segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

REFLUXO: VAI EMBORA, PLEASE!

Há cinco meses, aproximadamente, Matheus passou por uma endoscopia digestiva onde foi diagnosticada uma gastrite mediana e um refluxo gastroesofágico chatíssimo. Ao longo desses meses embarcamos com ele num universo até então desconhecido para nós e, por alguns momentos, assustador. "Como controlar a alimentação de uma criança que já é tão dificil e seletiva na hora de comer? Como restringir alimentos para quem, por conta própria, já limitou seu leque de variedades tão drasticamente?". Pois é, mais uma missão para família toda.

Por um lado a "restrição" alimentar espontânea do Matheus nos ajudou. Ele não chega perto de refrigerantes e condimentos. Catchup, mostarda, molhos fortes não fazem parte do seu cardápio por decisão própria. Doces, pudins, bolos recheados e gordurosos também não encantam meu menino. Mas ele é criança e ama chocolate. Ama também um suco de fruta natural, que sempre foi motivo de orgulho para todos nós. O problema é que agora as frutas ácidas (suas favoritas) estão proibidas também: laranja, abacaxi, maracujá, não pooooode!

Matheus sofreu nos últimos meses. Ficou sem sua amada batatinha frita. Mas também aprendeu que ela pode sim ser muito gostosa se assada no forno. E, hoje, diz todo orgulhoso que prefere a batata mais saudável. Pena que não dá pra fazer uma "versão mais saudável" do chocolate. Esse não tem jeito mesmo, precisou ficar mais "ausente" do seu dia a dia. Só de vez em quando.

O suco de abacaxi também foi o que mais deixou saudades. Matheus tomou muito suco de abacaxi na sua vida. Mas a sua fruta favorita virou vilã e precisou ser abolida do cardápio. Ele reclamou. Chegou a matar saudades do suco tão amado algumas poucas vezes, mas esse "encontro" foi bem raro, afinal o estômago não se dá bem com essa fruta.

Balas, chicletes, piruitos, bolachas recheadas, tudo isso passa raramente pela vidinha do Mat agora. Ele, que nunca exagerou nos doces mesmo, hoje vê menos ainda essas guloseimas na sua frente. Como resultado percebemos que ele está mais magro. Cresceu, esticou, mas está sequinho. As costelinhas estão mais salientes. Claro, que isso também é motivo de preocupação da mamis aqui, mas sei que ele está se alimentando e comendo melhor que antes.

Entretanto, o que mais preocupa é o bendido Refluxo Gastroesofágico. Mesmo com todas essas mudanças, Matheus continua apresentando sintomas da doença. Vez ou outra volta gostinho (líquido). Vez ou outra voltam alimentos. É muito chato. Muito desagradável. Ele toma há cinco meses o mesmo remédio para refluxo três vezes ao dia. Mas, as vezes, parece que não houve melhora ainda. Pelo menos melhora significativa. Talvez tenha que passar por uma nova endoscopia no início do ano para checar se a gastrite realmente foi embora ou se está camuflada, escondidinha por traz do refluxo.

O nosso dia a dia é completamente maluco. Ele precisa comer a cada duas, três horas em pequenas quantidades. Ele até tem fome pra isso. O problema é que ele continua restritivo, lembra? O que dar pra uma criança que não come de tudo a cada duas horas. O leque dele de opções, embora tenha melhorado, ainda é restrito. "Matheus você vai ficar com cara de bolacha de leite. Aceita uma salgadinha?" Não. "Matheus não dá pra uma pessoa comer apenas maçã de fruta na vida. Vamos de banana hoje?" Não. Matheus pão de queijo todo dia não pode. Posso passar um requeijão no pão francês?" Não.

Tarefa dificil pra essa mãe aqui, que não desiste nunca, mas que tem horas que parece perder as forças e a imaginação para conseguir inserir um alimento novo em sua vida. Quando conseguimos e a tentativa é bem sucedida é motivo de festa por aqui. Dia desses ele, que sempre foi apaixonado por pastel de queijo, aceitou (acho que de tanta vontade!) a comer pastel assado. Confesso que a massa nem era tão boa assim, mas ele comeu compulsivamente e ficou feliz da vida. Vitória. Mais um alimento pra lista dele.

E, aproveitando, que hoje é 31 de dezembro, último dia do ano, além de pedir o de sempre (saúde, amor, alegria, relizações, paz), tenho um pedido especial: Refluxo vai embora. Você já ficou bastante aqui com a gente. Hora de você seguir sem caminho, meu chapa! Bye bye.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL!

Um Feliz Natal especial a todos!
Este ano nosso Natal está com um certo suspense. Talvez seja o último em que o Mat ainda acredite no bom velhinho. Nos últimos meses foram tantos questionamentos, tantas perguntas e, até, algumas conclusões dele mesmo. Sinal que nosso meninão está crescendo e amadurecendo.
Que a magia do Natal esteja presente na vida de todos nós!




segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

MATHEUS: BYE BYE EDUCAÇÃO INFANTIL!

Há quatro anos, com dois anos e meio, ele entrou na escola pela primeira vez. Meus olhos ficaram cheios de lágrimas ao ver aquele pequetito entrar na escola puxando sua malinha do homem aranha. Lá ele chorou, sorriu, fez amigos, brincou, brigou, ficou feliz, sofreu, aprendeu que nem tudo era dele, que precisava dividir e como é, muitas vezes, dificil lidar com as diferenças. Conheceu os números, foi apresentado às letras, recentemente conseguiu ler as primeiras palavras da sua vida. Lá ele já foi rei, super-herói, caipirinha nas festas juninas e "estrela" nas festas de fim de ano. Enfrentou a timidez por várias vezes e, do seu jeitinho, se saiu muito bem. Conviveu diariamente com pessoas queridas, com  a tartaruga, com o pavão, com os coelhos e fez de lá a sua segunda casa. Agora ele está fechando um ciclo. Não será mais do infantil, vai pro fundamental. Tá se achando importante. Mas está tranquilo, pois sabe que encontrará as mesmas pessoas, os mesmos amigos e que continuará aprendendo de uma forma suave e divertida. Entrou no colégio com carinha de bebê e hoje está ficando com jeitinho de "menino grande".



Colégio Jequitibá: maternal I e II, nível I e II.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Astrologia - CRIANÇA DE TOURO

Agora é a vez das características do Rafa, meu taurino. E olha como ele é taurino mesmo... em vermelho o que mais "bate" com o perfil do Rafael.
 
 
 
 
A CRIANÇA DE TOURO
Esta é uma criança afetuosa, que adora carinho, chamegos e afagos. Ninguém gosta mais de se enroscar e dar e receber beijos melados do que o pequeno taurino.Tem a mais deliciosa das mãozinhas, e, quando nos tocam, seu tato é inigualável. São geralmente crianças roliças, por isso temos tanto prazer em apertá-las e abraçá-las. O contato permanente, a presença física e a segurança do afeto constante são indispensáveis para esta personalidade.
Apreciam o conforto, a casa arrumada, as coisas bonitas, a comida gostosa, a mesa posta, a roupa de cama macia e perfumada e... tudo que torna a vida agradável e prazeirosa.
Esta é uma criança possessiva e colecionadora. Gosta de tudo o que possui e não suporta que venham pegar suas coisas. Mesmo que já tenham um brinquedo, um objeto ou uma roupa gostarão de ter mais um igual, pois lhes agrada acumular. Ter por ter.
 
São vaidosos e adoram se cuidar e se apresentar bonitos bem vestidos, perfumados e penteados.
Têm uma sensibilidade muito forte para tudo o que diga respeito às sensações. Tudo o que agradar aos sentidos lhes agradarão um bom e demorado banho, uma comida saborosa e cheiros de perfumes agradáveis.
Tudo o que é belo lhes fascina. Desde cedo, têm um incomparável bom gosto e sabem curtir tudo o que é belo. Escolhem seus próprios sapatos, roupas, cadernos, decoração, pintura de parede, roupa de cama, mochila, etc... Não adianta lhes acenar com um artigo barato e de gosto duvidoso. Não aceitarão. Tudo deles é bonito e possivelmente mais caro.
Apreciam a arte e é possível que tenham algum talento nessa direção. Principalmente o desenho, a pintura e a escultura. Vale a pena conferir. Vale a pena também levá-los a museus e exposição para irem estimulando o seu natural interesse pelo mundo da arte.
Esta é uma criança mais sossegada. Que aprecia o conforto, o silêncio e a calma. É mais vagarosa também, e precisa de mais tempo para tudo para acordar, para tomar banho, para comer, para se vestir, para estudar e para aprender. Lentamente, ela vai assimilando tudo, mas precisa de tempo, calma e afeto para processar as coisas.
É fiel e leal nos seus afetos desde pequenininhos. Gostam de quem gostam e por muito tempo. Não é volúvel e não mudam de sentimentos à toa. Afeiçoam-se pela babá, pela professora, pelo porteiro, pela recepcionista da creche, pelo médico. Aliás, senão se afeiçoarem... não vai dar certo.
Pode ser uma criança um pouco gulosa, que goste de comer muito e principalmente doces, bombons, e refrigerantes. Pode chegar a ter uma certa tendência a engordar.
Um pouco preguiçosa, preferirá as atividades, as brincadeiras e os jogos que não dêem muitos trabalho e que não exijam muito esforço físico. Tem absoluta necessidade de segurança e de estabilidade material e emocional dentro de casa.
É bastante teimosa. Sabe o que quer e, dificilmente, muda de opinião ou vontade, quando já tem uma. Não adianta insistir com uma criança de Touro. Ela própria é bastante determinada e insistente nas suas vontades.
Adora o campo, o verde, as fazendas, a natureza, as flores e os animais. É bom levá-la nos fins de semana para um lugar onde possa conviver com a natureza e, com os bichos. Também, é bom ter dentro de casa plantas, flores e um animal de estimação.
É bastante ciumenta e possessiva com quem gosta. Portanto, pode se ressentir com afeto que os outros irmãos ou parentes recebe de quem ela ama.
É uma criança de saúde forte e robusta. Seu ponto fraco é a garganta. sempre quando abusa do gelado, do ar condicionado e de outros agentes prejudiciais à garganta.
O pai para a criança de Touro é um provedor. Alguém responsável pela segurança econômica da família. Também alguém afetivo, carinhoso, confiável e amante das boas coisas da vida.
Desde cedo, o pequeno taurino é chegado aos assuntos do dinheiro (Rafa já faz cofrinho! rs)Sabe o preço das coisas, aprecia brinquedos e presentes de valor, sabe conservá-los, e é até capaz de fazer uma economia, que guarda sigilosamente no seu cofrinho.
Touro é um signo feminino e, como tal, tem uma energia mais passiva e contida.
As meninas vão adorar brincar de mulherzinha sapato alto, maquiagem, cremes e perfumes. De trocar a roupa da boneca e, de casinha. Podem também gostar de fazer perfumes com flores e restos de sabonetes.
Os meninos vão gostar das massinhas, dos lápis de cor, das tintas, aquarelas, lego e todos os brinquedos que criam, montam e desmontam formas. São verdadeiros arquitetos - mirins.
Ambos serão loucos pelas cores.


Fonte: Astro Kids - site: www.marciamattos.com.br

Astrologia - A CRIANÇA DE CÂNCER

Impressionante a relação do signo de câncer com o Matheus. Estou chocada até agora com tantas coisas em comum. Em vermelho estão os pontos que mais têm a ver com o Mat.   
A CRIANÇA DE CÂNCER

Essa é a criança mais sensível do zodíaco. E deve ser tratada como tal.

Tem necessidade de segurança e proteção emocional. Tal como o caranguejo que inspira o simbolismo deste signo, essa criança é agarrada as pessoas de quem gosta e, usa a segurança da casa como uma toca para se proteger. A casa, para o pequeno canceriano é um ponto de referência. Deve ser aconchegante, agradável e funcionar como um verdadeiro lar. Esta não é uma personalidade independente, por isso é necessário que tenha sempre gente em casa quando ela chegar e, sempre gente com ela onde quer que ela vá. E mais... gente conhecida.
 
Essa criança, estranha os estranhos e, leva algum tempo para se acostumar e se afeiçoar às pessoas novas. Leva mais tempo ainda para se acostumar com o afastamento e a ausência das pessoas que lidam com ela.

O pequeno canceriano é extremamente envolvido e apegado as pessoas a sua volta e sentirá profundamente a viagem dos pais, ou o afastamento de uma empregada, de uma babá ou mesmo de uma professora. Esta criança renderá o dobro na escola se estiver num ambiente agradável, com coleguinhas e professores de quem ela goste.

Ela é movida por afeto e, todas as escolhas referentes à cursos, estudos e médicos devem levar em consideração o seu afeto.

Câncer é um signo de água e os cancerianos são fascinados por esse elemento.

Tomar banho pode ser a hora do dia favorita. Brincar com água ( mangueira, tanque, lavar louça) é um grande divertimento para ela.

O pequeno canceriano tem uma relação muito especial com a comida.

Comer para ela não é só matar a fome ou um ato de sobrevivência. É um sinal de que ela está sendo cuidada e, portanto tem uma conotação emocional. A hora de comer deve portanto ser relaxante e ser cercada de alguns cuidados. Ela deve comer sempre na hora certa, pois se sente mal se passar da hora de se alimentar. É sempre bom ter um lanchinho a mão se ela for passar muitas horas fora de casa. Se ela for fazer qualquer atividade extressante ( como ir ao médico, fazer uma prova) ela deve ir bem alimentada.
Em compensação, qualquer descompasso emocional, refletirá imediatamente no seu apetite. E ela pode ficar sem comer.
 
Esta criança precisa de uma vida estável rotina, horários e pessoas que ela sinta como seguras e capazes de tomar conta dela. A criança de Câncer é ela própria muito protetora e maternal. Será capaz de cuidar dos irmãozinhos e de outra crianças, se perceber que elas estão sendo negligenciadas por um adulto.

O ponto fraco da saúde do canceriano, desde pequeno, é o estômago e o aparelho digestivo. Qualquer coisa pode fazer essa criança enjoar - até viajar de carro. Qualquer outra doencinha será possivelmente uma conseqüência de uma contrariedade emocional.
Como, com nenhuma outra criança, o corpo reage às emoções.

Esta é uma criança sensível, que se magoa muito facilmente e se recente de qualquer sinal de desatenção ou frieza. Em compensação, ninguém se dá tanto, quando encontra carinho e cuidados. Ela precisa de um ambiente caloroso.

O pai da criança canceriana deve ser sensível, amoroso e atento às necessidades emocionais dela.


 
Fonte: Astro Kids - Site www.marciamattos.com.br

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

EIS QUE SURGE O MEDO DO BANHO!

Rafinha está mais lindo e serelepe do que nunca. É solto, desenvolto, brincalhão, gosta de se relacionar com as pessoas, enfim, é uma criança que esbanja felicidade e alegria por onde passa.

É raro ele não querer participar de alguma atividade, demonstrar medo por alguma coisa, até por que a vontade de seguir os passos do irmão (digo: imitar!) toma conta da situação na maioria das vezes.

Eis que nos últimos percebemos algo novo no ar... Rafa não quer tomar banho! Isso mesmo. E eu que pensei que fosse ter que lidar com isso lá pelos 8, 10 anos de idade.

Tudo começou quando trocamos o chuveirinho. Ele chorou. E olha que o novo era uma fofura: em formato de pato, todo amarelinho. Mas, ok, ele não curtiu o pato. De repente não é o seu bicho favorito... Voltamos imediatamente para o antigo e... o choro continuou. "Mas Rafa, é o chuveirinho de sempre", insistimos. E a resposta: "Tô com medo. Desliga, mamãe! Não quero tomar banho!", aos gritos.

Os dias foram passando e o choro continua. Um detalhe que deve ser lembrado. Quem decidiu que queria abolir a banheira foi o próprio Rafa antes de completar 2 anos. "Quero igual o Mat. Banho igual o Mat", dizia referindo-se ao irmão mais velho. E assim foi e, confesso, como facilitou a nossa vida.

O banho sempre foi com o chuveirinho, mas sempre sai água do "chuveirão" também. Ainda não conseguimos descobrir qual é o problema: o barulho, a água que sai do chuveiro em grande quantidade (mesmo usando o chuveirinho) ou se ele não curte mais banho precocemente. O fato é que pelo menos duas vezes por dia - manhã e noite - o Rafa tem um encontro marcado com o choro. E olha que a mãe aqui canta, tenta distrai-lo, dá um banho super rápido, mas o choro, pelo menos por enquanto está incontrolável.

As vezes é cômico: "Mamãe só me troca? ", ele pede. Não Rafa, não dá, precisa tomar banho pra sair o cascão, filho!

A notícia boa dos últimos dias é que ele está quase desfraldado. Cocô só no banheiro com o "troninho do Mat". Xixi ainda tem escapadas, mas está no caminho do "bye bye fraldas".

Vamos lá Rafa. Juntos fazer você gostar de tomar banho de novo...


Segue artigo publicado no site da Revista Crescer sobre o assunto:

COLUNISTA

ANNE LISE SCAPPATICCI




Por trás do medo das crianças

Fernando Martinho
Todo mês, vou escolher uma das dúvidas dos leitores para poder dar um espaço maior para alguma coisa que os pais mais indagam. Assim, vamos tentar responder aos assuntos que causam mais ansiedade, perplexidade ou até receio de estar fazendo algo que depois não vai dar certo.

A pergunta deste mês é da Camila Oliveira, de Santo André, SP:

- Tenho um filho de 3 anos e 9 meses, porém tenho grande dificuldade em tirá-lo do banho de banheira. Ele não aceita tomar banho no chuveiro como nós. O que fazer nessa situação, pois acho que com essa idade ele já deveria estar tomando banho como adultos.


As crianças têm muitas vezes medo do chuveiro grande, de adulto, e isso precisa ser respeitado para não criar um problema ainda maior como não querer tomar banho ou algum tipo de fobia (terror pelo banho ou pela água, como acontece com algumas crianças). Esses momentos do banho, da alimentação, do dormir são extremamente importantes porque representam o contato mais íntimo da criança com seu próprio corpo e com sua vida mental.

Na medida do possível, a gente precisa criar uma atmosfera agradável, sem constrangimentos, deixando a criança à vontade sem forçá-la. Freud (primeiro psicanalista) já dizia "o eu corpóreo é o primeiro eu da criança". Ele queria dizer que o corpo no início da vida é o lugar onde ficam as emoções e as relações mais íntimas. Não tendo ainda como representar as experiências ou ainda uma capacidade de abstração, a criança vai formando a sua personalidade partindo do que sente em seu próprio corpo, concretamente.

Por volta dos 3 anos, a criança está vivendo uma série de modificações, novidades e também de limites. O controle dos esfincters (cocô e xixi) assim como o ingresso na escola, dividir a atenção com os colegas, enfim, todo um mundo diferente do mundo do bebê. Quando bebê, ela era o centro das atenções, depois, ela está ingressando num mundo compartilhado. Essa fase precisa ser tratada com muita atenção e delicadeza.

Boa sorte a todos!
Reprodução
Anne Lise Scapaticci é terapeuta e psicóloga infantil, em São Paulo

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sábado, 11 de agosto de 2012

GASTRITE INFANTIL: por essa eu não esperava

Há algum tempo Matheus tem reclamado que volta um "gostinho ruim" na boca, segundo ele. Um tempo depois, a queixa aumentou. Agora além do gostinho voltava também pequenos pedaços de alimentos que foram ingeridos algumas horas antes. Levamos a questão à sua pediatra, que a principio suspeitou de refluxo, mas não abriu mão de uma endoscopia digestiva para ter certeza do diagnóstico.
Confesso que não foi fácil autorizar meu pequeno-gigante a passar por uma endoscopia. Eu mesma já fiz o exame várias vezes, mas quando recebi todos os cuidados do procedimento quando se trata de uma criança, tive um aperto no coração. Pra começar, a endoscopia em criança é feita em centro cirurgico, pois trata-se de uma paciente mais delicado do que um adulto.
Enfim, nessa hora o racional teve que falar mais alto e ontem fomos nós três - a mãe, o pai e o paciente - para o Hospital Sírio Libanês, às 6h da matina para encarar o fato.
Graças à Deus ocorreu tudo bem. Algumas horas depois, o Matheus já estava ótimo, tranquilo, brincando como se nem tivesse tomado uma anestesia horas antes.
E foi nesse momento que recebemos o diagnóstico: gastrite!
Nem o médico que realizou o exame estava acreditando muito. Segundo ele, não é tão comum gastrite nessa faixa etária e que necessita tratamento.
Depois da surpresa, vem a culpa (e como mãe gosta de assumir culpas!). Errei na alimentação dele? Mas quem conhece o Matheus e o seu histórico alimentar sabe do que estou falando. Ele tem uma relação complexa com comida, embora esteja muito melhor do que dois, três anos atrás. Errei no modo de agir com ele? Sou agitada, sou nervosa, sou ansiosa até o último fio de cabelo... será que passei tudo isso à ele e por isso gerou essa ansiedade toda que passou os limites do estomago? Não sei... Mas também não é só isso... tem a pressão escolar que ele mesmo criou na própria cabecinha. Ele quer ler, ainda não consegue e se cobra demais com isso, mesmo a gente falando para relaxar e dar tempo ao tempo.
O fato é que agora estamos em busca de um gastro infantil. A psicóloga que o acompanha há quase dois anos já está sabendo também para ajudar com o lado emocional. A alimentação, claro, vai ter que passar por algumas modificações: menos batata frita, menos suco de abacaxi, menos chocolate - acho que suas três paixões na culinária! rs
Mas o negócio é tocar o barco e enfrentar mais essa maré forte...
Abaixo um pouco sobre gastrite infantil, que encontrei no site  da Revista Claudia.

 

 

Como tratar a gastrite infantil

As causas da gastrite infantil são variadas e é comum que haja mais de um fator para a doença. O principal, porém, é o estresse. Submetidas às pressões da escola, donas de agendas cheias e frequentemente expostas a tensões familiares, as crianças são vítimas fáceis do estresse e, por tabela, das doenças desencadeadas por ele – sobretudo a gastrite. Junte-se a isso a predisposição genética (normalmente, os pais sofrem ou já sofreram do problema), alimentação inadequada (frituras, refrigerantes, alimentos muito condimentados e sucos artificiais), horário irregular para as refeições e o quadro está completo. “Problemas alimentares dificilmente são a única causa nessa idade. Na maioria dos casos, há nervosismo por trás”, observa a gastroenterologista Yu Kar Ling Koda.

Dores e náusea

O estresse desperta um mecanismo perverso no nosso organismo – e que não poupa as crianças. Quando estamos sob tensão e ansiedade, nossas vias nervosas ativam o hipotálamo, região do cérebro que fabrica adrenalina e noradrenalina. Essas substâncias, por sua vez, estimulam a produção de ácido clorídrico. Indispensável para a digestão, esse ácido, quando secretado em quantidades acima do necessário, irrita as mucosas do estômago e causa a inflamação característica da gastrite. Frágil, o órgão se contrai, provocando dores e náusea.

Remédio, dieta e terapia

O tratamento da gastrite infantil envolve antiinflamatórios, dieta e, muitas vezes, acompanhamento psicológico. O pediatra ou o gastroenterologista deve receitar remédios para combater a inflamação e prescrever uma alimentação que não irrite o estômago.

Veja algumas dicas para não estressar seu filho:

• Sempre que possível, a criança deve ficar longe das brigas familiares. Quando os pais discutem, ela se sente responsável, percebe que é impotente e acaba angustiada e insegura. A ansiedade pode transformar-se facilmente em males físicos.
• Não menospreze as queixas da criança sobre a escola. Professores que cobram bom desempenho sem estimular o aluno são outra causa comum do estresse. Converse com o professor sobre a importância de elogiar, de dar instruções claras em sala de aula e de respeitar a individualidade de seu filho.
• Toda criança necessita de tempo livre para brincar, cochilar ou simplesmente não fazer nada. Essa é a maneira mais eficiente de desenvolver aptidões e compreender o mundo em que vive. Agendas lotadas farão com que fique agitada e não saiba conviver com momentos de solidão e descanso.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

SEIS ANOS COM MATHEUS!

Há seis anos ficamos cara a cara pela primeira vez. E foi o encontro perfeito. Não poderia ter sido melhor. Assim que nossos olhos se cruzaram o amor tomou conta do meu coração. Foi amor à primeira vista! Amor eterno! Naquele momento nascia também uma mãe! Naquele momento ganhei mais um papel na sociedade, e certamente, o mais importante e aguardado deles.

Ao longo desses seis anos crescemos juntos. Enquanto o bebê aprendia a ser "menino", a ser criança, eu aprendia a ser mãe. E como esse molequinho já me ensinou na vida. Com ele aprendi que não existe um certo 100% certo, que muitas vezes é preciso seguir um caminho mais tortuoso para chegar no nosso objetivo. Com ele aprendi que é preciso ter paciência, mesmo quando ela parece não existir mais, para ter sucesso no final. Com ele aprendi a dividir, a ceder, a abdicar, a dar valor à coisas que antes não faziam o menor sentido e, principalmente, a ignorar outras que antes faziam o maior sentido. Com ele passei a enxergar as pessoas e as situações com um olhar novo, que vai além da simples aparência, com muito mais profundidade. Descobri que situações simples como passar uma tarde brincando no parque, acompanhar um soninho profundo depois de um dia repleto de folia, escutar uma gargalhada espontânea valem muito mais do que qualquer objeto de valor. E como essa gargalhada me faz feliz! Matheus irradia felicidade em nossa casa. Ama brincar, ama bagunça e embarca em um mundo de fantasia com a maior facilidade do mundo.

Poucos conhecem o Matheus que eu conheço. Por traz desse menino tímido e algumas vezes marrudinho, há um coração gigante cheio de bondade e ingenuidade. Ele cuida do irmão como um típico irmão mais velho. E não faz isso por obrigação, faz por impulso. É cativante nos seus atos. É ansioso à beça... e isso devo confessar que é herança materna. Mas é curioso, vibra quando aprende algo novo, é interessado, tem vontade de fazer, de aprender, de desbravar o que vem pela frente. Nesse momento está todo feliz por que vai passar a usar as duas mãos pra mostrar quantos anos tem. Está se achando importante, grande, um menino grande. Quer aprender a ler (e está quase), quer pesquisar na internet, quer conhecer novas tecnologias (e isso não é herança materna!) e quando apresentado à uma nova tecnologia aprende com uma facilidade típica desta nova geração, na qual ele pertence.

Mas meu menino tecnológico também é nostálgico. Ama de paixão uma biblioteca e a frequenta pontualmente a cada quinze dias. E faz questão de sempre trazer livros novos pra casa. Passeia pelos corredores repletos de livros com os olhinhos vibrantes, curiosos e com uma vontade louca de ler uma nova história, de embarcar numa nova fantasia e, por que não, de se colocar muitas vezes no lugar do personagem principal. É nostálgico também quando pede para contarmos como ele era quando bebê, quando diz que sente saudades da primeira professora, de um brinquedo que já se foi, do vovó que ele conviveu tão pouco, mas tão intensamente.

Costumo dizer que conversamos pelo olhar. Nossa sintonia é tão forte que muitas vezes apenas uma troca de olhares dispensa palavras. E ele entende desde pequeno o que a mãe quer dizer. É obediente, mas nem por isso não é insistente quando quer algo. É sensível, muitas vezes, mais do que deveria e acaba sofrendo quando fica diante de uma situação mais dificil. Pede pra mãe ficar calma e diz que não gosta de me ver nervosa demais. Mas a mãe é sagitariana e nem sempre consegue controlar os impulsos...

Matheus há seis anos sou uma pessoa mais feliz. Você me tornou uma pessoa melhor. Melhor esposa, melhor profissional, melhor filha, melhor ser humano!  Como o próprio significa do seu nome diz, você é meu "Presente de Deus".

Que esse sorriso lindo que você tem estampado no rosto continue com você para sempre! Seja feliz sempre meu amor! Sempre!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

FÉRIAS COM FILHOS

Desde 2010, eu não ficava de férias junto com o Matheus. Trabalhando fixo ou fazendo freelas, eu sempre estava fora quando meu grandão estava em casa durante o dia. Agora, depois de 2 anos, estou de férias com ele. E tem sido um barato. Brincar, ficar à toa, passear, conviver com seus amigos, tem sido uma experiência incrivel.

Neste momento estou de "butuca" em uma conversa dele com um amiguinho da escola que estão no cômodo ao lado... conversa de heróis, conversa de meninos, que pretendem salvar o planeta logo mais... um barato.

E como fica o Rafa nesta história? Ah o Rafa pensa que tem 5 anos e que faz parte da turma do irmão. Ele curte, se diverte, brinca, imita e faz a maior festa com a galerinha. Um barato!

terça-feira, 26 de junho de 2012

DICIONÁRIO DO RAFA

Rafa está com dois anos e (quase) dois meses. E como está conversador meu bebê. Agora está tentando fazer frases. Um barato. Poucos entendem. Dia desses "brigou" com a vovó Ivone por que ela não entendia que ele dizia o nome de um personagem de desenho animado "É o Iego, momó!". Traduzindo: "É o Diego, vovó!". Como assim a vó não entendia! rs

Outra coisa que ele fala o tempo todo é "Dora eia". Que nada mais é do que "Dora a aventureira". Outra personagem que ele ama de paixão neste momento.

À tarde, quando estamos sozinhos em casa, meu pequeno sente falta do irmão. E diz quase sempre assim: "Mat Tibá!". Traduzindo: "Mat está no Jequitibá (colégio)".

Outro dia ele dizia: "Mamãe, papá". E eu respondi: "Papai logo chega". Mais que depressa ele respondeu: "Nãoooo. Papá de mida!", ou seja, ele não queria o pai, queria comida!

E tem mais:
Tibol = bola (por causa do futebol)
Quete = jogar basquete, arremessar a bola na cesta
Momó = Vovó
Mat = Matheus
Uils = Hot Wheels (carrinho)
Tenta = pra mamãe sentar no sofá
Mida = quando quer comida
Mimi = quando quer dormir (mas isso é bem raro!)
DD = quando quer que coloca um DVD
Tel, tata e icha = pastel, batata e salsicha
Ate = chocolate
None = danone

É delicioso acompanhar de pertinho as descobertas e a evolução do meu pequeno. Manda vê Rafa. Assim você vai longe meu tagarela!

Rafa descobre "Thomas e seus amigos"

Rafael descobriu recentemente a coleção de trenzinhos do irmão. São as miniaturas da série Thomas e seus amigos, que surgiu como desenho animado no Discovery Kids. E ele, assim como o Matheus nessa idade, ama brincar com os trenzinhos.
E a coisa mais fofa do mundo é ele dizendo assim: "Thomas e igos, mamãe. Thomas e igos".
Ah, o favorito é uma favorita, na verdade. A Emily, uma locomotiva a vapor, amiga de Thomas...

domingo, 13 de maio de 2012

DIA DAS MÃES

O meu maior presente de Dia das Mães é ser mãe dos meus filhos! Como é bom acordar e vê-los ao meu lado. Como é bom poder cuidar, dar colo, fazer carinho, mimo, abraçar, beijar até. Como é bom ser amada incondicionalmente por esses dois molequinhos lindos e travessos.
Hoje está sendo "especialmente" especial!
Matheus disse que não tinha feito nenhuma lembrancinha de Dia das Mães na escola. Lógico, que eu "acreditei"! rs
Ontem a noite, já na cama, ele disse que me faria uma grande surpresa.
E não é que ele fez mesmo...
Hoje, às 7h da matina, ele me acordou e me entregou o presente. Era uma caneca de porcelada recheada de guloseimas de café da manhã e um lindo jogo americano pintado por ele. No desenho, estávamos nós dois, um lindo "Eu te Amo Mamãe" e muitos corações.
Desmontei!
Não só pelo presente, que foi sim lindo, mas também pela forma como ele foi entregue. O Matheus fez questão de acordar antes de mim. Imagino que dormiu pensando nisso. Ele queria me ver feliz. Queria fazer uma linda surpresa. E, claro, conseguiu.
Como é bom ter um filho tão lindo, que se preocupa com a mãe, que quer e sabe agradar e fazer surpresas.
E o Rafa, também curtiu o presente. E curtiu o momento, embora, claro, ainda não entenda direito o que é este dia. Mas, claro, disse assim: "Mamãe, mamãe... dia da mamãe!"
Só por isso (ou por tudo isso) sou mais feliz hoje!
Obrigada filhos por me fazer tão feliz! Amo vocês!

PS: O café da manhã foi ainda mais especial por que estava com minha mamãe ao nosso lado também!



Presente que o Matheus fez na escola.


quarta-feira, 2 de maio de 2012

MATHEUS ESTREANDO NO GESSO

Matheuszoca caiu hoje do escorregador na escola e... torceu o cotovelo. Depois de muito chorar de dor veio o diagnóstico: três dias com uma tala no braço esquerdo. Ufa! A sorte é que é no esquerdo... ainda dá pra fazer a lição de casa!

Ele ficou assustado com a notícia. Agora, está até achando engraçado... pelo menos por enquanto, que é novidade... rs

Olha ele aí:

domingo, 29 de abril de 2012

DOIS ANOS COM MEU ANJO RAFAEL!

Rafael foi uma criança desejada. Aguardada. Sonhada. Assim como seu irmão Matheus. Queríamos um irmão para o nosso reizinho. Queríamos muito mais um filho. E, assim, começa a história do Rafael, com muito amor.

Ele chegou "chegando". Deu sustos nas primeiras horas de vida. Passou por uma pequena cirurgia antes ainda de completar o primeiro aniversário. É dono de uma personalidade forte e incrivel. Dizia o que queria antes mesmo de saber pronunciar uma sequer palavra. É forte. É intenso. É chorão. É persistente. É doce. É cativante.

Rafael é uma mistura deliciosa. Agitado como só ele. Quando acha que a brincadeira está parada demais, lá vai ele pular pela casa com os dois pezinhos sincronizados. Um barato. Sobe, pula, vira, mexe, remexe, entra, sai... Ufa! A gente cansa só de olhar. Mas ele não... dá risada, chora em seguida, volta a mexer, pede, puxa, chama, abraça, beija, faz carinho. E continua a correr, a pular, a brincar, a viver.

Rafael tem sede de vida. Ele transpira e respira vida a cada segundo. É curioso, é mexilão, se interessa pelas "coisas" do irmão. "Pensa" que é gente grande. E, o pior, faz coisas de "menino grande". Afinal, tem o espelho aqui em casa: o irmão.

Quando perguntamos: "Quantos aninhos o Rafa vai fazer?" Ele não pensa duas vezes e, pulando, claro, sempre, mostra dois dedinhos. Um de cada mão. E mais do que depressa assobra uma velinha imaginária... E ri, sorri. E que sorriso lindo, gostooooooso, largo.

Há pouco tempo meu grandão começou a falar. Quase tudo. E é intenso até para chamar "Maaaaaaaaaaaat", quando quer o irmão. "Mããããããããe, Paaaaaaaaai". É apressado! Quer logo e não desiste fácil. "Calma, Rafa, já vou!". E quando menos espero está o Rafa arrastando o brinquedo pesado pela casa...

Rafinhaaaaaaa, meu anjo, parabéns pelo seu segundo aninho de vida!
Você deixou as nossas vidas mais coloridas! Trouxe muita alegria para nossa casa! E irradia felicidade por onde passa!

VOCÊ ME ENSINOU QUE É POSSÍVEL AMAR INCONDICIONALMENTE E, IGUALMENTE, DUAS CRIATURINHAS TÃO DISTINTAS. AMO VOCÊ MEU AMOR! SEJA FELIZ... SEMPRE!

sábado, 14 de abril de 2012

BYE BYE TERCEIRO DENTINHO DO MATHEUS!

Ontem caiu o terceiro dentinho do Matheus! Foi na escola, enquanto ele fazia lição!
Ficou todo feliz por que os amigos o rodearam para "conhecer" sua mais nova janelinha.
Meu grandão está crescendo!
E, depois de jogar o primeiro dentinho no telhado do Dindo e, o segundo, no telhado da casa do Tio Di, desta vez, ele diz que o terceiro vai para o telhado da chácara dos dindos, lá em Socorro!

RAFINHA ESTÁ FICANDO TAGARELA!

"Meméia, mamãe, meméia!"
Esse é o Rafinha, com 1 ano e 11 meses, pedindo para assistir ao filme do Zé Colmeia, em DVD.
Fofo demais!!! Amomuitotudoisso!

terça-feira, 13 de março de 2012

EU TE AMO!

Pegar o filho na escola e receber um presente desse, simplesmente, não tem preço!
Matheus fez este bilhetinho em sala de aula. Ele mesmo disse que pediu ajuda para a professora, a Tia Débora, para escrever esta frase tão linda, tão forte e que falamos um ao outro diariamente.
Ele já disse que me ama inúmeras vezes. Mas é a primeira vez que escreve...
Emocionante. Inexplicável. Lindo. Amor da minha vida!
Também te amo, Matheus! É maravilhoso receber isso de você!

NATAL DE 2006

Revirando minha caixa de e-mail encontrei, por acaso, esta mensagem que mandei para os parentes e amigos no Natal de 2006, ano em que o Matheus nasceu. Deu vontade de postar aqui para deixá-la guardadinha...


Papai Noel passou mais cedo aqui em casa...

Ele se antecipou e deixou nosso "presente" (e que presente!) ainda no meio
do ano...

E olha que ele atendeu um pedido muito especial...

Sonhávamos em receber tal "presente" e pedíamos muito à Deus para que ele
viesse na hora certa... e veio... bochechudo, com coxas grossas e dono de um
sorriso largo delicioso!!!

Hoje, já estamos com nosso "presente" há cinco meses. E há cinco meses nossa
vida mudou... E como mudou pra melhor...

Com esse "presente" nossos desejos mudaram, nossas ambições são outras,
nosso foco na vida mudou...

As coisas mais importantes de nossas vidas, hoje, são chegar em casa
rapidinho pra ver aquele sorrisão gostoso, ouvir os gritinhos de quem quer
fazer farra, passear no parque bem cedinho antes do sol esquentar demais,
assistí-lo jogar água pra fora da banheira e não se importar em secar o chão
depois, acordar de madrugada e não achar isso a pior coisa do mundo...

É... o nosso pequeno Matheus mudou nossas vidas... e embora soubéssemos que
seria bom, não podíamos imaginar que seria tão bom assim!!!

Hoje, pensando no Natal e no ano que se aproxima agradecemos à Deus por tudo
que passamos e pedimos à Ele muita saúde para que possamos desfrutar das
coisas lindas que cada um de nós temos para viver no próximo ano...

Que todos vcs tenham um 2007 maravilhoso... assim como foi 2006 para nós. E
tenho certeza que 2007 será ainda melhor para todos!!!

Adri e Rê

quarta-feira, 7 de março de 2012

MÃOS DE ARTISTAS

E foi assim nossa manhã dessa quarta-feira... bem colorida!
Primeiro foi o Rafinha quem carimbou as mãozinhas na camiseta branca. Ficou A-L-U-C-I-N-A-D-O ao sentir a mão melecada de tinta. Amou! Se divertiu. Curtiu o "momento artista"... com muita farra.

Depois foi o Matheus, que deixou suas marcas na sua camiseta.

Fiz isso pela primeira vez quando o Matheus tinha dois anos. Até hoje temos a sua camiseta guardada com aquelas mãozinhas pequenas eternizadas na roupa.

Desta vez a ideia era estampar as mãos do Rafa, mas, claaaaro, que o Matheus pediu para repetir a dose!

Agora, o impressionante é perceber como as mãos do Rafa estão grandes... Meu pequeno já não é tão pequeno assim...




Rafa admirando sua "obra de arte"!

Matheus ao lado de suas mãozinhas!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Como é mágico ver um filho despertar!

Hoje pude presenciar uma cena linda. Deitei ao lado do Rafa enquanto ele ainda dormia. Assisti ele se virando de um lado para o outro, o vi se espreguiçar suavemente, abrir os olhos com uma preguiiiiiça danada, olhar pra mim e... sorrir! Fechou os olhos de novo e dormiu mais um pouco com um sorrizinho tímido nos lábios. 

Cena linda! Daquelas que a gente guarda na memória e nos faz mais feliz!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

FONOAUDIOLOGIA - Matheus desenrolando a língua

Matheus demorou para começar a falar. E, muito provavelmente por isso vai levar um pouco mais de tempo para falar corretamente todas as palavrinhas. Ele tem a troca do "Cebolinha", ou seja, troca o "r" pelo "l" (buraco, vira pulaco; barata, vira balata). Também não conseguia até um tempo atrás falar xixi, saia um cici. Tinham também umas palavrinhas "clássicas" no seu vocabulário, como biliqueta (bicicleta), ava (água), manica (máquina), macarujá (maracujá) e por aí afora...
Enfim, no segundo semestre do ano passado achamos que estava na hora do meu grandão ir para a Fono (fonoaudióloga). E ele foi... e está indo até hoje. A sessão (ou consulta) é um barato. Ele escolhe a brincadeira do dia, em geral, um jogo, e, junto com a fono fazem os exercícios. É leve. É suave. E acho que por isso funciona tão bem. Logo de cara já deu para percebermos as primeiras correções. Era até engraçado vê-lo fazer um bico exageraaaaado para pronunciar o som do "x".

Mas o mais legal foi perceber a alegria do Matheus quando se deu conta que conseguia falar algumas palavrinhas. "Mamãe, mamãe, olha só o que vou falar: Á-G-U-A! Viu, eu não falo mais ava...". Outras vezes: "Mamãe M-Á-Q-U-I-N-A! Viu, falei máquina certinho!". Todo feliz. Todo realizado.

Ele ainda está na fono. Agora, a "bola da vez" é conseguir falar o tal do "r da barata". Tá difícil. As vezes parece que ele vai dar um nó na língua. Mas o "bichinho" é persistente. Fora, que adora brincar com a sua querida Tatiani, a fono. Portanto, ir para a sessão de fono é um prazer e nunca uma obrigação para ele.

Vez ou outra o Rafinha nos acompanha durante a sessão. Ele chega, senta na cadeirinha que fica no canto da sala, pega um papel, um giz de cera e fica alí só observando. Quando a fono fala pro Matheus repetir "xa xa, xu xu"... o meu pequeno mais do que depressa começa a repetir também... Um barato! A cena é hilária! Meu Rafinha faz fono bem precocemente! Com um aninho! E se sente todo importante com isso...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

É CARNAVAL

Como é bom ter filhos! Como é bom compartilhar a alegria dos filhos! E como revivemos nossa própria infância com os filhos! O bailinho de carnaval com os amiguinhos do Matheus foi delicioso. A criançada se divertiu até! E os pais não ficaram atrás... cairam na folia com a garotada também.
Muito bom passar por esses momentos gostosos, descontraídos e divertidos. Muito bom perceber como momentos tão simples podem se tornar tão prazerosos para os pequenos.
Festinha gostosa! Valeu a pena!

Batman Matheus e Super-Homem Rafael...
cansados, depois de tanta folia!

Agora o Batman, virou pirata!
Meu pirata favorito!

Meu "Super-Homem" predileto!
Encantado com confete e serpentina!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

NATAÇÃO - Meu peixinho!

Matheus está nadando. A informação é oficial. Agora é fato. E pra quem me conhece sabe o quanto esta "informação" tem uma grande importância. Curioso pra saber por que? Por que MOOOOOORRO de medo de água. Fui matriculada - e quase obrigada frequentei! - na natação duas vezes. E fiz. Aliás, na teoria sou ótima. Tudo ia sempre muito bem até... ah sempre tem um até... até passar pra piscina funda. Quando eu tinha que enfrentar uma piscina que não dava pé, ou seja, que eu não conseguisse ficar de pé tranquilamente, eu recuava. Taí um medo que preciso vencer. Não desisti! Mas ele está sendo adiado por um tempo... rs

Diante do meu medo e sabendo na prática como é chato ter medo de água, lóóóóógico que sempre quis que meus filhos aprendessem a nadar. Até por que basta eu abrir a janela do quarto pra dar de cara com uma senhora piscina que chega bem perto dos seus 2 metros de profundidade. Sempre gostei de assistir de camarote a criançada mergulhar, pular, se esbaldar naquele monte de água. Portanto, assim que o Matheus completou 3 anos foi pra natação. Na época, foi um pedido dele mesmo. Dizia que queria aprender a nadar... aproveitei a deixa e ele foi...

Há dois anos ele faz natação na mesma academia. No início, apesar de gostar de água ele sentia um pouco de aflição da água no olho. Dizia assim: "Tia Calol (Carol) não quelo molhar o olho!". E sua santa Tia Carol com toda a paciência que Deus lhe deu, pouco a pouco, ajudou meu pequeno a enfrentar a tal aflição da água no olho...

No começo ele ainda era um bebê grandão... Pra entrar na parte rasa da piscina ficava em cima de uma plataforma. E de lá só saia quando a tal "Tia Calol" o buscava para um exercício que era intercalado com os outros coleguinhas de turma. A aula também era muito diferente do que é hoje. Cantavam musiquinhas, imitavam a "Dona Aranha que subia pela parede", faziam bolinhas na água e competiam para ver quem conseguia bater o bumbum no chão.

Mas o meu Matheus é preguiçoso, é folgadão, é criança de tudo. Nadar sim, mas sem muito esforço!Regras demais não. Mas se as regras estavam embutidas nas brincadeiras aí sim. "Matheus cadê o motorzinho nas pernas?, dizia a professora. "Tô cansado!" ou "Esqueci", ele dizia. Queria vê-lo feliz? Era a tia Carol puxá-lo pela piscina.... relaxaaaaaando... bem folgado.

A natação está praticamente incorporada na nossa rotina familiar. Rafinha está presente nas aulas do Matheus desde o seu "período de barriga". Hoje me acompanha na "platéia" enquanto o irmão se refresca na água gostosa.

E assim foi. No seu ritmo ele foi vencendo barreiras, ganhando mais habilidades, aprendendo a se virar sozinho na água. Há pouco tempo precisamos mudá-lo de horário. E como todo bom canceriano ele estranhou. Estava acostumado com os amigos de sempre, com os professores de sempre, com o horário de sempre. Reclamou. Vez ou outra ainda faz cara de cansado. Mas pra sua alegria uma professora já conhecida voltou a dar aula pra ele, a Tia Mayara. E como ele gosta também dessa Tia Mayara...

Além de novo horário e nova turma, ele também mudou de touca, ou seja, passou de nível. É um pirralhinho no meio dos maiores. Mas está se achando todo importante por que agora usa touca vermelha! Sente-se importante, sabe? E mais... agora vai pro lado fundo da piscina. Nunca imaginei como isso seria especial para ele. O momento de ir para o fundo é aguardado com ansiedade por ele (e acredito que pelos colegas também). E ele mergulha e consegue nadar (do seu jeitinho ainda, é claro) até a parte mais rasa. Não tem muito fôlego ainda. Se cansa. É pequeno. Mas vai suavemente deslizando na água como um peixinho cheio de vida!

E está feliz! E como está feliz! Agora já começou a frequentar a piscina do prédio onde moramos sem boia de braço. A gente fica por perto, ainda segura muitas vezes na borda, as vezes conta com a ajuda de um espaguete, mas já consegue se soltar e boiar e flutuar na água... como um peixinho que acaba de aprender a nadar...

Parabéns filhão! Já pode me ensinar a nadar... rs

Carol olha vc aí! Mayara precisamos fotografar meu grandão de touca vermelha ao seu lado! rs


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

SER MÃE É ISSO E MUITO MAIS!

Termino de ler o texto dessa mãe (abaixo) e estou com os olhos cheios de lágrimas. Engraçado que muitas coisas alí escritas eu já passei. Nesse momento vivo a fase do filho de 5 anos querer ir ao banheiro masculino sozinho, querer mostrar que é grande, querer ser independente, e, claro, morro de medo de um possível "maníaco" estar lá dentro. Vivo também a fase dele querer aprender a andar de bike sozinho, de querer empinar pipa sozinho... de querer, de tentar, de não desistir de uma nova conquista. Hoje ele me contou que a nova sala de aula é diferente. Diferente por que agora cada aluno já tem uma carteira e uma cadeira e não mais estão dividindo uma mesa com quatro crianças. Acho cedo ainda pra isso, mas o fato é que ele está crescendo! Vejo ele mergulhar na piscina de 2 metros e conseguir lindamente nadar até a parte mais rasa. Ele tem conquistas diárias. E me emociono com cada uma delas. Me emociono no vidro da natação a cada nova conquista dele. Me emociono em casa quando vejo que ele já sabe reconhecer algumas palavrinhas. Me emociono quando ele pega um livro e diz assim "Mamãe, logo logo eu mesmo vou ler sozinho!". Lindo texto! Quem é mãe entende tuuuuudo o que está escrito alí e sabe bem o que isso significa. Bjs,



"Nós estamos sentadas, almoçando, quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em “começar uma família”.

— Nós estamos fazendo uma pesquisa — ela diz, meio de brincadeira. — Você acha que eu deveria ter um bebê?

— Vai mudar a sua vida — eu digo, cuidadosamente, mantendo meu tom neutro.

— Eu sei — ela diz. — Nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas…


Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.


Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar: “E se tivesse sido o MEU filho?”; que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar; que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.

Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote; que um grito urgente de “Mãe!” fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.


Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.


Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina; que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino, ao invés do feminino, no McDonald's, se tornará um enorme dilema; que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.


Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, se questionará constantemente como mãe.


Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que jamais se sentirá a mesma sobre si mesma; que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho; que ela a daria num segundo para salvar sua cria — mas que também começará a desejar mais anos de vida, não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.


Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias, se tornarão medalhas de honra.


O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que, através da história, tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.


Eu espero que ela possa entender por que eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que me torno temporariamente insana quando discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro dos meus filhos.


Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta.


Quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Quero que ela prove a alegria que, de tão real, chega a doer.


O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.


— Você jamais se arrependerá — digo finalmente. Então estico minha mão sobre a mesa, aperto-lhe a mão e faço uma prece silenciosa por ela e por mim e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho esse que é o mais maravilhoso dos chamados; esse presente abençoado de Deus, que é ser mãe."


(Autor desconhecido)

domingo, 1 de janeiro de 2012

RAFINHA DESENROLANDO A LÍNGUA!

Este final de ano foi especial e de novas conquistas para nosso querido Rafinha. Durante o ano todo meu pequeno só falou "mãe". Aliás, um mãe bem especial. Com muita ênfase  no "ã". Na véspera do Natal, meu caçulinha soltou seu primeiro "PAAAAAI". E, claro, que o paizão coruja ficou emocionadíssimo. Até parecia um pai de primeira viagem! Disse até que não poderia receber presente melhor de Natal. Foi uma semana inteira de PAAAAAI pra cá, PAAAAAI pra lá. Antes, saia um "AI", e vez em quando.

Ontem, véspera de ano novo foi a vez do irmão do Rafa receber "seu presente". Rafinha num esforço danado (passou um tempão tentando mesmo) conseguiu lançar um "MAT". Ficou tão feliz que ficou uns cinco minutos dizendo "MAAAT, MAAAAT, MAAAAT". E ria de felicidade ao perceber que estava conseguindo falar o nome do irmão... quer dizer, quase o nome do Matheus.

Matheus ficou feliz também. E, claro, fez uma gracinha: "Se eu sou o Mat, vou chamá-lo de Relâmpago!", se referindo aos dois personagens do filme Carros, da Disney.

E hoje, primeiro dia do ano, Rafinha acordou todo serelepe dizendo: "Mãããããe, Paaaaaai, Maaaaat!", feliz da vida.