quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

AMOR DE TIA - E vou ser tia novamente!

E aí acabo de me dar conta que vou ser tia mais uma vez. E que vou voltar a sentir aquele cheirinho gostoso que só os bebês tem. E voltar a conviver com fraldas pelo caminho. E vez ou outra, terei o prazer de ver uma recém-nascida tomar banho de banheira. E aí acaba de passar um filme na minha cabeça. E, imediatamente, quando olho para os meus "bebês" de anos atrás vem um frio na barriga: meu Deus, como a vida é mágica! Pensar que esses dois moleques cheios de vida, que hoje conversam sobre os assuntos mais variados possíveis, correm de um lado para o outro, tem amigos e uma vida sociável relativamente agitada foram bebês um dia. Como o tempo passou! Mas ainda parece que foi ontem. E as vezes acho que realmente foi ontem... 


Fui tia pela primeira vez aos 14 anos. A responsável por me dar esse título tão cedo foi uma garotinha linda, serelepe, levada da breca e talvez a mais tagarela que já vi: Juliana. Foi gostoso crescer e vê-la crescer também. Não me sentia tia. A idade não permitia isso. Era como uma irmãzinha mais nova. Que pentelhava quando estava por perto. Que alegrava nossas tardes de domingo. E que falava... ah como a Juju falava. O bom de ser tia cedo é poder curtir esse crescimento tão de perto. Aquela menininha tagarela cresceu e hoje é uma moça, adivinhe? Tagarela! Que acaba de se formar em... adivinhe? Comunicação! Orgulho da tia. Uma mulher linda, cheia de vida e dona de um carisma apaixonante. 



Aos 18 fui presenteada com a segunda sobrinha. Para quem teve só irmãos e sempre quis ter uma irmã ganhar duas sobrinhas foi um presente. Com a Stephanie foi diferente. A adolescente de 14 anos já tinha se transformado numa mulher. E o papel de tia (acho) que já tinha sido incorporado nesse ser. Tive ainda o privilégio de conviver muito com a Stephanie no dia a dia. Férias de janeiro e julho ela passava na casa da avó. E, como eu ainda era solteira, contava as horas para sair do trabalho só pra brincar com a boneca. Sim, Stephanie era minha bonequinha. Meio sobrinha, meio filhinha, meio a irmãzinha que nunca tive. Cada vez que ela ia embora as lágrimas escorriam... dos olhos dela e dos meus. Era apego demais da conta. É um laço forte de amor pra vida toda.  



A geração das meninas da família resolveu dar uma trégua. Nos últimos 11 anos vários meninos invadiram a família. Filhos dos meus primos, todos moleques, começou então a geração "furacão". Bonecas, laços e rendinhas sumiram do mapa! Fomos contaminados pelo jeito moleque de ser onde sempre tem uma bola de futebol, um novo game de corrida, uma lutinha improvisada no meio da sala. Descobrimos o quão gostoso é também o universo dos meninos. Livres, leves e soltos eles nos fizeram descobrir uma maternidade apaixonante, sem tantos fru frus, mas igualmente feliz e alegre. 



Aí quando eu estava completamente mergulhada no universo blue chega uma notícia de saltitar o coração: vou ser tia de novo. E, adivinhe? Sim, de uma nova menina! Nasci pra ser mãe de menino e tia de menina! Meus três irmãos cada um com sua menininha. Agora é a vez da Brunna!  A Brunninha vem numa fase completamente nova. A tia agora sim tem idade para tia! Ela chega em um momento em que os meus filhos cresceram e estava começando a bater aquela saudade de sentir um cheirinho e baby no ar. 


Hoje é o dia da Brunna. Hoje é o dia do nosso primeiro encontro fora da barriga. Rafael é o que demonstra mais ansiedade por aqui. Fala da "Buninha", assim mesmo, sem o "r", o tempo todo. Está curioso. Garante que vai ajudar a cuidar da pequena e, mais pra frente, ensiná-la a jogar futebol! Segura o furacão! 

Brunna que você chegue entre nós com muita paz, tranquilidade e saúde. Que sua vida seja repleta de motivos para sorrir. Assim como sua chegada já está trazendo tanta felicidade ao nosso redor. Marisa e Altair parabéns pela filha! Que Deus ilumine essa nova família que acaba de nascer! 


  
Matheus, Brunna (na barriga) e Rafael: última
foto deles com ela ainda na barriga! 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

VOLTA ÀS AULAS - Confesso: Eu gosto dos filhos de férias!

Dizem por aí que o primeiro dia de VOLTA ÀS AULAS do filho é também o primeiro dia de FÉRIAS da mãe. Não vou mentir. Criança dentro de casa em tempo integral cansa. Eles não param um minuto. A "pilha" está novinha. Dá-lhe criatividade, disponibilidade e energia para entretê-los e acompanhá-los nessa aventura chamada férias. Mas preciso confessar uma coisa. Toda vez que o ano letivo começa sinto um grande vazio. A casa fica um silêncio! Eu ganho um tempo, que não tinha quando eles estavam por perto. E olha que tempo aqui é uma palavra cada vez mais escassa... E, sim, bate saudade. Pode até parecer estranho (mas levando em conta que mãe é um bicho estranho, tudo fica normal!), mas gosto dos meus filhos de férias! 

Gosto de vê-los acordar sem pressa, sem relógio, sem neura. Gosto de não ter rotina, de não ter tarefas, de não ter tantos afazeres fora de casa. Gosto de poder vê-los de pijama andando pela casa sem a preocupação de ter que trocar de roupa para seguir para mais um compromisso. Gosto de poder atender um pedido deles para deitar por alguns minutos ao seu lado e ficar jogando conversa fora sem pressa de levantar. Gosto de passear, descobrir novos lugares, conhecer novos espaços, mas também gosto muito de não fazer nada, vê-los andar descalços pela casa, jogar bola na quadra, saborear cada gargalhada por uma bobagem qualquer que aconteceu ao nosso redor. E gosto mesmo quando sei que preciso conciliar as férias deles com os meus afazeres de trabalho, afinal, quem está de férias é o filho, não a mãe. 

Semana passada um amigo perguntou para o Matheus se ele estava com saudades da escola e ele disse que não. Perguntei por que não, e ele respondeu prontamente. "As férias estão boas demais, mãe! Sinto falta dos amigos, mas cada coisa tem seu tempo. Não é assim que você diz?". Bingo! É assim mesmo. Estudar é maravilhoso! Aprender, descobrir, conhecer, explorar, mergulhar em novos conhecimentos é tudo de bom. Mas aprender a descansar, a relaxar, a esvaziar a mente também é. É claro que ninguém ficou totalmente longe das letras, dos livros, dos números e nem de todos os amigos (muitos deles encontramos nas férias). Afinal, isso tudo faz parte do nosso cotidiano. Mas tudo sem cobranças, sem obrigações, de uma forma leve e divertida. Até porque nos passeios que fizemos ou nos momentos em que ficamos em casa a informação e o conhecimento nunca deixaram de existir. 

A correria do dia a dia e os muitos afazeres as vezes nos distancia de quem está mais perto de nós. E é justamente nesse período de férias, que conseguimos apreciar de fato coisas pequenas, observar os mínimos detalhes, hábitos, manias, dar e receber, trocar! 

Hoje foi o dia do Matheus voltar à escola. Quarta-feira será a vez do Rafa. E assim a vida vai entrando no trilho e seguindo seu caminho novamente. E qual o próximo destino? Ah, viver cada dia intensamente, mas, claro olhando lá adiante, até as próximas férias! Férias de julho estamos de olho em você! 

Mãe e filhos: o prazer de ficar juntinhos! 





sábado, 24 de janeiro de 2015

VOLTA ÀS AULAS - Depoimento de uma mãe sobre a adaptação de sua filha na escola

As férias estão chegando ao fim! E na próxima segunda-feira algumas escolas já retomam as aulas. As sensações são diversas. Tem mãe (e pai) que não vê a hora das aulas voltarem, assim terão algumas "horas de sossego". Tem outros que acabam se acostumando tanto com os pequenos em casa, que sentem falta da "bagunça" durante o dia. Tem criança que não vê a hora de reencontrar os amigos e voltar à rotina escolar. Tem outros que gostariam que as férias continuassem por mais alguns dias... O fato é agora é hora de retomar as atividades escolares, conhecer a nova professora, a nova sala de aula, para alguns, até o novo colégio, reencontrar velhos amigos e, quem sabe, amigos novos que surgirão pelo caminho. Mas e para quem está começando agora na escola? A ansiedade e expectativa é grande. Tanto dos pais, quanto dos pequenos. Será que a adaptação será tranquila? Será que o filho (a) vai gostar do ambiente escolar? Será que fiz a escolha certa? São muitas dúvidas e questionamentos, que surgem nessa hora. E não tem como evitar esse momento de apreensão. Pesquisar vários colégios, conhecer a metodologia de ensino, sentir-se segura com profissionais e a estrutura oferecida são pontos importantes. E, chegada a hora, é viver um dia de cada vez sempre observando o retorno que a criança traz para casa. 

Abaixo o relato emocionante de uma mãe, que sentiu na pele o que é uma adaptação escolar difícil, mas que hoje, passados dois anos, reconhece que a filha é feliz na escola. 

"O primeiro contato da Eloísa com a escola eu já imaginava que seria difícil devido ao apego que ela tinha comigo e à insegurança que sentia perto de pessoas desconhecidas. Para minha surpresa, o primeiro dia de aula foi tranquilo. Ela tinha, na época, 2 anos e 6 meses e ficou entusiasmada com o uniforme, a mochila e quando percebeu que estava vestida igual às outras crianças do colégio ficou muito feliz. Então fomos até a sala de aula e, quando ela sentou com os amiguinhos para brincar, a professora pediu que eu me retirasse sem ser percebida. Segui a orientação e fui para a área reservada para pais de crianças em fase de adaptação. Passados cerca de 40 minutos começa a choradeira. Eu escutava de onde estava, sabia que era ela, mas ninguém vinha me buscar. Os gritos foram aumentando e 30 minutos depois eu não aguentei e fui espontaneamente até lá. Quando ela me viu foi um desespero e o resultado disso foi a recusa progressiva pela escola. O desespero dela foi tanto que no quinto dia de aula, mesmo sendo dia de festa a fantasia, ela não parou de chorar. Nos poucos momentos em que ela parava, ficava apenas no canto com sua bonequinha completamente isolada do grupo. Procurei a coordenação do colégio, que não me deu nenhum respaldo. Apenas disseram que se eu quisesse tirá-la do colégio e colocá-la mais adiante seria melhor, pois assim ela já estaria mais madura. 

Isso me rendeu um trabalho enorme com ela, que já não dormia direito e não se afastava de mim nem por um instante. Ela chegava a abrir mão de brincar em festas para ficar grudada em mim. Resultado: tratamento psicológico onde fui orientada a procurar uma escola pequena e com uma adaptação mais personalizada. Hoje, acredito que o fato de eu ter saído e a deixado na sala sem avisar gerou uma insegurança muito grande. O colégio também não soube lidar com a situação e acabou não ganhando a confiança dela. 

Passado um ano, lá fomos nós procurar um novo colégio para a minha filha. E, o pior, preocupados em imaginar como seria a nova adaptação. A escola atual foi escolhida simplesmente por ter sido a única que se propôs a ouvir a minha estoria e por ter permitido um processo de adaptação mais personalizado. À princípio convidaram ela para participar do curso de férias de forma gratuita para ela ir se familiarizando com o ambiente e com os novos amigos e tudo isso sempre acompanhada por mim. Mesmo assim não foi fácil. Ela chorava e não queria se afastar de mim em instante algum. Foi um trabalho de formiguinha. A escola percebeu que o desespero dela era maior do que o das outras crianças e orientaram a gente a mudá-la para o período da manhã, que tinha a turma com um perfil parecido com o dela. Mesmo assim, depois de uns 20 dias na escola, o choro continuava, mesmo comigo por perto. Aos poucos, eu e a escola, percebemos que ela estava adaptada, mas que fazia um pouco de manha para não se "desgrudar" da mãe. Eu, a professora, coordenadora e até a psicóloga na época achamos que ela estava preparada para o tal tratamento de choque, ou seja, para ficar na escola sem a minha presença. Ela sabia que a partir daquele dia teria que se despedir de mim no portão do colégio. Claro, que não foi fácil. Chorou muito, grudou em mim, berrou e chegou até a vomitar. Mesmo assim fomos firmes e ela entrou. Alguns minutos depois uma funcionária da escola veio lá fora pedir a minha bolsa para mostrar pra ela que eu estava lá, do lado de fora, esperando por ela. Por sua vez, trouxeram um vídeo para me mostrar que ela estava brincando com os amiguinhos sem chorar. E isso também me tranquilizou. Esse "novo" processo de adaptação levou uns três meses para que ela conseguisse finalmente entrar na escola sem chorar. 

Descobri que "cada caso é um caso" e no meu caso foi indispensável uma adaptação especial. A Eloísa tinha o que chamamos de pavor da escola. Ela tremia, suava frio e ficava pálida quando entrava no ambiente escolar. E esse colégio foi o único que me permitiu ess adaptação gradativa onde até o pediatra já havia proposto, mas o primeiro colégio não aceitou alegando que atrapalharia o andamento da turma. Tanto para mim, quanto para a Eloísa foi ótimo. Pudemos nos adaptar em doses homeopáticas, pois a minha confiança foi ficando cada vez maior vendo o andamento da escola. E mesmo tendo que passar pelo tal "tratamento de choque", foi só quando eu pude perceber que ela já tinha criado um grande vínculo afetivo com as professoras e com todos os colegas. Ela já conhecia aq uelas pessoas, já convivia com eles diariamente e pode se adaptar no tempo dela. 

As férias de julho foi um divisor de águas. Tive receio de que o tempo fora da escola atrapalhasse novamente a relação dela com o colégio. Mas ela voltou normalmente, sem estresse e tranquila. Foi a prova de que ela realmente estava adaptada e feliz com o ambiente escolar. 

Não sabemos como será esse ano. Penso que será menos traumático do que antes, afinal o ambiente é familiar, os amigos e funcionários também. Ela está feliz e diz que quer voltar, principalmente para usar a mochila nova de princesa que ganhou. Diz também que está sentindo saudades dos amigos. Mas só resta aguardar para saber como será de fato. 

Disso tudo ficou uma lição para mim. Se perceber que seu filho tem o mínimo de insegurança diante dos professores e do ambiente escolar não deixem eles na base do choque não. Acompanhe de perto e faça a adaptação até que perceba que a insegurança sumiu e ficou apenas uma birra (se ficar). Percebo que se na primeira escola tivessem feito isso, com certeza em duas ou três semanas ela estaria familiarizada e não teria tido tantos traumas e sofrimento. Não foi fácil. Exigiu muita paciência nossa (pai e mãe) e principalmente da escola, que não desistiu de ajudá-la. Na época eu li muito, muito mesmo sobre esse assunto e escutei inúmeros profissionais da área como pediatra, pedagogos e psicólogas. Cada um defende uma tese. Tem os que acreditam que tem que deixar a criança chorar no primeiro dia e tem aqueles que defendem a ideia da adaptação progressiva. Eu senti na pele que a adaptação é algo individual e que deve ser voltada para cada criança individualmente. Cada caso é um caso. 

O ponto principal que ganhou a minha confiança e a da Eloísa nesse colégio foi o fato de não existir uma receita pronta para todas as crianças, pois percebi que eles respeitam a diferença e a individualidade da criança. Tanto no processo de adaptação, quanto nas atividades ao longo do ano como apresentações de teatro e festas de fim de ano. Esse tratamento personalizado fez toda a diferença para ela se adaptar e aceitar ficar ali. 

Confesso que eu mesma já não acreditava mais que tudo entraria nos eixos. Mas com muita paciência, finalmente, a minha filha se adaptou à rotina escolar. Hoje ela já escreve o próprio nome sozinha e se sociabiliza muito mais facilmente com adultos e crianças. É uma criança muito feliz! Não foi nada fácil. Mas o pior já passou! 



Depoimento de Eliane Fortunato, fisioterapeuta e mãe de Eloisa Fortunato Corchesck, de 4 anos. 



Eliane e Eloísa: juntas venceram a
adaptação na escola! 

sábado, 17 de janeiro de 2015

VOLTA ÀS AULAS - Desculpem os consumistas, mas é possível sim economizar com a lista de material escolar!

Os consumistas que me desculpem, mas é possível sim economizar (e muito) com a lista de material escolar das crianças. 

Ok. Concordo que tem escola que exagera e algumas até chegam a pedir itens desnecessários na lista. Concordo também que dá pra fazer economia na hora da compra, optando por itens mais em conta, tentar fugir dos famosos personagens, que as crianças tanto adoram e que levam os preços lá pro alto. Mas os donos de papelarias que me perdoem: não consigo entender porque ainda tem tanta gente que compra absolutamente tudo novo quando o ano se inicia. Fico me perguntando para onde vão os lápis de cor, borrachas, apontadores, mochilas e tudo o que mais que ainda sobreviveu ao ano anterior e que poderia ser utilizado por mais um tempinho.  

Enfim, cada cabeça uma sentença. Mas por aqui a regra é o bom senso. Tá em perfeito estado, usa de novo. Mochila sujou, lava. Lápis que sobrou, fica de novo no estojo. E o estojo? Se não rasgou e nem estragou, vai o mesmo. Nada que um bom banho não dê a ele uma cara de novo! E hoje foi dia de estojos, mochilas e lancheiras tomar banho por aqui. E o resultado? Ficaram novinhos em folha! E, acreditem, meninos felizes e nada frustrados. Porque educação financeira se aprende desde cedo. Dinheiro não nasce em árvore e como fazer um pequeno cidadão entender isso se a mãe não resiste a uma novidade que acaba de ser lançada no mercado? É bom pensar. 

Hoje foi dia de reunir tudo o que sobrou do ano passado e fazer uma espécie de triagem. Tudo antes, é claro, de ir para a papelaria com a lista de material desse ano. Testamos as canetinhas hidrográficas (e descobrimos que todas! todas as canetinhas do Matheus estavam ótimas!), apontamos os lápis que estavam praticamente inteiros, checamos se a tesoura está em condições de "aguentar" mais um ano com eles! Borrachas, avental de pintura,  pastas com trilho, caixa organizadora e uma infinidade de itens que apenas receberão uma nova etiqueta com a série que eles irão cursar em 2015. 

Por alto cheguei à conclusão que dos quase 40 itens de cada lista (temos duas listas por aqui; uma de cada filho) vou precisar comprar menos da metade de cada um. E isso não é ser pão dura, é ser racional. 

E, na hora de ir às compras do que realmente é necessário, vale as dicas de sempre: pesquisar preços (existe sim uma oscilação entre uma loja e outra); não levar os filhos para a compra, quando for possível (eles sempre querem os produtos dos personagens favoritos, que, em geral, são mais caros!); e, quando possível, se reúna com outros pais para compras coletivas no atacado, pois costuma valer a pena. 

Procon-SP

A orientação do Procon-SP sobre listas de materiais escolares é a seguinte: 

- A escola só poderá requerer os materiais utilizados nas atividades pedagógicas diárias do aluno (folha de sulfite, papel dobradura, tinta guache, lápis, caneta, borracha, etc), em quantidade coerente com as atividades praticadas pela mesma, sem restrição de marca.
 
- Não pode ser incluso na lista, materiais de uso comum (produtos de higiene, limpeza, atividade de laboratório, etc), bem como os utilizados na área administrativa. A prática, além de abusiva, nos termos do artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor, é proibida, como dispõe o parágrafo 7º do artigo 1º da Lei 9.870/99:

- "Será nula cláusula contratual que obrigue o contratante ao pagamento adicional ou ao fornecimento de qualquer material escolar de uso coletivo dos estudantes ou da instituição, necessário à prestação dos serviços educacionais contratados, devendo os custos correspondentes ser sempre considerados nos cálculos do valor das anuidades ou das semestralidades escolares".
 
- A lista de material escolar deverá ser disponibilizada para que o consumidor tenha a liberdade de pesquisar preços e marcas dos materiais solicitados. Desta forma, a escola não poderá exigir que o mesmo adquira o material escolar em seu estabelecimento.

Para mais informações, o site do Procon-SP é: http://www.procon.sp.gov.br/texto.asp?id=724
 

Na foto abaixo veja como a mesa de casa ficou bem "cheinha" só com os itens que vamos reutilizar esse ano. Fica a dica! 




quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

PARQUE O MUNDO DA XUXA - Crianças e adultos brincam juntos!

Na entrada do Vale do Sol. A brincadeira já começa com
uma rede grandona para ser escalada! Sem preguiça
para ser feliz! 
Antes que me perguntem, sim, eu gosto de brincar! Não, em nenhum momento isso para mim é uma obrigação. Ah, e, sim, eu tive infância! E minha família toda gosta de brincar. Do pai ao filho caçula, nos divertimos juntos, rimos das situações engraçadas que passamos, comemoramos quando alguém consegue atingir um novo objetivo e curtimos muito, muito cada momento juntos. 

No domingo passado fomos ao parque O Mundo da Xuxa. Foi a quarta vez do Matheus e a segunda do Rafa. Mas o caçula não lembrava mais do parque, que ele havia ido com apenas dois aninhos. Logo na entrada, os olhinhos dele brilharam. "Eu já vim aqui mãe? Eu não lembro! Uau, que grandão!", dizia ele com uma vontade louca, estampada na cara, de explorar o espaço todo. E assim, nesse clima de animação, começamos nossa aventura. 

O tempo quente deu uma judiada. Mesmo com ar condicionado ligado, o calorão de mais de 35 graus lá fora incomodou um pouco lá dentro. Mas nada que atrapalhasse nosso programa. Primeira parada, parede de escalada. Sobe uma, sobe duas, sobe três vezes. Resultado? Meninos ensopados e realizados, afinal ambos conseguiram chegar na tal tomada que fica lá no alto e acender a luz, que simboliza mais ou menos um "missão cumprida". Bora pro carrinho que bate. Matheus, feliz da vida, porque podia "pilotar" seu próprio carrinho. Rafa ainda precisava ir de carona, mas não menos feliz que o irmão. E corre daqui, bate dali, persegue o pai, desvia da mãe e o estoque de risadas e bom astral estava aumentando. 

Mas a vontade deles desde a hora que chegamos era ir para o Bosque dos Duendes, um barquinho em forma de tronco de árvore que, por fim, cai em uma queda refrescante na água. E com aquele calor de domingo, a vontade era de que o barco jogasse muita água em nós. Então, desejo realizado. Esse era o único brinquedo naquele dia que tinha um pouco mais de fila. Por motivos óbvios. Todo mundo queria refresco! Os demais estavam super tranquilos, pouquíssimas filas, mesmo em se tratando de um domingo de janeiro! Aliás essa é uma informação curiosa. Perguntei a alguns monitores sobre a relativa tranquilidade do parque e eles confirmaram que esse mês é mais tranquilo (provavelmente o calor leve o pessoal para as praias e os clubes). Eu mesma já estive no parque em outras épocas do ano, que estava bem mais cheio. Vale a pena visitá-lo nessa época, levando esse quesito em consideração. 

Mamãe de prisioneira entre os blocos de montar!
Depois do "banho", de leve, seguimos para o Vale do Sol, que em muito lembra aqueles "brinquedões" presentes em casas de festas infantis. O espaço é gigante e possui um circuito de atividades que propõe escaladas, subidas, descidas, pontes de madeira, túneis e tudo o que você imaginar. O melhor é que tudo é grandão, ou seja, papais e mamães não tem desculpa para não entrar na farra. Além de muita diversão, dá para queimar umas boas calorias nesse sobe e desce, que a molecada tira de letra e os adultos nem tanto. A prova de que o brinquedo é um baita exercício é a dor nas pernas que eu tive que conviver na segunda-feira! Delícia! 

E não para por aí. Tem trenzinho, carrinhos que circulam por um trilho, um espaço exclusivo para crianças com até 1,30, montanha russa, cine 3D e por aí vai. Diversão para todos os gostos e perfis. Os meus meninos adoraram. E como estava tranquilo conseguimos ir mais de uma vez nos brinquedos favoritos. Valeu muito a pena. O dia passou e deixou uma sensação gostosa de energia recarregada. Fica a dica! 




A família reunida do tal barquinho
que cai na água! 





Serviço: 


Parque O Mundo da Xuxa - Shopping SP Market - Av. das Nações Unidas, 22.540, Jurubatuba! Informações no site: http://www.omundodaxuxa.com.br/


sábado, 10 de janeiro de 2015

KIDZANIA - Fomos conhecer o novo parque de São Paulo.



Repórter e fotógrafo: tirando onda de
jornalistas, a profissão da mamãe! 
Visitamos o famoso parque que acaba de ser inaugurado em São Paulo (no mesmo local onde há alguns anos existia o Parque da Turma da Mônica, no Shopping Eldorado), o KidZania. A curiosidade em conhecer de pertinho o espaço era grande. Em parte, pelas opiniões controversas que envolvem o parque. Enquanto uns se dizem maravilhados com a experiência, outros criticam o fato de tudo ser patrocinado e assim as crianças ficarem expostas a todo marketing das grandes empresas ligadas ao parque. Então, fomos conferir pessoalmente! 

O primeiro KidZania foi inaugurado em Santa Fé, no México, em 1999. Na América do Sul, o primeiro parque do grupo surgiu em 2012, em Santiago, no Chile. A proposta do parque é o EDUTENIMENTO (educação com entretenimento) onde as crianças brincam de "ser adultos", ou seja, executam várias atividades profissionais como bombeiro, policial, jornalista e médico, por exemplo, sempre com uma boa dose de diversão. As atividades são totalmente "mão na massa" e acompanhadas sempre por monitores que orientam cada atividade. 
Policiais fazendo a ronda pela mini cidade! 


Logo na entrada do parque os visitantes fazem o check-in no balcão de uma companhia aérea. O parque é aberto para adultos e crianças de todas as idades, entretanto, a grande maioria das atividades é focada no público entre 4 e 14 anos. No nosso caso, ok, os meus filhos tem 4 e 8 anos então estavam super "entrosados" com as atividades propostas. Muitas delas eles conseguiram brincar juntos, mas em algumas era permitido apenas a partir dos 6 anos ou era necessário ser alfabetizado. Nessas situações, eles se separavam, o que foi administrado com tranquilidade pelos dois. Ainda na entrada todos recebem um relógio de identificação que guarda os dados cadastrais da criança e cada "pequeno cidadão" recebe um cheque no valor de 50 kidzoos, a moeda local, para utilizar durante a permanência no parque. Esse cheque deve ser "descontado" na agência bancária do parque e, com dinheiro (de mentirinha!) em mãos começa a brincadeira. 



Na prática o parque funciona como na vida real: a criança trabalha para "ganhar" kidzoos e gasta seu dinheiro com brincadeiras. Na teoria pode parecer um tanto pesado falar em criança trabalhando. Mas na prática tudo não passa de uma grande diversão. As atividades que mais chamaram a atenção dos meus filhos são justamente as que são consideradas "trabalho". E que trabalhos são esses? Vamos lá... Logo na entrada a mais concorrida era o Corpo de Bombeiros. Que menino nunca sonhou em ser bombeiro? Pois é, lá eles tem uma aula teórica curtinha, são "apresentados" aos equipamentos utilizados pelos profissionais "de verdade", passam por um breve treinamento físico (que eles se divertem muito!) e, por fim, recebem um chamado de emergência: um hotel na cidade está em chamas e precisa dos seus trabalhos. Pronto! A missão ganha um toque de adrenalina. Vestidos como tal, a molecada sobe no mini caminhão de bombeiros e segue rumo ao incêndio. A organização, o preparo dos monitores e o cenário são de encher os olhos. Até os adultos se encantam, confesso. Fogo (fictício, claro!) apagado, missão cumprida, os bombeiros retornam para o quartel. 



Hora de "trabalhar" na lanchonete e fazer o próprio
sanduíche! 
A delegacia de polícia também costuma agradar meninos e meninas. E o funcionamento é semelhante: uma breve aula teórica, orientações básicas, vestimentas adequadas e, pronto, vários policiais mirins saem em ronda pela cidade. Na hora do tal "incêndio fictício", acontece até um trabalho em equipe, policiais isolam a área para que os bombeiros consigam executar seu trabalho com perfeição. O sorriso estampado nos rostos das crianças mostra que a iniciativa é muito bacana e o quanto elas estão felizes com a brincadeira. 



Na mesma linha de "trabalho", há um hospital em que a "equipe médica"  presta socorro a uma pessoa que sofreu um acidente (de mentirinha, claro). É possível ainda trabalhar na empresa de entrega de mercadorias, no jornal impresso, na emissora de rádio, no laboratório e até em uma universidade. E no final de cada tarefa as crianças recebem o seu pagamento, em kidzoos. 



E onde gastar o tal "dinheiro" recebido? São várias opções também. É possível conhecer o
Bombeiro em ação! 
funcionamento de uma mini fábrica de sucos (e ganhar o seu próprio suco no final), se matricular em uma auto-escola (e receber uma carteirinha de habilitação!) e, no final, fazer um test drive em um carrinho elétrico. Na hora que a fome bater, a criança pode fazer o seu próprio sanduíche na hamburgueria ou ainda botar a mão na massa e se deliciar com uma pizza feita por suas próprias mãos. Tem ainda um campinho de futebol para quem não dispensa um "bate bola" nas horas vagas e uma barbearia para quem quer "ganhar" um trato especial no rosto. 



O "x" da questão é que grande parte dessas atrações são patrocinadas por empresas existentes no mercado e conhecidas por todos nós. Agora se essa exposição ao consumo é maléfica, sinceramente não sei, prefiro deixar para os "especialistas". Quando uma criança passeia pelo shopping com os pais (e algumas fazem isso com muita frequência) ela também está exposta à marcas por todos os lados. E ninguém deixa de ir ao shopping com o filho por isso... Além do mais vou falar da experiência que tive com meus filhos: em nenhum momento eles diziam "Vou no jornal x", ou "no banco y". Eles simplesmente queriam brincar de trabalhar no jornal ou ir ao banco trocar seu dinheiro. Sinceramente, pelo menos para os meus moleques, as marcas passaram quase que desapercebidas. Eles estavam focados em brincar e nem de longe o tal "trabalho" para eles foi visto como um fardo a ser carregado, muito pelo contrário. 


O KidZania tem também uma característica um pouco diferente dos outros parques existentes por aqui. O público é dividido em dois turnos: das 9h às 14h e das 15h às 20h. O horário restrito diante da grandeza de atrações do parque faz com que não seja possível participar de todas as atividades em uma única visita. Isso pode frustrar um pouco a criança. É preciso fazer escolhas. No meu caso, o Matheus, meu mais velho, saiu com vontade de ter brincado na universidade e no laboratório de uma bebida conhecida por conter lactobacilos vivos na sua composição, mas não foi possível porque o tempo chegou ao fim. E voltar ao KidZania também depende do bolso. Os ingressos variam de R$ 100, 00 a R$ 150,00 para crianças (dependendo do dia da semana) e de 50,00 a 70,00 para adultos. 

Depois da aula teórica é hora de "dirigir" o conversível!
O parque ainda não está 100% pronto e há algumas instalações a serem inauguradas, o que garantirá novidades por um bom tempo. Os pais também contam com uma sala exclusiva para eles com wi-fi e possibilidade de carregar os celulares. Crianças pequenas tem também um espaço exclusivo com atividades e brinquedos para sua faixa etária. Todas as atividades possuem logo na entrada orientações sobre o valor (em kidzoos) que é cobrado ou o quanto ela "receberá" pela participação e a orientação de faixa etária permitida. 

Saímos de lá com uma ótima impressão. Os meninos estavam cansados, mas muito felizes e já perguntando quando voltaríamos. Quando perguntei a cada um qual atividade gostaram mais, ficaram pensando, afinal há muitas atrações bacanas para eles. Mas em seguida, fizeram suas escolhas: Matheus curtiu "tirar onda" de radialista. "Mãe não tinha ideia de que era tão legal ser locutor de uma rádio!", disse. Rafa curtiu mesmo "tirar sua carteira de motorista" e "dirigir" o carrão conversível! "Dirigi muito bem, né mãe?!" Valeu muito o passeio. Diversão garantida! Parabéns, KidZania! 

Equipe médica pronta para prestar socorro!
Saindo da Ambulância! 





Serviço: KidZania - Av. Rebouças, 3970 // Pinheiros - Shopping Eldorado - Segundo Subsolo. informações: (11) 3995-4500. Site: www.kidzania.com.br