Sempre pensei que tiraria de letra o segundo filho, afinal já possuía a experiência de ser mãe. Caí do cavalo! Tirando a parte prática - digo: dar banho, amamentar, trocar fraldas -, todo o resto é novidade, afinal são dois seres distintos, com personalidades, temperamentos, qualidades e defeitos completamente diferentes. Ensinando, cuidando e educando meus meninos, descubro a cada dia que tenho muito a aprender com cada um deles. E são essas experiências que pretendo registrar por aqui.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
MEIO ANO CONVIVENDO COM O RAFAEL
Rafael completou meio ano de vida. O tempo parece passar mais rápido com o segundo filho. Acho que o motivo é exatamente a falta de tempo. Muita correria, muitos afazeres, muitos desejos e obrigações para serem administrados. E enquanto isso, meu pequeno cresce. Tá gordinho - são pouco mais de sete quilos e meio distribuidos nos seus 67 centímetros. Tá engraçadinho - dá risada, dá gritinhos, quer chamar a atenção. Já está quase sentando sozinho, mas quando se sente confiante demais cai esborrachado em cima de alguma almofada que o rodeia. E fica bravo. Não quer ficar deitado. Quer ver o mundo de frente. Quer acompanhar tudo que acontece ao seu redor. É xereto. É curioso. É louco pra brincar com o irmão mais velho. E brinca. Do seu jeito, mas brinca. Adora um Hot Whells, pra desespero do Matheus. Se for vermelho então, dá até gritinhos. Se pega, leva direto pra boca. "Mamãe, o Rafinha vai comer meu carrinho.". Calma Matheus, a gente salva o carrinho. E salva o Rafinha... Ele só vai dar uma babada no seu carrinho. Aliás, tá aí mais uma diferença de segundo filho. O primeiro gosta de chocalho, gosta de mordedor, de brinquedos de bebê. O segundo "tem acesso" a outros brinquedos, coisas de criança grande, e troca qualquer chocalho por um carrinho, uma pista de Hot Whells, um autorama e por aí afora. O Matheus fica desesperado. Tem ciúme dos seus brinquedos. E tem nojo, claro, da baba do irmão. E o Rafael, ah o Rafael, esse quer tudo do irmão mais velho. Beija (do seu jeito) o Matheus, puxa o seu cabelo, dá gritinhos quando vê o irmão chegar. E mesmo quando o Matheus canta ironicamente "Rafinhaaaa feinhoooo", o pequeno abre o maior sorriso que pode como quem quer dizer "Adoro você!". E assim segue a história dois dois...
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