Abro o note para começar a trabalhar e... me deparo com esse bilhetinho no post it colado no teclado.
E tem como o trabalho não ser bom depois de um mimo desse deixado pelo filho?
É muito amor!
Adorei!
Sempre pensei que tiraria de letra o segundo filho, afinal já possuía a experiência de ser mãe. Caí do cavalo! Tirando a parte prática - digo: dar banho, amamentar, trocar fraldas -, todo o resto é novidade, afinal são dois seres distintos, com personalidades, temperamentos, qualidades e defeitos completamente diferentes. Ensinando, cuidando e educando meus meninos, descubro a cada dia que tenho muito a aprender com cada um deles. E são essas experiências que pretendo registrar por aqui.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
RAFAEL - Cinco anos que sou mãe de segunda viagem!
Há cinco anos ele chegou para bagunçar o coreto, alegrar ainda mais nossas vidas, encher nossos corações de amor.
Há cinco anos ele chegou dando o maior susto de nossas vidas e já mostrou, logo de cara, que o que nos unia era amor, muito amor.
Há cinco anos ele veio para ser o irmão mais perfeito que o seu irmão poderia ter. E a união dessa parceria é vista, sentida e admirada por nós diariamente.
Há cinco anos meus olhos se encontraram com os olhos de jabuticaba e com a boquinha de coração mais lindos que já vi na vida.
Há cinco anos ele veio para mostrar que a vida pode ser mais leve, mais solta, descontraída e menos dura do que muitas vezes achamos que de fato é.
Há cinco anos ele veio para nos mostrar (e provar a cada dia) que taurino, que é taurino, quando encasqueta com alguma coisa não muda de ideia nem com reza brava.
Há cinco anos que ele me deixa louca com suas teimosias. Mas é impressionante como consegue me deixar mais louca ainda de amor com seu jeito tão próprio de demonstrar carinho.
Há cinco anos que descobri o que é ter um filho comilão, exigente no quesito gastronomia (ele quer variedade!), bom de garfo mesmo como dizem por aí.
Há cinco anos sou uma pessoa mais feliz por ter uma dupla dinâmica tão especial em minha casa.
Há cinco anos você chegou, Rafa! Chegou com tudo e apesar dos poucos anos de vida já ensinou tantas lições para todos nós.
Há cinco anos Deus me deu a dádiva de ser sua mãe. E só por isso (ou por tudo isso!) sou a pessoa mais feliz do mundo.
Te amo hoje. Te amei ontem. Te amarei para sempre!
Saúde e vida longa para você meu docinho. O resto você já tem de sobra: alegria, alegria, alegria!
Há cinco anos ele chegou dando o maior susto de nossas vidas e já mostrou, logo de cara, que o que nos unia era amor, muito amor.
Há cinco anos ele veio para ser o irmão mais perfeito que o seu irmão poderia ter. E a união dessa parceria é vista, sentida e admirada por nós diariamente.
Há cinco anos meus olhos se encontraram com os olhos de jabuticaba e com a boquinha de coração mais lindos que já vi na vida.
Há cinco anos ele veio para mostrar que a vida pode ser mais leve, mais solta, descontraída e menos dura do que muitas vezes achamos que de fato é.
Há cinco anos ele veio para nos mostrar (e provar a cada dia) que taurino, que é taurino, quando encasqueta com alguma coisa não muda de ideia nem com reza brava.
Há cinco anos que ele me deixa louca com suas teimosias. Mas é impressionante como consegue me deixar mais louca ainda de amor com seu jeito tão próprio de demonstrar carinho.
Há cinco anos que descobri o que é ter um filho comilão, exigente no quesito gastronomia (ele quer variedade!), bom de garfo mesmo como dizem por aí.
Há cinco anos sou uma pessoa mais feliz por ter uma dupla dinâmica tão especial em minha casa.
Há cinco anos você chegou, Rafa! Chegou com tudo e apesar dos poucos anos de vida já ensinou tantas lições para todos nós.
Há cinco anos Deus me deu a dádiva de ser sua mãe. E só por isso (ou por tudo isso!) sou a pessoa mais feliz do mundo.
Te amo hoje. Te amei ontem. Te amarei para sempre!
Saúde e vida longa para você meu docinho. O resto você já tem de sobra: alegria, alegria, alegria!
Rafa: agora ele usa todos os dedinhos para mostrar seus 5 anos! |
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VAMOS FESTEJAR
quarta-feira, 22 de abril de 2015
DIA DO LIVRO - Qual o seu favorito?
Particularmente não gosto muito dessa história de dia disso, dia daquilo. Mas quando vi que 23 de abril é o Dia do Livro achei que o "motivo" merecia um post especial. Não é de hoje que os livros fazem parte da minha vida. Quando pequena, morava em uma rua que ficava de frente para uma biblioteca pública. Cresci subindo a ladeira de paralelepípedos de mãos dadas com minha mãe para pegar um livro na biblioteca. Detalhe, minha mãe cursou até o antigo primário apenas. Mas como a "veinha" (que na época ainda era novinha) gostava de ler os romances e histórias "bonitas", como ela dizia, que encontrava entre a estantes daquele lugar. A tal biblioteca não era infantil e, por conta disso, a grande maioria dos títulos era para adultos. Tinha pouca coisa pra uma menina de seus 4, 5 anos, como eu. Mas lembro como se fosse hoje como gostava de circular por aqueles corredores, impecavelmente organizados por títulos de livros, gibis, revistas e jornais. Eu ainda sequer sabia ler e mal podia imaginar que um hábito prazeroso da minha mãe fosse interferir tanto em minha vida. Daí a prova de como o exemplo é importante para nossos filhos. O prazer que ela tinha pelos livros que levava pra casa, o passeio de mãos dadas com ela até a biblioteca e, depois, as risadas que eu escutava dela enquanto lia algo engraçado ficaram marcadas em minha memória.
Anos depois a mesma biblioteca era minha fonte de informação para trabalhos escolares. Pois é, naquela época não tinha google e o que restava era reunir a galera naquelas mesas gigantes ou muitas vezes até ir sozinha até lá para pesquisar nas enciclopédias os temas pedidos em trabalhos pelos professores. E não podia fazer barulho. A gente sussurrava, cochichava e ria baixinho para não levar uma bronca da funcionária da sala. E dá-lhe força nas mãos para escrever nas infinitas folhas de papel almaço. Sim, os trabalhos não eram digitados, baby!
Gibis, livros pequenos e mais tarde vieram os inesquecíveis títulos da série Vaga-Lume. Como a grana era curta, nem sempre dava pra comprar os livros que os professores pediam para ler. E, nessas horas, era a biblioteca que me salvava novamente. Talvez por isso não tenha sido difícil escolher qual profissão seguir. Muito cedo já dizia que seria jornalista. A paixão pelos livros e pela escrita despertou cedo. Alguns anos atrás, uma amiga sabendo dessa história comentou: "Olha só, sua mãe foi quem despertou a jornalista que existe em você!". Nunca tinha pensado nisso, mas certamente Dona Ivone influenciou sim, mesmo que indiretamente, nessa decisão.
E, como na vida, a história muitas vezes se repete, aqui não poderia ser diferente. Matheus cresceu rodeado pelos livros. Filho de mãe jornalista e pai funcionário de editora de livros, o moleque cresceu em volta de livrinhos infantis. Lá pelos 3 anos veio o pedido: "Mãe, me leva pra conhecer uma biblioteca". Levei um susto. E, claro, atendi seu pedido. Lembro até hoje da carinha de orgulhoso dele saindo de lá com uma carteirinha com seu nome. E em poucos meses a tal carteirinha estava cheia de carimbos (carteirinha igual a de antigamente por sinal!!!) dos livros que já tinha levado pra casa. Aliás, esse exercício de frequentar uma biblioteca é tão mágico e vai tão além dos livros, que muita gente deveria botar em prática. Trabalha o senso de responsabilidade, a ter cuidado com o que não é seu, o desapego, afinal você terá que devolver aquele livro gostando muito ou não.
Hoje, olhando para o Matheus, vejo que ele já foi "picado" pelo bichinho da leitura. E como é gostoso quando ele vem todo empolgado comentar algo interessante ou engraçado que acabou de ler em algum livro.
Ta aí uma prova de quanto o exemplo é importante na educação. Nem eu quando criança, nem Matheus agora fomos obrigados a ler. Ninguém nos disse que ler é importante e obrigatório. Ninguém nos deu essa obrigação. Mas a minha mãe e a "mãe dele" (eu!) aprendemos que ler é sim prazeroso e divertido e acabamos passando esse prazer indiretamente. Costumo dizer que Matheus hoje é me companheiro de leitura nas salas de espera da vida. E assim aprendemos juntos, trocamos informações e nos unimos cada vez mais.
E o Rafa nessa história? Embora ainda não saiba ler descobriu que curte à beça a nova biblioteca que foi inaugurada recentemente no Parque Villa Lobos, zona oeste aqui de São Paulo. E adivinha? Toda semana pede para trazer novos livrinhos pra casa. É... pensando bem acho que os livros merecem sim um dia para chamar de seu.
Parabéns, "livros"! Obrigada por nos transportar à tantos lugares incríveis sem sair do lugar! E obrigada "autores" por esse presente!
Mãe e filho: unidos na hora da leitura! |
E, como na vida, a história muitas vezes se repete, aqui não poderia ser diferente. Matheus cresceu rodeado pelos livros. Filho de mãe jornalista e pai funcionário de editora de livros, o moleque cresceu em volta de livrinhos infantis. Lá pelos 3 anos veio o pedido: "Mãe, me leva pra conhecer uma biblioteca". Levei um susto. E, claro, atendi seu pedido. Lembro até hoje da carinha de orgulhoso dele saindo de lá com uma carteirinha com seu nome. E em poucos meses a tal carteirinha estava cheia de carimbos (carteirinha igual a de antigamente por sinal!!!) dos livros que já tinha levado pra casa. Aliás, esse exercício de frequentar uma biblioteca é tão mágico e vai tão além dos livros, que muita gente deveria botar em prática. Trabalha o senso de responsabilidade, a ter cuidado com o que não é seu, o desapego, afinal você terá que devolver aquele livro gostando muito ou não.
Hoje, olhando para o Matheus, vejo que ele já foi "picado" pelo bichinho da leitura. E como é gostoso quando ele vem todo empolgado comentar algo interessante ou engraçado que acabou de ler em algum livro.
Ta aí uma prova de quanto o exemplo é importante na educação. Nem eu quando criança, nem Matheus agora fomos obrigados a ler. Ninguém nos disse que ler é importante e obrigatório. Ninguém nos deu essa obrigação. Mas a minha mãe e a "mãe dele" (eu!) aprendemos que ler é sim prazeroso e divertido e acabamos passando esse prazer indiretamente. Costumo dizer que Matheus hoje é me companheiro de leitura nas salas de espera da vida. E assim aprendemos juntos, trocamos informações e nos unimos cada vez mais.
E o Rafa nessa história? Embora ainda não saiba ler descobriu que curte à beça a nova biblioteca que foi inaugurada recentemente no Parque Villa Lobos, zona oeste aqui de São Paulo. E adivinha? Toda semana pede para trazer novos livrinhos pra casa. É... pensando bem acho que os livros merecem sim um dia para chamar de seu.
Parabéns, "livros"! Obrigada por nos transportar à tantos lugares incríveis sem sair do lugar! E obrigada "autores" por esse presente!
sábado, 18 de abril de 2015
GRAVIDEZ GEMELAR - E não é que nove meses se passaram!
Ela tinha o sonho de ser mãe. E sempre teve o desejo de ser mãe de menino. Há cinco anos Cátia e o marido Robinson realizaram esse sonho, nascia Pedro Eduardo, o filho do casal. Menino lindo, saudável e recebido com muito amor! Desejo realizado. Corações felizes. E "fábrica" encerrada, se dependesse da mãe. Ela não pretendia ter mais filhos, embora o marido ainda sonhasse com uma segunda gestação da esposa. Para Cátia tudo era muito claro e decidido. Pedro seria filho único. Mas, essa história ainda não estava totalmente escrita e mal sabia essa enfermeira de profissão, o que estava reservado para o seu futuro...
Segundo semestre de 2014. Cátia pegou o resultado de um exame de sangue e ficou chocada. Como é enfermeira sabia que o BHCG estava com um valor muito mais alto que o normal. Num primeiro momento pensou que pudesse ser uma doença muito séria de colo uterino. Entrou em pânico. No dia seguinte, veio a revelação em uma ultrassonografia: Cátia estava grávida de gêmeos. "Quando o médico disse que eu estava grávida de gêmeos meu mundo caiu... Falei para o meu marido por telefone e ele não acreditava. Tive que mandar uma foto do ultrassom pra ele ver que não era uma brincadeira. E, quando ele se deu conta foi parar no Pronto Socorro do hospital em que trabalha por conta de um pico hipertensivo (Robinson também é enfermeiro). A notícia foi um susto pra nós dois!", relembra ela.
Cátia não imaginava passar novamente por uma gravidez. Que dirá, gemelar! E o choque foi tão grande, que ela precisou de ajuda nessa hora. "Infelizmente não consegui lidar com a situação sozinha e precisei de ajuda médica de um psiquiatra. A notícia da gravidez despertou em mim desespero, medo, algo que não estava em meus planos e me pegou de surpresa", conta.
Foi uma gravidez conturbada, mas que seguia com muito acompanhamento médico. No momento da descoberta do sexo das crianças foi a segunda surpresa: eram duas meninas. Aí foi a hora em que Pedro, o filho mais velho do casal, não reagiu bem. Pequeno ainda, ele sonhava em ter irmãos meninos, companheiros para as brincadeiras. "Pedro chorou muito quando contamos que eram duas meninas. Hoje ele curte muito a ideia e chega a falar que é o único filho homem da casa, que é o mais velho e tal...", diz Cátia.
Cátia foi uma guerreira. Da gravidez inesperada, superou barreiras que ela mesma nunca imaginou passar. A gestação chegou até o nono mês, o que não é tão comum assim em gravidez gemelar e cada bebê nasceu com cerca de 2,5kg.
Dois dias depois de nossa conversa para essa entrevista, Cátia entrou em trabalho de parto. As meninas passam bem e já tiveram alta da maternidade. Cátia continua no hospital por conta de uma anemia que ainda não desapareceu. Aos poucos, dia a dia, ela apresenta melhoras e em breve voltará para casa, que agora, está mais cheia (e mais completa!) com duas novas moradoras que acabaram de nascer.
A seguir o ping pong com essa mamãe, que se emocionou muito ao relembrar toda a sua história e que ainda tinha muito medo do que viria pela frente (por conta da anemia que surgiu na gestação, o parto teria alguns riscos). A história de Cátia é sem dúvida um exemplo de superação. Dificuldades, dores, medos e angústias a acompanharam nesses nove meses. Mas o amor e a esperança nunca deixaram de existir!
Blog - VOCÊ E SEU MARIDO TINHAM A INTENÇÃO DE TER OUTRO FILHO?
Cátia - Eu nunca pensei em ter outro filho. Tive depressão pós parto e sofri demais naquela época... Robinson começou a me cobrar um outro filho no início do ano passado, mas cortei o assunto, pois tinha medo só de pensar.
Blog - COMO FOI A DESCOBERTA DA SEGUNDA GRAVIDEZ PARA O CASAL? O QUE SENTIRAM NAQUELE MOMENTO?
Cátia - Desespero, medo, algo que não estava em meus planos. Robinson no primeiro dia ficou feliz e tranquilo, mas no segundo dia, quando descobrimos que eram gêmeos ele teve um pico hipertensivo e foi parar no pronto socorro do hospital em que trabalha.
Blog - QUANDO E COMO FOI A DESCOBERTA DE QUE ERAM GÊMEOS?
Cátia - Quando minha chefe pegou o exame de BHCG achamos estranho o valor; muito alto... E eu logo pensei que fosse uma doença chamada mola câncer de colo uterino... nunca pensei que seria mãe de gêmeos.
Blog - COMO FOI DIGERIR ESSA INFORMAÇÃO E LIDAR COM MEDOS, ANSIEDADE, SUSTO DE UMA GRAVIDEZ GEMELAR?
Cátia - Infelizmente não consegui lidar com a situação sozinha e precisei da ajuda médica de um psiquiatra. É um ótimo profissional e meu esposo sempre esteve ao meu lado e me apoiando nesse momento difícil.
Blog - HÁ OUTROS CASOS DE GÊMEOS NA FAMÍLIA?
Cátia - Sim, na família do Robinson tem dois casos, de primo e filho de primo.
Blog - VOCÊ É MÃE DO PEDRO, DE 5 ANOS. MUITAS MÃES SONHAM EM TER UMA MENINA. ESSE ERA O SEU CASO? COMO FOI DESCOBRIR QUE TERIA AGORA DUAS MENINAS EM CASA?
Cátia - Pedro foi um sonho realizado. Eu e meu marido sonhávamos em ter um menino. No dia em que descobrimos o sexo, claro que achei legal. Mas confesso que acho que se fossem meninos seria mais fácil.
Blog - COMO FOI DURANTE ESSE PERÍODO DE GESTAÇÃO PARA CONTAR E PREPARAR O PEDRO PARA A CHEGADA DE DUAS MENINAS?
Cátia - Ele chorou muito quando contamos que eram duas meninas. Queria um irmão! Hoje ele curte demais e adora falar que é o único filho homem da casa. Diz que já é grande, porque será o irmão mais velho.
Blog - VOCÊ ESTÁ PRESTES A SE ENCONTRAR COM A SOFIA E A MARIA EDUARDA! O MEDO E A ANSIEDADE DO INÍCIO DA GESTAÇÃO VOLTAM A ROLAR NESSE MOMENTO?
Cátia - Sim, tenho muito medo e ansiedade também. Medo principalmente das complicações do parto e do que pode acontecer com elas. Mesmo sabendo que são bebês saudáveis e que não vão nascer prematuras. Sei que tudo vai mudar. Mas sei também que é passageiro. Elas vão crescer e tudo vai dar certo. Estou bastante otimista agora. Não vai ser fácil, mas vamos superar.
Blog - COMO ESTÁ O SEU LADO EMOCIONAL NESSE MOMENTO?
Cátia - É uma mistura de sentimentos. Medo de magoar o Pedro, que até agora era o centro das nossas atenções. Vou ficar distante dele na internação e isso me magoa demais, pois nunca fiquei longe dele. Não sei como vou amar os três com a mesma intensidade, que amo o Pedrinho. Só penso nele nesse momento.
Blog - QUARTO, ROUPAS, FRALDAS, TUDO PRONTO PARA A CHEGADA DAS MENINAS? COMO O PEDRO TEM PARTICIPADO DESSE MOMENTO ESPECIAL NA VIDA DE VOCÊS?
Cátia - Tudo pronto só aguardando a chegada das meninas. Pedrinho está curtindo bastante agora e está muito feliz. Percebemos que ele está contando os dias para a chegada delas.
Blog - O QUE VOCÊ IMAGINA QUE MUDARÁ NA VIDA/ROTINA DA FAMÍLIA COM A CHEGADA DAS MENINAS?
Cátia - Vai mudar muitas coisas em nossas vidas. Mas ainda não consigo administrar isso acho que só o dia a dia para saber... estou tentando viver um dia de cada vez.
Blog - COMO FORAM ESSES 9 MESES DE GESTAÇÃO? DE ALGUMA FORMA FOI UMA SURPRESA A CHEGADA ATÉ OS 9 MESES DE UMA GRAVIDEZ GEMELAR?
Cátia - Nunca imaginei que conseguiria chegar até aqui. Hoje completo 37 semanas e as bebês estão pesando 2.500 cada uma. Se nascerem bem vão para casa sem precisar de UTI. Isso me incomodava demais no inicio da gestação e, sabendo disso, fico mais tranquila. Pensava em prematuridade, cateteres pelo corpinho, incubadora, uma angustia. Para mim foi uma surpresa sim, com certeza.
Blog - QUAIS OS PRINCIPAIS INCÔMODOS E DIFICULDADES QUE VOCÊ ENFRENTOU NESSE PERÍODO?
Cátia - Agora está sendo mais difícil, pois elas estão pesadas. Ficar de repouso não é fácil. Tenho muitas dores na região lombar e pelve e tive muita azia (pirose) na gestação inteira.
Blog - O QUE TEM TE AJUDADO A SUPERAR ESSA FASE?
Cátia - O apoio dos amigos foi fundamental. Palavras de apoio e de carinho. Sou muito grata a todos. O meu marido fico sem palavras. Deus deu muita força para ele suportar tudo que passamos nesse período. Foi um grande homem e companheiro. Pedrinho me ajudou muito e foi um período de grandes descobertas. Minha irmã e minha mãe como sempre minhas companheiras. Agora é esperar as meninas!
Segundo semestre de 2014. Cátia pegou o resultado de um exame de sangue e ficou chocada. Como é enfermeira sabia que o BHCG estava com um valor muito mais alto que o normal. Num primeiro momento pensou que pudesse ser uma doença muito séria de colo uterino. Entrou em pânico. No dia seguinte, veio a revelação em uma ultrassonografia: Cátia estava grávida de gêmeos. "Quando o médico disse que eu estava grávida de gêmeos meu mundo caiu... Falei para o meu marido por telefone e ele não acreditava. Tive que mandar uma foto do ultrassom pra ele ver que não era uma brincadeira. E, quando ele se deu conta foi parar no Pronto Socorro do hospital em que trabalha por conta de um pico hipertensivo (Robinson também é enfermeiro). A notícia foi um susto pra nós dois!", relembra ela.
Cátia:Pedro e Sofia e Duda (na barriga)/ |
Foi uma gravidez conturbada, mas que seguia com muito acompanhamento médico. No momento da descoberta do sexo das crianças foi a segunda surpresa: eram duas meninas. Aí foi a hora em que Pedro, o filho mais velho do casal, não reagiu bem. Pequeno ainda, ele sonhava em ter irmãos meninos, companheiros para as brincadeiras. "Pedro chorou muito quando contamos que eram duas meninas. Hoje ele curte muito a ideia e chega a falar que é o único filho homem da casa, que é o mais velho e tal...", diz Cátia.
Cátia foi uma guerreira. Da gravidez inesperada, superou barreiras que ela mesma nunca imaginou passar. A gestação chegou até o nono mês, o que não é tão comum assim em gravidez gemelar e cada bebê nasceu com cerca de 2,5kg.
Dois dias depois de nossa conversa para essa entrevista, Cátia entrou em trabalho de parto. As meninas passam bem e já tiveram alta da maternidade. Cátia continua no hospital por conta de uma anemia que ainda não desapareceu. Aos poucos, dia a dia, ela apresenta melhoras e em breve voltará para casa, que agora, está mais cheia (e mais completa!) com duas novas moradoras que acabaram de nascer.
A seguir o ping pong com essa mamãe, que se emocionou muito ao relembrar toda a sua história e que ainda tinha muito medo do que viria pela frente (por conta da anemia que surgiu na gestação, o parto teria alguns riscos). A história de Cátia é sem dúvida um exemplo de superação. Dificuldades, dores, medos e angústias a acompanharam nesses nove meses. Mas o amor e a esperança nunca deixaram de existir!
Cátia e Robinson: gravidez em dose dupla! |
Blog - VOCÊ E SEU MARIDO TINHAM A INTENÇÃO DE TER OUTRO FILHO?
Cátia - Eu nunca pensei em ter outro filho. Tive depressão pós parto e sofri demais naquela época... Robinson começou a me cobrar um outro filho no início do ano passado, mas cortei o assunto, pois tinha medo só de pensar.
Blog - COMO FOI A DESCOBERTA DA SEGUNDA GRAVIDEZ PARA O CASAL? O QUE SENTIRAM NAQUELE MOMENTO?
Cátia - Desespero, medo, algo que não estava em meus planos. Robinson no primeiro dia ficou feliz e tranquilo, mas no segundo dia, quando descobrimos que eram gêmeos ele teve um pico hipertensivo e foi parar no pronto socorro do hospital em que trabalha.
Blog - QUANDO E COMO FOI A DESCOBERTA DE QUE ERAM GÊMEOS?
Cátia - Quando minha chefe pegou o exame de BHCG achamos estranho o valor; muito alto... E eu logo pensei que fosse uma doença chamada mola câncer de colo uterino... nunca pensei que seria mãe de gêmeos.
Blog - COMO FOI DIGERIR ESSA INFORMAÇÃO E LIDAR COM MEDOS, ANSIEDADE, SUSTO DE UMA GRAVIDEZ GEMELAR?
Cátia - Infelizmente não consegui lidar com a situação sozinha e precisei da ajuda médica de um psiquiatra. É um ótimo profissional e meu esposo sempre esteve ao meu lado e me apoiando nesse momento difícil.
Blog - HÁ OUTROS CASOS DE GÊMEOS NA FAMÍLIA?
Cátia - Sim, na família do Robinson tem dois casos, de primo e filho de primo.
Blog - VOCÊ É MÃE DO PEDRO, DE 5 ANOS. MUITAS MÃES SONHAM EM TER UMA MENINA. ESSE ERA O SEU CASO? COMO FOI DESCOBRIR QUE TERIA AGORA DUAS MENINAS EM CASA?
Cátia - Pedro foi um sonho realizado. Eu e meu marido sonhávamos em ter um menino. No dia em que descobrimos o sexo, claro que achei legal. Mas confesso que acho que se fossem meninos seria mais fácil.
Blog - COMO FOI DURANTE ESSE PERÍODO DE GESTAÇÃO PARA CONTAR E PREPARAR O PEDRO PARA A CHEGADA DE DUAS MENINAS?
Cátia - Ele chorou muito quando contamos que eram duas meninas. Queria um irmão! Hoje ele curte demais e adora falar que é o único filho homem da casa. Diz que já é grande, porque será o irmão mais velho.
Blog - VOCÊ ESTÁ PRESTES A SE ENCONTRAR COM A SOFIA E A MARIA EDUARDA! O MEDO E A ANSIEDADE DO INÍCIO DA GESTAÇÃO VOLTAM A ROLAR NESSE MOMENTO?
Cátia - Sim, tenho muito medo e ansiedade também. Medo principalmente das complicações do parto e do que pode acontecer com elas. Mesmo sabendo que são bebês saudáveis e que não vão nascer prematuras. Sei que tudo vai mudar. Mas sei também que é passageiro. Elas vão crescer e tudo vai dar certo. Estou bastante otimista agora. Não vai ser fácil, mas vamos superar.
Blog - COMO ESTÁ O SEU LADO EMOCIONAL NESSE MOMENTO?
Cátia - É uma mistura de sentimentos. Medo de magoar o Pedro, que até agora era o centro das nossas atenções. Vou ficar distante dele na internação e isso me magoa demais, pois nunca fiquei longe dele. Não sei como vou amar os três com a mesma intensidade, que amo o Pedrinho. Só penso nele nesse momento.
Blog - QUARTO, ROUPAS, FRALDAS, TUDO PRONTO PARA A CHEGADA DAS MENINAS? COMO O PEDRO TEM PARTICIPADO DESSE MOMENTO ESPECIAL NA VIDA DE VOCÊS?
Cátia - Tudo pronto só aguardando a chegada das meninas. Pedrinho está curtindo bastante agora e está muito feliz. Percebemos que ele está contando os dias para a chegada delas.
Blog - O QUE VOCÊ IMAGINA QUE MUDARÁ NA VIDA/ROTINA DA FAMÍLIA COM A CHEGADA DAS MENINAS?
Cátia - Vai mudar muitas coisas em nossas vidas. Mas ainda não consigo administrar isso acho que só o dia a dia para saber... estou tentando viver um dia de cada vez.
Blog - COMO FORAM ESSES 9 MESES DE GESTAÇÃO? DE ALGUMA FORMA FOI UMA SURPRESA A CHEGADA ATÉ OS 9 MESES DE UMA GRAVIDEZ GEMELAR?
Cátia - Nunca imaginei que conseguiria chegar até aqui. Hoje completo 37 semanas e as bebês estão pesando 2.500 cada uma. Se nascerem bem vão para casa sem precisar de UTI. Isso me incomodava demais no inicio da gestação e, sabendo disso, fico mais tranquila. Pensava em prematuridade, cateteres pelo corpinho, incubadora, uma angustia. Para mim foi uma surpresa sim, com certeza.
Blog - QUAIS OS PRINCIPAIS INCÔMODOS E DIFICULDADES QUE VOCÊ ENFRENTOU NESSE PERÍODO?
Cátia - Agora está sendo mais difícil, pois elas estão pesadas. Ficar de repouso não é fácil. Tenho muitas dores na região lombar e pelve e tive muita azia (pirose) na gestação inteira.
Blog - O QUE TEM TE AJUDADO A SUPERAR ESSA FASE?
Cátia - O apoio dos amigos foi fundamental. Palavras de apoio e de carinho. Sou muito grata a todos. O meu marido fico sem palavras. Deus deu muita força para ele suportar tudo que passamos nesse período. Foi um grande homem e companheiro. Pedrinho me ajudou muito e foi um período de grandes descobertas. Minha irmã e minha mãe como sempre minhas companheiras. Agora é esperar as meninas!
Catia, Sofia e Duda, logo após o parto! |
domingo, 5 de abril de 2015
FELIZ PÁSCOA!
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