segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

FINANÇAS - Administrando o próprio dinheiro

Matheus é criança e, como a maioria delas, quando entra numa loja de brinquedos ou quando assiste um comercial de TV pede algum brinquedo. Há algum tempo ele poupa dinheiro no cofrinho. Mas, em geral, juntava no máximo cinco reais e comprava um Hot Wheels. Desta vez, conseguimos convencê-lo da importância de poupar por mais tempo para, desta forma, conseguir comprar um brinquedo melhorzinho. E assim foi. Ganhava uma moedinha de um, outra de outro, implorava ao pai pelo troco da padaria e, desta forma, nos últimos meses ele conseguiu juntar a bagatela de R$ 45,00. Na última quinta-feira, seu pai ganhou um vale brinquedo na empresa. Juntado tudo (as moedas e o vale brinquedo), Matheus teve nas suas mãos R$ 100,00. E assim, fomos ao shopping.

Entrando na loja, como de costume ele correu  numa prateleira e pediu: "Mamãe, me dá esse carrinho?". Foi quando eu o lembrei que naquele dia quem iria comprar era ele, eu só ia ajudá-lo na escolha e na orientação dos valores. Escolhe daqui, olha dali, mexe em um, testa o outro, até que ele escolheu um avião da Imaginext. Tinham dois, um custava R$ 99 e o outro R$ 69. Ele optou pelo mais barato, por que achou mais bonito mesmo. Eu disse a ele que ainda sobrava dinheiro e continuamos pela loja.

Mais adiante ele viu um carrinho da Hot Wheels por R$ 19,00. "Mamãe, mamãe, compra esse pra mim?". E eu disse que ELE podia comprar, já que ele ainda tinha R$ 30,00. Ele pegou o carrinho na mão, pensou, olhou de novo e, pra minha surpresa, botou de volta na prateleira. Fiquei admirada e ele respondeu: "Não mamãe, agora não, preciso escolher bem o que eu quero de verdade".

Essa cena se repetiu mais duas vezes e, no final, Matheus preferiu voltar para casa apenas com o avião e com o troco de R$ 30,00 para um próximo brinquedo.

Claro, que adorei a experiência. Quando eu ou o pai compramos, ele não dá esse mesmo valor para o dinheiro. É mais fácil pra ele (e acho que pra todo mundo) ganhar, mas quando teve que botar a mão "no próprio bolso" pensou diferente. Amei! Vamos repetir outras vezes, certamente.

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