terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Entre boletos e correrias, tocamos o barco da vida!

Eu corro muito... e essa corrida incessante tem me incomodado. 
Sim, falta pouco, muito pouco para ele nos alcançar
O corpo cansa, mas a mente anda muito  mais cansada. 
Os acúmulos de trabalho e funções desgastam o físico e o emocional. 
A sensação é de que o dia precisava ter 30 horas e que mesmo assim seria pouco. 
A vontade é de desacelerar... de conseguir contemplar uma noite estrelada, curtir um dia ensolarado, parar para observar o barulho do mar. 
"O tempo vôa", é o que todos dizem por ai nas redes sociais. A cada nova foto que o Facebook traz de lembranças ficamos chocados. "Como eles eram pequeninos", "Parece que foi ontem que tiramos esta foto", "Que saudade do tempo em que eles cabiam em nossos braços" são os comentários na maioria das vezes. 
A vontade é de desacelerar... mas como fazer isso se o boleto da mensalidade da escola vence pontualmente todo dia 6. Como parar se não podemos ficar sem o plano de saúde, que está o olho da cara. Como diminuir o ritmo se o salário não chega nem na metade do mês... Como descansar se precisamos acumular dois, três trabalhos para garantir o pão de cada dia.  
A vida não anda fácil. A vontade é, muitas vezes, jogar tudo pro alto. E viva a escola pública. E viva o SUS. E viva a vida sem tantas preocupações. Mas a sanidade logo volta ao normal e se queremos dar o melhor (ou pelo menos o que achamos que é melhor) para nossos filhos, continuamos correndo. 
Mas nessa corda banda, entre correr, trabalhar e viver é preciso ainda ser presente para eles. Senão nada disso faria sentido. E quando você termina sua terceira, quarta jornada do dia ainda tem um serzinho pedindo para ajudar na lição de casa ou para jogar uma partida de UNO em família no sofá. 
É... realmente o dia precisava ter 50 horas... E o corpo deveria ser como a armadura do homem de ferro... E o emocional, ah, o emocional... deveria ser livre de tantas preocupações. 
Porque no fundo, bem lá no fundo, a vida não anda fácil, mas ela é única e não podemos (e não devemos) desperdiçar um minutinho sequer. 
Amo vocês, razões da minha vida, do meu cansaço e, principalmente, das minhas alegrias! 



Meu pequeno, que de pequeno não tem nada! 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

SAUDADE de quando eles cabiam nos meus braços!

É comum a mãe de filhos pequenos reclamar da rotina cansativa, muitas vezes exaustiva, de cuidados com o bebê. O amor é sim incondicional, mas o cansaço as vezes pesa. 
Quem nunca ouviu alguém dizer "Não vejo a hora que eles cresçam!"? E muitas vezes nós pensamos assim mesmo... 
Mas aí eles crescem e o que você mais queria era poder ter aquele "pacotinho" nos braços novamente. 
Então curta. Curta cada choro, cada birra, cada mamada no meio da madrugada, cada "arte", cada fase do seu filho. Porque a única certeza que temos é que eles crescem. E, como mãe de dois garanto, eles crescem rápido demais. 
Todas as vezes que leio este texto da Paula Jácome eu choro. Tive o privilégio de acompanhar o crescimento dos meus dois filhos bem de pertinho. Estive sempre presente em todos os momentos das vidinhas deles. E mesmo hoje, tendo orgulho dos meninos "grandes" que se tornaram, sinto uma saudade imensa do tempo que cabiam nos meus braços. 
O tempo é cruel. A vida passa num estalo. Então antes de pedir aos céus para essa fase passar mais rápido, tente tirar um tiquinho de aprendizado de cada momento. 
Sim, choro cansa, irrita. Mas até disso a gente sente um pouquinho de falta depois, viu... rs

Eu e os amores da minha vida! <3 nbsp="" td="">


Segue o lindo texto para você se emocionar também: 

"Aproveite o amor de pertinho... Um dia, assim, do nada, ela vai parar de te chamar para dar o beijo de boa noite e colocar a coberta antes de dormir. 

Um dia assim... Do nada, ela vai trancar a porta do banheiro para tomar banho, vai estudar sozinha para a prova, vai receber a ligação de um amigo... 
Vai ligar o microondas e esquentar o próprio leite de manhã. Um dia, ela vai fazer um bolo para você e a própria panqueca. E vai compreender, sem chorar ou reclamar, que não precisa de outra mochila para começar o ano escolar. 
Ela vai parar de deixar todos os brinquedos espalhados pela casa... Porque não vai mais brincar tanto. 
Um dia, sem avisar, ela vai crescer. E você vai se orgulhar de quem ela é agora. Da semente que plantou. Vai olhar e ver que tudo que fez compensou, valeu a pena. 
Mas até lá, aproveite o cansaço de ninar o seu bebê todos os dias, aproveite a falta de espaço na cama com seu filho no meio, aproveite enquanto cabe todo mundo na cama. 
A falta de tempo e energia pra namorar. Aproveite a desobediência, aproveite o barulho, o cheiro, o andar tropeçando em brinquedos. 
Aproveite o trabalho, a preocupação, a tarefinha da escola, o bilhetinho de dia das mães. 
Aproveite o amor de pertinho, enquanto eles são crianças... Um dia você vai lembrar que ela não te chamou pra dar o beijo na hora de dormir, e vai lembrar que ela só gostava de dormir no colinho, ou na sua cama... 
Seu coração vai apertar e você vai chorar... Eu chorei... Mesmo adorando tudo que ela é agora, amando tudo que ela faz e a relação que temos hoje. Mas ela não cabe mais no colo, só no coração mesmo... "


Texto: Paula Jacome