terça-feira, 3 de novembro de 2009

CANSAÇO

Sei que é absolutamente normal a mulher ficar mais cansada durante a gravidez. Isso não é novidade pra mim, afinal me sentia assim na minha primeira gestação há três anos. Mas o que eu não sabia é que na segunda gravidez o cansaço é maior. E como é. Da primeira sentia muita fadiga no início da gestação, principalmente nos três primeiros meses fase em que é normal ter muita sonolência, preguiça. Mas logo depois passou e passei a ter mais disposição. Agora, ando me arrastando. Acordo cansada, trabalho cansada, dirijo cansada. Comentei com o meu médico e qual não foi minha surpresa: “Querida, o seu ritmo é outro. Antes você só precisava cuidar da Adriana, agora você já tem um filho que exige cuidados e muita atenção”. Bingo! Não tinha pensado nisso. Antes ao primeiro sinal de cansaço, eu podia simplesmente dar-me ao luxo de deitar na cama, numa tarde de folga e dormir o quanto quisesse. Agora não. “Mamãe vem brincar. Mamãe tô com fome. Mamãe me ajuda no banho. Mamãe, mamãe, mamãe!!!”.
Isso fora a preocupação com os horários... e quantos horários... é hora de acordar, hora da natação, hora da escola, hora do almoço, hora de brincar, hora de entrar no trabalho. Tudo tem que ser cronometrado para não ficar nada pra traz. Tudo isso, fora a rotina normal de antes – trabalho-casa-família. Ufa.
Cheguei à conclusão que o cansaço na segunda gravidez é potencializado ao cubo! Mas como sempre procuro enxergar o lado bom das coisas, também percebo as vantagens da segunda gestação. Estou menos ansiosa (e olha que isso é difícil!), o tempo está passando mais rápido, tenho menos medos do que antes, já que esta experiência não é inédita na minha vida. Também estou um pouco mais relaxada com questões como possíveis manchas na pele, o drama das estrias, dores e mal estar.
Preocupações existem, claro, mas são outras... Como será lidar com o ciúmes do Matheus com o bebê? Como será me dividir entre os cuidados com o pequeno e as tarefas diárias com o maior? Será que darei conta?
Mas também acho que não é hora para me angustiar com isso. Agora é hora de curtir o barrigão e “trabalhar” a chegada do irmãozinho com o primogênito...

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