quarta-feira, 30 de maio de 2018

DICA DE PASSEIO - Imagina é um espetáculo para toda a família

Quarteto junto com Andrely no final do espetáculo: delícia
de passeio família


Lembra que comentei aqui no blog, algumas semanas atrás, sobre uma dica especial de passeio em família? 

Pois bem, agora volto com outra novidade: o espetáculo de ilusionismo Imagina foi um sucesso tão grande que a temporada foi estendida. Agora até 14 de julho é possível assistir as "peripécias" do Andrely, esse premiado ilusionista brasileiro, que já se apresentou em mais de 40 países mundo afora. 

E, nós quatro, aqui de casa, fomos conferir o Imagina. E, confesso, é um espetáculo maravilhoso do início ao fim. Tão legal e cativante, que quando acabou o Rafa, meu caçula, pegou no meu braço e implorou: "Mãe vamos voltar aqui outro dia de novo???". 

O show é muito dinâmico e Andrely realmente tem uma presença de palco muito bacana. O tempo todo ele interage com o público e muitas vezes solicita a participação de pessoas da platéia para seus números. 

O show mescla números mais simples e dinâmicos, com cartas de baralho, por exemplos, com outros mais elaborados, em que sua assistente de palco entra em uma caixa, que é reduzida a quase nada e, por fim, ele ainda a corta ao meio. Tudo isso diante dos nossos olhos. É impossível não ficar de boca aberta e pensar: "Como esse cara fez isso bem na minha frente e eu não consegui descobrir o truque?!"

Os meus filhos ficaram maravilhados. Matheus está naquela fase, que já não curte mais teatrinhos infantis. Rafa, embora mais novo, acaba querendo seguir os passos do irmão. Percebi que o Imagina é realmente um espetáculo para a família toda. Ali crianças, jovens, adultos e idosos realmente estavam entregues e curtindo cada minutinho da apresentação. Muita gargalhada, muitos sons de "ohhhhh", muita gente olhando pro seu companheiro de poltrona e fazendo cara de "Meu Deus, como ele fez isso?"

Em resumo, o cara é bom! E vale muito a pena assisti-lo. Super recomendo.Parabéns, Andrely e à toda a sua equipe. 







SERVIÇO: Teatro das Artes no Shopping Eldorado 


sábado, 26 de maio de 2018

FAMÍLIA - Quando você vira um pouco mãe da sua própria mãe

Vó com os netos e netas:
Timão eôooo!
Sou mãe, mas também sou filha. E as vezes esses dois papéis se misturam e se confundem. 

Minha mãe é daquelas mãezonas, que faz tudo e mais um pouco pra agradar quando a gente chega na casa dela. "Quer um café com leite?", "Posso fazer um lanchinho? O pão tá fresquinho!", "Me dá aqui essa calça que faço a barra direito!", ela está sempre resolvendo alguma pendência. 

Por conta de tanta vitalidade e disposição pra dar e vender, apesar de todas as limitações físicas que o peso da idade já deixou, nunca me vi mãe da minha mãe. Mas de uns tempos pra cá, uma pitadinha desse sentimento tem começado a surgir. 

Minha mãe está com 76 anos de idade. Carrega o histórico de ter passado por três cirurgias para colocar próteses no joelho e um tendão rompido parcialmente nos ombros, que limita um pouquinho seus movimentos de levantar e abaixar os braços. Mas nada para essa velhinha é problema. Com seu Chevettinho 88, ela vai pra baixo e pra cima resolver sua vida. Ela mesma faz suas compras de supermercado. Faz hidroginástica e aula de tai shi junto com um grupo da terceira idade. Adora um cineminha com as irmãs e reunir os filhos dentro de casa. Mas, percebemos que alguns passeios ela acaba não fazendo por não saber como chegar ou não ficar sabendo por não acessar a internet, por exemplo. 

Corinthianos unidos na Arena do timão! 
No início do mês a "galera" se reuniu para levá-la até a Arena Corinthians para assistir a um jogo do Corinthians. Corinthiana roxa, ela já tinha ido várias vezes assistir jogos em estádio ao lado da vida, mas nunca na Arena. Ano passado os filhos foram, mas como não conseguiram ingressos no mesmo setor, não a levamos. E ela reclamou. Mostrou sua insatisfação e revelou a vontade que tinha de conhecer a arena ao vivo e a cores. E, no início do mês conseguimos realizar o sonho da velhinha. Ao todo fomos em 10 pessoas acompanhá-la entre filhos, netos, sobrinhos e irmão. Foi uma festa. Assim que ela chegou no seu lugar na arquibancada e olhou ao redor para reconhecer o ambiente, as lágrimas saíram dos olhos. Ela olhou pra mim e disse "Vivi pra ver isso de perto. Estou emocionada!", falou. E durante toda a partida ela gritou, vibrou, torceu pro seu time do coração. 

E ontem foi dia de novamente levar a minha velhinha pra um passeio especial. Em meados dos anos 80, minha mãe trabalhou no Memorial da América Latina. Fez parte da equipe que começou a trabalhar no espaço antes mesmo da sua inauguração e lá permaneceu por 5 anos. O Memorial sem dúvida nenhuma tem um espacinho especial em seu coração e a faz lembrar de muitas situações marcantes de sua vida. Há muitos anos que ela não entrava no Memorial e mais ainda que não assistia a um espetáculo no auditório de lá. Ontem eu e o meu marido a levamos para assistir a um show super especial: Orquestra Jazz Sinfônica tocando reggae num evento chamado Reggae in Concert. Foi emocionante. Primeiro porque a cada passo que ela dava auditório a dentro, ficava nítida a satisfação no seu olhar. "Nossa, como aqui continua lindo!", ela dizia. Quando entrou no auditório e sentou-se na poltrona minutos antes do show começar ela começou a relembrar os shows que havia assistido ali e também do dia em que estava passando pelo palco, que estava escuro, e caiu platéia abaixo. "Aquela queda foi inesquecível...", lembrou. com ar de riso. E, assim que o show começou ela se encantou. Quando o maestro anunciou que o show estava chegando ao fim, ela reclamou: "Mas já? Foi rápido demais... nem vi a hora passar". Olhou pra mim, agradeceu e disse: "Quero voltar mais vezes, pode me trazer, ta?", intimou. 

Ah, mãe, que alegria poder desfrutar desses momentos com você! 
Se Deus quiser ainda vamos viver muitos momentos especiais juntas. 
Te amo! 



Mãe, filha e gento no Reggae Concert,
no Memorial da América Latina





quarta-feira, 23 de maio de 2018

PRÉ-ADOLESCENTE: tenho um dentro de casa!


Aquele papo de que a vida está passando rápido demais não é novidade nenhuma. Mas quando a gente tem filho parece que isso fica muito mais nítido. A sensação é de que a cada novo amanhecer o "bichinho" está maior. "Tem dado fermento pra ele?", escutei dia desses de uma ex-professora dos meninos que encontramos por acaso na rua. "Tomou chá de trepadeira", disse uma velhinha num outro dia. 

De um ano pro outro as mudanças são claras. Mas nesse último ano, especialmente, acredito que tenha sido a maior de todas as mudanças no corpo do Matheus. Olhando fotos do início de 2017, ainda tinha ali uma criança, começando a ficar com "cara de menino grande". Um ano depois, as vezes me pergunto: "Quem é esse cara deitado na cama do quarto ao lado?" 

Exageros à parte, as mudanças foram gritantes. Matheus está praticamente do meu tamanho. Está enorme. Falta muito pouco pra me alcançar. E eu não sou tao baixinha assim, tenho 1.68 de altura. Já não preciso mais olhar pra baixo para encontrar seus olhos. Já não preciso mais me curvar para dar um abraço gostoso. Na verdade, as vezes sinto, que o abraço dele agora é que me acolhe, como se ele me aconchegasse e não como antes, quando eu o embalava. 

As mudanças físicas são visíveis. Mais alto, pernas longas, pelos por toda parte. As temíveis espinhas também já deram seu ar da graça como se dissessem assim: "Hello, mãe! Ele já está mais pra adolescente do que pra criança, ta! Se prepara!". A voz também está mudando. E está naquela fase engraçada em que fica um misto de voz grave e aguda, meio sem definição. 


Mas tem as mudanças de comportamento também, as psicológicas, aquelas que não estão estampadas no rosto, mas que percebemos no dia a dia. As paqueras, as primeiras desilusões amorosas, os desencontros. Dentro de casa é nítido essa indefinição que é a pré-adolescência. Um misto de criança e adolescente. Um dia ele acha o irmão mais novo muito infantil, bobo, com brincadeiras chatas e quer "ficar na dele". Quer assistir séries da Netflix, não liga pra desenhos animados, gosta de falar sobre Star Wars, Percy Jackson e mitologia grega. No outro, me deparo com um menino enorme jogado no sofá mexendo nos Hot Wheels ou nos soldadinhos de Toy History. Admirada, olho até de novo pra ter certeza de que estou vendo a mesma pessoa, que um dia antes parecia mais maduro do que eu. E aí tenho a certeza de que essa fase de transição é na verdade um turbilhão hormonal e de emoções dentro dele. Se para mim, mãe, é difícil entender. Imagina pra eles, que estão vivendo tudo isso e não conseguem entender ao certo o que está acontecendo. 

Dia desses precisei chamar a atenção do Matheus. Ele foi muito grosseiro com o irmão. Disse que queria fazer um determinado passeio só com os amigos, sem a presença do irmão, que era muito pequeno. O caçula, por sua vez, caiu no choro. Sentido, magoado, afinal pra ele é Deus no céu e o irmão na terra. Em seguida, bateu o arrependimento. Ele mesmo percebeu que exagerou e que não precisava ter falado daquele jeito e se desculpou. É claro, que ele pode sim ter seus momentos com os amigos e que não precisa obrigatoriamente carregar o irmão pra cima e pra baixo. Mas há maneiras e maneiras de falar isso sem pisar na cabeça do outro. E é exatamente esse equilíbrio que percebo que falta na pré-adolescência. Esse tato de saber lidar com situações mais delicadas. 

Falando em delicadeza, ela se foi e espero que um dia volte. Tenho percebido nessa fase um Matheus mais estabanado do que antes, menos organizado, muito preguiçoso e cansado. Hoje ele acordou dizendo que queria descansar. Oras bolas, mas dormiu 9 horas e não descansou, pensei. Estranho, mas é exatamente assim. Parece um velhinho de 100 anos. Mas chama ele pra um cineminha, uma partida de futebol com os amigos ou uma festa animada. O cansaço vai embora num instante. 

Mas essa nova fase tem também suas vantagens. Matheus me ajuda muito nos afazeres da casa. Leva o lixo na lixeira, estende roupa no varal, lava louça do café da manhã, arruma sua cama. Algumas tarefas faz sem ter que pedir. Já sabe que faz parte das suas tarefas na casa. Outras tenta dar um nó e passar batido. As vezes até faço vistas grossas, mas nem sempre, senão vira a festa do caqui. Mas nesse ponto sinto que ganhei um super parceiro disposto a ajudar. 

É Mat, meu menino cresceu! E como é lindo poder acompanhar de pertinho seu crescimento e sua evolução. Fico encantada e orgulhosa quando vejo o quão dedicado você é nas coisas que você gosta. Quando vejo você jogar xadrez e percebo o raciocínio que você teve em cada lance dá um orgulho danado. Como pode, penso eu, nasceu outro dia. Quando você se empolga falando de geologia. E quando você me dá uma aula de mitologia grega, que você ama, e fala dos deuses e mitos, fico muito orgulhosa. E também me sinto muito feliz quando você me procura pra tirar dúvidas de língua portuguesa e história e diz que admira o quanto eu me empolgo pra falar desses assuntos, que tanto gosto. É filho, hoje mais do que nunca, trocamos aprendizados um com o outro diariamente. E isso é simplesmente incrível! 

Que essa fase linda deixe muitas marcas positivas na sua vida e no seu coração. Que você aprenda a sair de cada saia justa que a vida lhe der e que saiba tirar proveito de cada situação que passar. E, nunca se esqueça, estaremos aqui sempre, pra te ajudar no que for preciso .

Te amo filho. Te amo Mat! 






segunda-feira, 14 de maio de 2018

MATHEUSZICES - Aí você abre o armário e... olha como a calça jeans foi parar no cabide!

Eis que um dia, daqui muitos e muitos anos, o autor dessa "preciosidade" irá olhar esse post e pensar... "Ohhhhh eu fiz isso mesmo?!" 

E eu respondo, simmmmmmmmmmmm... Foi assim que você colocou sua calça jeans no cabide ontem a noite, filho. Você conseguiu essa façanha! 

Sabe o que isso significa? Que a partir de agora eu não guardarei mais suas calças jeans no cabide para ter certeza que você aprendeu essa tarefa direitinho. 

Ah, e antes que a culpa caia em cima do seu irmão... Sim, foi você Matheus que fez a pérola do dia! 

Fim! 





domingo, 13 de maio de 2018

DIA DAS MÃES - De mãe para filhos

Com ela aprendi que TER MÃE é o maior presente, que Deus pode nos dar. É receber o amor incondicional e mais puro do Universo. É ser cuidada e amada apesar de todos os seus defeitos e fraquezas. 
Com eles descobri que SER MÃE é uma dádiva. É descobrir o amor no seu mais puro significado. É doação. É troca. É magnitude. É ter seu coração batendo fora do seu corpo! 
Feliz por ter vocês - MÃE E FILHOS - em minha vida! Gratidão! 



quinta-feira, 10 de maio de 2018

AGENDA - Espetáculo de ilusionismo para a família toda

Final de semana especial chegando, afinal, domingo é Dia das Mães,  e você ainda não sabe o que fazer com a sua famiíia? Lá vai uma dica super especial de um espetáculo que agrada a família toda, de crianças a adultos: o "Imagina". 

Primeiro, esqueça tudo o que você já viu sobre mágicas! Coelhos, pombos, lenços coloridos e varinha mágica não fazem parte do repertório de Andrély, esse premiado ilusionista brasileiro. 

O show promete trazer mágicas nunca antes apresentadas no Brasil. “Imagina” é o espetáculo desse ilusionista brasileiro premiado, renomado mágico internacional com atuações em mais de 40 países e  considerado pela crítica o ilusionista das celebridades. Ele garante um show inesquecível, com a participação de crianças e adultos que vivenciam experiências mágicas inexplicáveis. ”Imaginação ou realidade? A escolha é sua…”.

Imperdível, né? Corre que ainda dá tempo! 

Última apresentação neste sábado, 12 de maio, às 18h00 

SERVIÇO: Teatro das Artes no Shopping Eldorado 


quarta-feira, 9 de maio de 2018

PÉROLAS DO RAFA - Xi ou 11?

Hoje ele está impossível... 
Conversa entre irmãos, enquanto jogavam vídeogame: 

Rafa - "Mat o meu time chama All Star Xi"

Mat (olha meio ressabiado) - "Nãoooooo, Rafa... é All Star 11"

Rafa (indignado) - "Pensa que eu não sei ler? Olha aqui, é All Star Xi"

Mat - "Rafaaaaaa esse XI, na verdade é o número 11 em algarismo romano! "



PÉROLAS DO RAFA - Acampamento na sala!

Hoje ele acordou empolgado! 
"Mãe, me ajuda a construir uma barraca?!" 
Isso, às 6h30 da manhã! 
Rafa é desses! Adora uma farra! 
É criança, que fala, né?




terça-feira, 8 de maio de 2018

RAFA - 8 anos, já?

E, como num piscar de olhos, 8 anos se passaram. 
Meu bebê (que ele não me escute! rs) já não é bebê faz tempo. 

Meninão de corpo e alma.  Dono do maior coração que já vi, Rafa é daqueles que fica para trás pra ajudar a avó a andar na rua, quando todos já foram para a frente. Não aceita quando não damos uma moeda para alguém que se aproxima da janela do carro no farol. Não entende porque existe crianças na rua pedindo esmola. Não entende e sempre (sempre!) nos questiona porque isso acontece no mundo. 

Rafa é do tipo amigão. Amigão de todos os cachorros que encontra pelo caminho. E os seus amigos de quatro patas sentem isso de longe. E é sempre dele que os bichinhos se aproximam quando estamos por ai. Como se sentissem o "faro" de um amigão de verdade. 

Rafa é amigão também dos seus amigos. Fica triste quando alguém também está triste. E vibra com a felicidade alheia como se fosse gol da vitória na final da Copa do Mundo. 

E, por falar em Copa do Mundo, a "pelota" continua sendo paixão desse moleque. Agora está na fase "goleiro". Garante que leva jeito pra coisa. E cuida das suas luvas velhinhas e rasgadas com o maior carinho do mundo.

Rafa é carinhoso. Do seu jeito "trambolhão", estabanado, meio até grosseirão algumas vezes. É como se não soubesse ainda dosar a força do seu corpo com a delicadeza do seu coração. Cenas como "Mãe eu já disse que te amo hoje?" seguidas de um abraço apertado além da conta é rotina por aqui. Mas o carinho é tanto que a dor do aperto não significa nada quando vejo transbordar amor nos olhos desse serzinho que nos ensina tanto há 8 anos. 

Tagarela ao extremo, está sempre nos questionando sobre algum assunto e, claro, expondo a sua opinião. É cabeça dura, taurino nato, quando encasqueta com algo, difícil fazê-lo mudar de ideia. 

Comilão, adora uma boa comida e um restaurante novo. As vezes chega a dizer que será chef quando crescer. Outras diz que quer ser jogador de futebol. Veterinária também está na sua lista, afinal quer ajudar "todos os animais que puder". 

O desfecho dessa história, só o tempo poderá nos revelar. Mas, seja lá o que for, uma coisa é certa: Rafa tem uma estrelinha brilhando em seu coração. Sua alegria contagia. Costumo brincar, que seu nome poderia ser Alegria. São raros os momentos em que Rafa está quietinho e passa imperceptível. Esse molequinho se faz presente o tempo  todo com suas conversas, com suas piadas ou palhaçadas pela casa. Rafa é engraçado. E nos faz mais feliz a cada dia. 

Que toda essa alegria, que você nos dá, retorne em dobro pra ti, meu docinho! 

Sou feliz demais por ter você para completar nossa família! Te amo!