quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

AMOR DE TIA - E vou ser tia novamente!

E aí acabo de me dar conta que vou ser tia mais uma vez. E que vou voltar a sentir aquele cheirinho gostoso que só os bebês tem. E voltar a conviver com fraldas pelo caminho. E vez ou outra, terei o prazer de ver uma recém-nascida tomar banho de banheira. E aí acaba de passar um filme na minha cabeça. E, imediatamente, quando olho para os meus "bebês" de anos atrás vem um frio na barriga: meu Deus, como a vida é mágica! Pensar que esses dois moleques cheios de vida, que hoje conversam sobre os assuntos mais variados possíveis, correm de um lado para o outro, tem amigos e uma vida sociável relativamente agitada foram bebês um dia. Como o tempo passou! Mas ainda parece que foi ontem. E as vezes acho que realmente foi ontem... 


Fui tia pela primeira vez aos 14 anos. A responsável por me dar esse título tão cedo foi uma garotinha linda, serelepe, levada da breca e talvez a mais tagarela que já vi: Juliana. Foi gostoso crescer e vê-la crescer também. Não me sentia tia. A idade não permitia isso. Era como uma irmãzinha mais nova. Que pentelhava quando estava por perto. Que alegrava nossas tardes de domingo. E que falava... ah como a Juju falava. O bom de ser tia cedo é poder curtir esse crescimento tão de perto. Aquela menininha tagarela cresceu e hoje é uma moça, adivinhe? Tagarela! Que acaba de se formar em... adivinhe? Comunicação! Orgulho da tia. Uma mulher linda, cheia de vida e dona de um carisma apaixonante. 



Aos 18 fui presenteada com a segunda sobrinha. Para quem teve só irmãos e sempre quis ter uma irmã ganhar duas sobrinhas foi um presente. Com a Stephanie foi diferente. A adolescente de 14 anos já tinha se transformado numa mulher. E o papel de tia (acho) que já tinha sido incorporado nesse ser. Tive ainda o privilégio de conviver muito com a Stephanie no dia a dia. Férias de janeiro e julho ela passava na casa da avó. E, como eu ainda era solteira, contava as horas para sair do trabalho só pra brincar com a boneca. Sim, Stephanie era minha bonequinha. Meio sobrinha, meio filhinha, meio a irmãzinha que nunca tive. Cada vez que ela ia embora as lágrimas escorriam... dos olhos dela e dos meus. Era apego demais da conta. É um laço forte de amor pra vida toda.  



A geração das meninas da família resolveu dar uma trégua. Nos últimos 11 anos vários meninos invadiram a família. Filhos dos meus primos, todos moleques, começou então a geração "furacão". Bonecas, laços e rendinhas sumiram do mapa! Fomos contaminados pelo jeito moleque de ser onde sempre tem uma bola de futebol, um novo game de corrida, uma lutinha improvisada no meio da sala. Descobrimos o quão gostoso é também o universo dos meninos. Livres, leves e soltos eles nos fizeram descobrir uma maternidade apaixonante, sem tantos fru frus, mas igualmente feliz e alegre. 



Aí quando eu estava completamente mergulhada no universo blue chega uma notícia de saltitar o coração: vou ser tia de novo. E, adivinhe? Sim, de uma nova menina! Nasci pra ser mãe de menino e tia de menina! Meus três irmãos cada um com sua menininha. Agora é a vez da Brunna!  A Brunninha vem numa fase completamente nova. A tia agora sim tem idade para tia! Ela chega em um momento em que os meus filhos cresceram e estava começando a bater aquela saudade de sentir um cheirinho e baby no ar. 


Hoje é o dia da Brunna. Hoje é o dia do nosso primeiro encontro fora da barriga. Rafael é o que demonstra mais ansiedade por aqui. Fala da "Buninha", assim mesmo, sem o "r", o tempo todo. Está curioso. Garante que vai ajudar a cuidar da pequena e, mais pra frente, ensiná-la a jogar futebol! Segura o furacão! 

Brunna que você chegue entre nós com muita paz, tranquilidade e saúde. Que sua vida seja repleta de motivos para sorrir. Assim como sua chegada já está trazendo tanta felicidade ao nosso redor. Marisa e Altair parabéns pela filha! Que Deus ilumine essa nova família que acaba de nascer! 


  
Matheus, Brunna (na barriga) e Rafael: última
foto deles com ela ainda na barriga! 

3 comentários:

  1. Juliana Baitello Ramos2 de fevereiro de 2015 às 17:11

    ahahahahaahahaha.. a tagarela! pelo visto essa característica é a que me acompanha por mais tempo!! Adorei a homenagem cheia de carinho e recordação, Tia Dri! Muito gostoso poder 'ouvir' de você os detalhes dessa nossa história! Amei amei amei! E assim como você era a tia prima.. to me sentindo a prima TIA da Brunninha.. viiish, o tempo passa rápido demais!! ahahahaha

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  2. Ah tia , as lágrimas vieram fácil lendo esse texto com tanto carinho ao falar de mim. Nunca vou esquecer de te chamar mesmo de fora do prédio berrando "tia driiiiii" e te esperar voltar do trabalho pra gente brincar e comer chocolate. Obrigada por tudo <3

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