre o risco de sofrer maus-tratos porque todos os empregados estão sob a constante fiscalização dos órgãos públicos”, diz Jorge.
O pediatra explica que a maior desvantagem é que, justamente por esse contato maior com as outras crianças, os bebês que passam a frequentar o berçário cedo ficam mais sujeitos a viroses e outras doenças contagiosas. “Mas esse quadro tende a amenizar à medida que a criança vai adquirindo imunidade.”
Mais algumas dicas - Seja qual for sua opção, fique atenta a alguns detalhes importantes na hora de contratar os serviços da babá ou do berçário.
“Se for optar pela babá, escolha uma pessoa carinhosa, com experiência, e veja se o seu filho gosta dela e se aproxima sem que ela precise chamá-lo. A higiene é muito importante, além das referências. Opte por profissionais com cursos específicos para essa área. Hoje já existem profissionais formados em faculdades e treinados para estar com crianças na ausência da mãe, são educadores e estimuladores, um pouco diferentes de babás”, orienta o doutor.
Já se preferir a creche, observe estes fatores. “A creche deve contar com profissionais formados e preparados para trabalhar com crianças. As pessoas devem ser treinadas e alegres. O ambiente deve ser limpo, amplo, com uma pessoa cuidando de, no máximo, três crianças. O ideal é que seja localizada perto de casa ou do trabalho dos pais”, finaliza o médico."
Fonte: http://www.atmosferafeminina.com.br