Parece que a maratona de cólicas do Rafael começou aqui em casa. Ele contorce e recontorce o tempo todo. Dia e noite. Fazemos massagem, damos remedinho e ele fica um pouco aliviado. Passa umas horas tudo de novo. E o bichinho gritaaaaaaaaaa, tadinho... e morde a chupeta com muita, muita raiva. Faz até um barulhinho meio assim "nhoinhoinhoi"... rs.
Só espero que ele não precise conviver com esse tormento por muito tempo... A minha parte estou fazendo. Recebi uma lista de alimentos "proibidos" da pediatra, ou seja, produtos que podem favorecer a cólica no baby, como feijão, leite em excesso, chocolate. Aguenta firme Rafinha! Estamos com vc!
Sempre pensei que tiraria de letra o segundo filho, afinal já possuía a experiência de ser mãe. Caí do cavalo! Tirando a parte prática - digo: dar banho, amamentar, trocar fraldas -, todo o resto é novidade, afinal são dois seres distintos, com personalidades, temperamentos, qualidades e defeitos completamente diferentes. Ensinando, cuidando e educando meus meninos, descubro a cada dia que tenho muito a aprender com cada um deles. E são essas experiências que pretendo registrar por aqui.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
CIÚME
Na sexta-feira tive minha primeira "crise" pós-Rafael. E o motivo principal foi o ciúme do Matheus. Meu primogênito acordou com a corda toda. Não queria me ver dar de mamar pro Rafinha, pedia para eu colocar o baby no berço, queria só fazer xixi com a mamãe, comer com a mamãe, tomar remédio com a mamãe. E a mamãe aqui quase surtou. Como se isso tudo não bastasse, eu tinha passado a noite de quinta para sexta em claro. O Rafinha adormecia em meus braços, mas quando eu o colocava no carrinho abria o maior berreiro. Estava cansada, exausta e com o emocional na lua pra conseguir lidar com o ciúme do Matheus. Foi difícil... como nunca tinha imaginado. E olha que eu esperava sim ter que lidar com o ciúme, mas com o cansaço foi difícil.
Por causa das últimas noites em claro, eu e o Rê já pagamos a língua por uma promessa que não será cumprida: ontem nos rendemos à chupeta. E não é que o danadinho gostou da chupeta. Foi a melhor noite que tive desde que ele nasceu!!! Só espero não me arrepender daqui um tempo quando eu quiser tirar a bendita...
Outra "dificuldade" que estamos tendo que nos adaptar é parar em casa, afinal esta família aqui sempre teve rodinhas. Até o Matheus anda reclamando que quer sair mais. Ontem pediu para almoçar em um restaurante! Hoje perguntou onde íamos passear. O difícil é fazer o mocinho entender que o irmão ainda não pode passear, é muito novinho. Por enquanto nossas voltinhas são aqui por perto, uma hora com o pai, outra com a mãe, pois sempre um tem que ficar em casa com o baixinho.
Por causa das últimas noites em claro, eu e o Rê já pagamos a língua por uma promessa que não será cumprida: ontem nos rendemos à chupeta. E não é que o danadinho gostou da chupeta. Foi a melhor noite que tive desde que ele nasceu!!! Só espero não me arrepender daqui um tempo quando eu quiser tirar a bendita...
Outra "dificuldade" que estamos tendo que nos adaptar é parar em casa, afinal esta família aqui sempre teve rodinhas. Até o Matheus anda reclamando que quer sair mais. Ontem pediu para almoçar em um restaurante! Hoje perguntou onde íamos passear. O difícil é fazer o mocinho entender que o irmão ainda não pode passear, é muito novinho. Por enquanto nossas voltinhas são aqui por perto, uma hora com o pai, outra com a mãe, pois sempre um tem que ficar em casa com o baixinho.
MATEMÁTICA DAS FRALDAS
Só um registro... no mínimo curioso...
Em 15 dias de vida o Rafinha usou nada mais, nada menos do que 94 fraldas! Isso mesmo. Dá-lhe chá de bebê! rs
Em 15 dias de vida o Rafinha usou nada mais, nada menos do que 94 fraldas! Isso mesmo. Dá-lhe chá de bebê! rs
sábado, 8 de maio de 2010
OS HOMENS DA MINHA VIDA!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
OS MEUS PRESENTES DE DIA DAS MÃES
INDO PRA CASA...
PRÉ-NATAL - Valeu a pena ir pra Sorocaba!
Todo mundo sabe (ou quase todo mundo!) que eu tive uma leve dificuldade para engravidar do Matheus. Leve por que não tinha nenhum problema grave, mas minha ansiedade e o meu desejo de ser mãe não me deixavam sossegada em só esperar. Foi nesse contexto que em 2005 conheci o Dr. André. A empatia foi imediata. Até hoje me lembro da primeira consulta. Com seu jeito brincalhão ele me deu uma verdadeira aula sobre o que é ser "sagitariana" - na verdade ele acabou comigo! Mas soube lidar como ninguém com esse ser aqui inquieto, ansioso e desesperado para conseguir o que quer. Mal sabia, mas nossa "parceria médico-paciente-amigo" foi assinada ali.
A gravidez do Matheus foi muito tranquila e as consultas mensais com o obstetra eram hilárias. Um profissional excelente, ele sempre soube unir o profissionalismo com um humor incrível. Rimos muito. Como nunca ri na vida num consultório médico. E confiei muito. Como nunca confiei na vida em um médico (pois é... sou desconfiada...). Finalmente alguém conseguiu fazer com que eu deixasse um pouquinho de lado minha ansiedade. Ele me deixava tranquila e com isso eu curtia cada segundo da minha gravidez.
Sempre soube que queria mais um filho. E, depois do nascimento do Matheus, sempre soube também que queria que o Dr. André fosse o meu obstetra novamente. Mas essa criatura resolveu ir embora de SP de vez e clinicar somente em Sorocaba. Aí veio a pergunta: "Fazer pré-natal em Sorocaba?". A decisão foi difícil... pro Reginaldo e pra minha mãe. Pra mim a resposta era uma só... eu ia encarar a estrada todo mês sim, pois não conseguia imaginar como seria começar do zero com um médico que nunca vi na vida, sendo que eu já estava grávida. Me chamaram de louca. O que mais ouvi foi "Não existe médico em SP?". Mas nem liguei... sou sagitariana, lembra?
Enfim, embora a gravidez do Rafinha tenha sido diferente, as consultas foram igualmente bem humoradas como as do Matheus. A viagem mensal para Sorocaba era gostosa, fazia a gente sair da rotina, mudar de ar. No final, já mais pesada e sofrendo com o inchaço foi difícil, confesso. Mas em nenhum momento bateu arrependimento. Sabia que estava bem assistida, que podia contar com meu médico a qualquer dia, a qualquer hora apesar da distância.
O Dr. André não é só obstetra, como se isso já não bastasse. É meio psicológo, meio terapeuta, amigo mesmo. Dono de uma sensibilidade imensa, sabe perceber de longe quando algo não está bem, quando o emocional da grávida foi pro espaço, quando bate aquela "deprêzinha", mesmo no momento mais feliz da nossa vida.
Nesses últimos dias, com a surpresa de que o Rafa ficaria na UTI, mais uma vez ele se mostrou um amigão e provou que a distância SP-Sorocaba não tem a menor importância quando se tem um profissional tão apaixonado pelo seu trabalho por perto. Me senti cuidada, amparada. Vi que não estava sozinha, que estava bem assistida, que tinha com quem contar. Como ele mesmo disse... "estamos longe, mas estamos juntos".
E agora, já em casa, quando bate aquele aperto no coração que só quem é mãe já sentiu, é nele que me apoio mais uma vez. As vezes bate uma mistura de alegria, medo, tristeza e felicidade e me ponho a chorar. Falamos por telefone de coisas sérias ou algumas brincadeiras. E tudo logo passa, volta ao normal, fico bem novamente. E nessas horas tenho mais do que nunca a certeza de que valeu a pena ir pra Sorocaba durante esses nove meses... E como valeu! Obrigada Dr. André pela força de sempre!
A gravidez do Matheus foi muito tranquila e as consultas mensais com o obstetra eram hilárias. Um profissional excelente, ele sempre soube unir o profissionalismo com um humor incrível. Rimos muito. Como nunca ri na vida num consultório médico. E confiei muito. Como nunca confiei na vida em um médico (pois é... sou desconfiada...). Finalmente alguém conseguiu fazer com que eu deixasse um pouquinho de lado minha ansiedade. Ele me deixava tranquila e com isso eu curtia cada segundo da minha gravidez.
Sempre soube que queria mais um filho. E, depois do nascimento do Matheus, sempre soube também que queria que o Dr. André fosse o meu obstetra novamente. Mas essa criatura resolveu ir embora de SP de vez e clinicar somente em Sorocaba. Aí veio a pergunta: "Fazer pré-natal em Sorocaba?". A decisão foi difícil... pro Reginaldo e pra minha mãe. Pra mim a resposta era uma só... eu ia encarar a estrada todo mês sim, pois não conseguia imaginar como seria começar do zero com um médico que nunca vi na vida, sendo que eu já estava grávida. Me chamaram de louca. O que mais ouvi foi "Não existe médico em SP?". Mas nem liguei... sou sagitariana, lembra?
Enfim, embora a gravidez do Rafinha tenha sido diferente, as consultas foram igualmente bem humoradas como as do Matheus. A viagem mensal para Sorocaba era gostosa, fazia a gente sair da rotina, mudar de ar. No final, já mais pesada e sofrendo com o inchaço foi difícil, confesso. Mas em nenhum momento bateu arrependimento. Sabia que estava bem assistida, que podia contar com meu médico a qualquer dia, a qualquer hora apesar da distância.
O Dr. André não é só obstetra, como se isso já não bastasse. É meio psicológo, meio terapeuta, amigo mesmo. Dono de uma sensibilidade imensa, sabe perceber de longe quando algo não está bem, quando o emocional da grávida foi pro espaço, quando bate aquela "deprêzinha", mesmo no momento mais feliz da nossa vida.
Nesses últimos dias, com a surpresa de que o Rafa ficaria na UTI, mais uma vez ele se mostrou um amigão e provou que a distância SP-Sorocaba não tem a menor importância quando se tem um profissional tão apaixonado pelo seu trabalho por perto. Me senti cuidada, amparada. Vi que não estava sozinha, que estava bem assistida, que tinha com quem contar. Como ele mesmo disse... "estamos longe, mas estamos juntos".
E agora, já em casa, quando bate aquele aperto no coração que só quem é mãe já sentiu, é nele que me apoio mais uma vez. As vezes bate uma mistura de alegria, medo, tristeza e felicidade e me ponho a chorar. Falamos por telefone de coisas sérias ou algumas brincadeiras. E tudo logo passa, volta ao normal, fico bem novamente. E nessas horas tenho mais do que nunca a certeza de que valeu a pena ir pra Sorocaba durante esses nove meses... E como valeu! Obrigada Dr. André pela força de sempre!
quarta-feira, 5 de maio de 2010
A CHEGADA DO MEU PRÍNCIPE...
Todo mundo diz que uma gravidez é diferente da outra assim como um filho é diferente do outro. E comigo não foi diferente. A gravidez do Rafinha foi completamente diferente da gravidez do Matheus. Mas acho que o que mais marcou essa segunda gestação foram os sustos que levei ao longo desses nove meses. O primeiro deles foi quando um médico infeliz disse que minha gestação de 6 semanas era, na verdade, um aborto retido. Felizmente ele estava redondamente enganado. Os meses passaram, alguns sustinhos surgiram - uma dorzinha aqui, um probleminha alí, um remedinho acolá. Mas o que eu nunca, nunca mesmo em momento algum pensei é que o maior de todos os sustos ainda estava por vir...
Quinta-feira, dia 29 de abril de 2010. Tudo pronto para recepcionar o meu mais novo príncipe. O parto foi tranquilo, embora a mãezona aqui estivesse muito tensa. Tensa por deixar o Matheus pra traz, mesmo sabendo que seria por algumas horas. Tive medo confesso. Medo como nunca tive antes. Tive medo de que algo pudesse acontecer comigo durante a cirurgia, pois sabia que um molequinho de três anos ainda precisa muito de mim...
Enfim, a cirurgia transcorreu normalmente, mais rápida do que imaginava. O Rafinha nasceu, deu seu grito aguuuuuuudo pra vida e eu chorei, acho, mais que ele. Tudo perfeito. Tudo tranquilo. Eu não podia imaginar que aquele momento de glória se transformaria em pânico algumas horas mais tarde...
Embora tenha nascido bem, o Rafael teve um desconforto respiratório ao nascer. Segundo os médicos, ele não reagiu bem à vida fora do útero. Estranhou ter que respirar sozinho e não conseguiu eliminar o restinho de água que ainda estava no seu pequeno pulmão.
Ainda no berçário foi pra incubadoura onde ficou por algumas horas. Foi liberado para o quarto. Foi nosso primeiro encontro depois do centro cirúrgico. Mamou no peito, mas tinha um gemido incomum. Duas horas depois tiraram o pequeno dos meus braços para uma nova avaliação e qual não foi minha surpresa quando disseram que meu pequeno príncipe iria para a UTI. Essas três letrinhas foram um chacoalhão no meu coração. Todo o sonho de ter um filho, toda a expectativa que criamos ao longo dos nove meses de abraça-lo, termos nos braços, no bercinho ao lado da cama foram por água abaixo. Tive medo de novo. Medo da perda, medo do desconhecido, medo de não poder ter o controle da situação. Chorei feito bebê ao nascer. Chorei e senti na hora que o amor que sentia por aquela pequena criatura era intenso como o que sinto pelo meu Matheus.
A rotina quarto-UTI me geraram dores fortes no corte. Aquele sonho de receber visitas, de entregar lembrancinhas, tirar fotos com parentes e amigos, de babar diante do vidro do berçário ficaram pra traz. Da madrugada de quinta-feira até o final da noite de sábado minha rotina era circular pelos corredores do Hospital São Luiz entre o quarto e a UTI neonatal. Vivenciei coisas que nunca imaginei. Vi bebês tão pequenos lutando pela vida como forte guerreiros. Vi mães e pais com rostos cansados, exaustos por passar meses frequentando uma UTI. Meu pequeno de pouco mais de três quilos era considerado do "grandão" da UTI. Tive a dor de quem vê um filho sendo alimentado por uma sonda que levava o leite direto pro estômago por que ele não podia se cansar para mamar. Vi sua minúscula mão ficar rouxinha por causa da agulha do soro. Vi o médico ter que colocar um respirador no seu nariz para ele ter ajuda para respirar. Tive que tirar leite no Banco de Leite do hospital por que meu filhote não podia amamentar. Não foi fácil. Nada fácil. Mas nunca, em momento algum, pensei que isso fosse ficar assim. Tinha certeza que era só um obstáculo, que ele em breve estaria ao meu lado. E graças à Deus meu desejo se realizou.
Rafinha teve alta da UTI na madrugada do domingo e, pela manhã, tivemos todos alta do hospital. Um milagre. Um susto que ficou pra traz. Uma lição de que nunca sabemos o que pode acontecer na vida da gente. Hoje estamos bem, amanhã nem tanto e assim tocamos a vida.
Hoje estou feliz da vida. Rafael está mamando como um bezerrinho. Dorme, chora, gosta de tomar banho morninho. Meu pequeno está ficando mais bochechudo. Dá risadinhas. É agitadinho, curioso, procura sons.
Obrigada Deus por me dar a graça de ser mãe de novo, por me dar um anjinho pra cuidar, por me dar uma família tão linda, com dois filhos maravilhosos e um marido especialmente querido que foi tão parceiro nesse momento difícil. Reginaldo segurou a onda. Chorou. Teve medo também. Mas me ajudou como um verdadeiro parceiro. Obrigada Deus.
Quinta-feira, dia 29 de abril de 2010. Tudo pronto para recepcionar o meu mais novo príncipe. O parto foi tranquilo, embora a mãezona aqui estivesse muito tensa. Tensa por deixar o Matheus pra traz, mesmo sabendo que seria por algumas horas. Tive medo confesso. Medo como nunca tive antes. Tive medo de que algo pudesse acontecer comigo durante a cirurgia, pois sabia que um molequinho de três anos ainda precisa muito de mim...
Enfim, a cirurgia transcorreu normalmente, mais rápida do que imaginava. O Rafinha nasceu, deu seu grito aguuuuuuudo pra vida e eu chorei, acho, mais que ele. Tudo perfeito. Tudo tranquilo. Eu não podia imaginar que aquele momento de glória se transformaria em pânico algumas horas mais tarde...
Embora tenha nascido bem, o Rafael teve um desconforto respiratório ao nascer. Segundo os médicos, ele não reagiu bem à vida fora do útero. Estranhou ter que respirar sozinho e não conseguiu eliminar o restinho de água que ainda estava no seu pequeno pulmão.
Ainda no berçário foi pra incubadoura onde ficou por algumas horas. Foi liberado para o quarto. Foi nosso primeiro encontro depois do centro cirúrgico. Mamou no peito, mas tinha um gemido incomum. Duas horas depois tiraram o pequeno dos meus braços para uma nova avaliação e qual não foi minha surpresa quando disseram que meu pequeno príncipe iria para a UTI. Essas três letrinhas foram um chacoalhão no meu coração. Todo o sonho de ter um filho, toda a expectativa que criamos ao longo dos nove meses de abraça-lo, termos nos braços, no bercinho ao lado da cama foram por água abaixo. Tive medo de novo. Medo da perda, medo do desconhecido, medo de não poder ter o controle da situação. Chorei feito bebê ao nascer. Chorei e senti na hora que o amor que sentia por aquela pequena criatura era intenso como o que sinto pelo meu Matheus.
A rotina quarto-UTI me geraram dores fortes no corte. Aquele sonho de receber visitas, de entregar lembrancinhas, tirar fotos com parentes e amigos, de babar diante do vidro do berçário ficaram pra traz. Da madrugada de quinta-feira até o final da noite de sábado minha rotina era circular pelos corredores do Hospital São Luiz entre o quarto e a UTI neonatal. Vivenciei coisas que nunca imaginei. Vi bebês tão pequenos lutando pela vida como forte guerreiros. Vi mães e pais com rostos cansados, exaustos por passar meses frequentando uma UTI. Meu pequeno de pouco mais de três quilos era considerado do "grandão" da UTI. Tive a dor de quem vê um filho sendo alimentado por uma sonda que levava o leite direto pro estômago por que ele não podia se cansar para mamar. Vi sua minúscula mão ficar rouxinha por causa da agulha do soro. Vi o médico ter que colocar um respirador no seu nariz para ele ter ajuda para respirar. Tive que tirar leite no Banco de Leite do hospital por que meu filhote não podia amamentar. Não foi fácil. Nada fácil. Mas nunca, em momento algum, pensei que isso fosse ficar assim. Tinha certeza que era só um obstáculo, que ele em breve estaria ao meu lado. E graças à Deus meu desejo se realizou.
Rafinha teve alta da UTI na madrugada do domingo e, pela manhã, tivemos todos alta do hospital. Um milagre. Um susto que ficou pra traz. Uma lição de que nunca sabemos o que pode acontecer na vida da gente. Hoje estamos bem, amanhã nem tanto e assim tocamos a vida.
Hoje estou feliz da vida. Rafael está mamando como um bezerrinho. Dorme, chora, gosta de tomar banho morninho. Meu pequeno está ficando mais bochechudo. Dá risadinhas. É agitadinho, curioso, procura sons.
Obrigada Deus por me dar a graça de ser mãe de novo, por me dar um anjinho pra cuidar, por me dar uma família tão linda, com dois filhos maravilhosos e um marido especialmente querido que foi tão parceiro nesse momento difícil. Reginaldo segurou a onda. Chorou. Teve medo também. Mas me ajudou como um verdadeiro parceiro. Obrigada Deus.
terça-feira, 4 de maio de 2010
RAFAEL - A primeira foto fora da barriga!
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