domingo, 24 de janeiro de 2010

O BAÚ DE BRINQUEDOS FINALMENTE ESTÁ NASCENDO!

Desde que o Matheus começou a ganhar seus primeiros brinquedos eu ainda não tinha decidido qual a melhor forma de armazená-los ou, de uma forma mais direta, tirá-los do meio da casa! Provisoriamente compramos uma caixa de plástico desmontável. O provisório virou fixo e precisamos investir em uma segunda caixa. Mas confesso que elas nunca me agradavam. Os brinquedos ficavam expostos demais ao pó e davam um ar de bagunça constante no quarto.

O tempo passou e a coisa foi ficando desse jeito mesmo. Até que tivemos que refazer os móveis do quarto do Matheus para receber o Rafinha. E, tcham tcham tcham, o quarto é "tão grande, tão grande", que não sobrou espaço para as caixas de brinquedos. E agora? Onde enfiar tantos "cacarecos"? Minha primeira vontade, confesso, foi joga-los pela janela. A segunda, botar tudo num saco e sumir com aquilo tudo dalí. Mas o bom senso bateu, ainda bem. Vale um parênteses aqui: frequentemente separo brinquedos mais velhos, que ele não brinca mais e despacho para outras crianças. Mas brinquedos novos estão sempre "brotando"... parece até que o fundo dessas caixas tem uma espécie de adubo mágico que faz a multiplicação dos brinquedos!

Enfim, voltando. Depois de muito matutar decidi que a saída seria fazer um baú de madeira, com tampa, bonito e que desse para deixar na sala. Portanto teria que ter "cara" de peça de decoração e não de baú de brinquedos. Uma saída seria revestí-lo com fotografias da família, todas em preto e branco. Ok, a idéia estava fechada, bastava botar o trabalho em prática.

O primeiro passo foi mandar fazer o baú. Claro, que não deu certo. O marceneiro, que prometeu entregar a peça em uma semana, levou cinco! Muito estresse, muitas ligações e, finalmente ele entregou. E adivinha? As medidas estavam erradas. Ele fez um bau tão grande que eu poderia guardar os brinquedos, o Matheus, o Rafinha e mais alguns amiguinhos da escola juntos! Imenso. Surtei. O Rê levou o trambolho de volta para a marcenaria no mesmo dia. Duas semanas mais e finalmente a peça chegou, do jeito que a gente havia pedido.

Nesse meio tempo eu já havia selecionado as fotografias, mandei revelar em PB e em tamanhos diferentes. Numa tardinha de folga comecei a labuta. E percebi o quanto me daria trabalho... Detalhe por detalhe, fotos recortadas, outras inteiras, achar melhores posições, enfim, um trabalhão. Tudo isso, claro, com a presença constante e fiel do meu escudeiro Matheus, que não desgrudava um segundo do tubo de cola: "Mamãe já posso colar?", ele perguntava. "Não Matheus, ainda não!", eu dizia com a paciência pequenaaaaaaaaaa, mas tentando ser o mais tranquila possível, afinal aquilo era para ser uma terapia e não uma tortura.

Enfim, afixei as fotografias com durex e vez ou outra fazia alguma modificação. Ontem, depois de um dia de plantão na TV, criei coragem para colar definitivamente as fotos. Claro, com o Matheus por perto. E o Matheus, sempre com o bastão de cola na mão! Fiquei umas três horas e meia sentada no chão. No final a bunda estava quadrada e a coluna já tinha ido pro espaço. Mas valeu, gostei do resultado até agora.

Ainda falta o acabamento final na alça da tampa e por fim a plastificação. Matheus ficou feliz. Ele adorou a idéia de se ver no baú. E mais ainda por ter ajudado a mamãe a colar... "Batante cola mamãe, batante cola", ele dizia, assim mesmo, sem o "s" do bastante!

Depois boto foto do baú aqui!

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