domingo, 24 de janeiro de 2016

WET´N WILD - Porque é tão legal passar o dia em um parque aquático

Nós quatro na entrada do parque
Ontem foi dia de realizar sonho por aqui. Há algum tempo os meninos pediam para irmos a um parque aquático. Matheus, 9 anos, é um verdadeiro peixinho desde pequeno. Rafa, 5 anos, é um pouco mais receoso com o "universo aquático", mas nem por isso deixa de aproveitar uma boa brincadeira na água. O parque escolhido foi o Wet´n Wild, localizado na cidade de Itupeva, há 66 Km quilômetros da capital. Com 25 atrações, que juntas totalizam 7 milhões de litros de água tratada e reciclada, elas estão classificadas como: família, moderadas e radicais, promovendo diversão para todas as idades. O complexo todo possui uma área total de 116 mil metros quadrados e tem capacidade para receber até 12 mil pessoas por dia. É diversão que não acaba mais. 

O passeio começa logo que saímos de casa. Pegamos a estrada rumo à Itupeva com um solzinho ainda tímido aqui na capital. Conforme avançamos rumo ao interior o céu vai ficando mais azul e o sol, que estava tímido, já mostrava que seríamos presenteados com um dia lindo e ensolarado. Chegamos no parque por volta das 10h30 (o parque abre às 10h). E embora o estacionamento já estivesse com muitos carros, foi muito tranquilo estacionar e mais ainda a nossa entrada, sem grandes filas ou algo que pudesse atrasar a nossa diversão. 

Dentro do parque há a possibilidade de alugar armários para guardar objetos pessoais, documentos e roupas. Mas há também quem prefira deixar tudo no carro e, quando necessário ir até lá para pegar o que precisa. Nós alugamos o armário mais pela praticidade de ter acesso mais rápido e fácil aos nosso pertences, quando necessário. O parque também oferece serviço de aluguel de boias e uma variedade relativamente grande de lanchonetes e restaurantes para quando a fome bater. 


Meus amores: felizes!!! 
Trajes de banho prontos, pés descalços e todos com protetores solar. Pronto. É hora de literalmente mergulhar na diversão! Nossa estréia no Wet´n Wild foi em uma das atrações mais tranquilas, mas também mais frequentadas do parque todo: o Lazy River. Trata-se, como o próprio nome propõe, de um rio preguiçoso. É um riozinho de correnteza com 320 metros de extensão onde todos os visitantes podem se deixar levar sem medo, com ou sem boia (quem optar pela boia terá que alugá-la no próprio parque). A água estava meio fria, confesso, mas depois que tomamos coragem o corpo acostuma e aí é só seguir. Ali você vê de tudo. Jovens, casais de namorados, pais e filhos, idosos, enfim, é uma atração bem família e que agrada todos os gostos e idades. 

Seguindo pelo rio é possível escolher a sua próxima atração, já que ele percorre boa parte do parque. Nossa segunda parada foi na Ilha Misteriosa do Cascão. Essa atração está localizada na Hot Land e conta com tobogãs, duchas, chuveiros, quedas d´água, balanços, cones basculantes e mangueiras de esguichos. Ali tivemos uma surpresa. Enquanto Matheus e o primo Gustavo, 12 anos, que nos acompanhava, estavam preparados para escorregar no tobogã mais alto (o azul), Rafa travou literalmente diante do tobogã mais baixo (o vermelho). Travou e desistiu. Nessa hora vimos que nosso pequeno estava com muito medo. Triste ele me abraçou e chegou a falar que queria ir embora pra casa. Conversamos e resolvemos deixar os "grandes" com os respectivos pais naquele local e eu, ele e a tia Denise seguimos para uma outra área, com brinquedos ainda menores, para crianças bem pequenas. Com jeitinho, doses extras de paciência e dedicação, ali Rafa conseguiu se soltar nos pequenos escorregadores e quando menos esperamos ele já queria voltar para perto do irmão. Naquele momento meu pequeno ganhou confiança, se sentiu seguro e preparo para enfrentar o tal tobogã que ele travou. Sem estresse. Sem pressa. No tempo dele, como deve ser. E foi isso mesmo que aconteceu... Como se o Rafa com medo tivesse ido embora, um novo Rafa bem mais soltinho surgiu diante de nossos olhos. E a carinha de felicidade dele ao escorregar no toboágua vermelho estava estampada no sorriso mais lindo que já vi na vida! Pronto, ali nossa diversão em família realmente começou de fato! 


Math e Guga descendo a rampa
A nossa próxima parada foi um brinquedo radical. É uma espécie de pista de skate em que dois "corajosos" sentam em um bote e são empurrados lá de cima morro abaixo. Confesso, amarelei. Mas Matheus, o maridão e o primo foram. Me restou segurar o coração e tentar registrar a aventura dos três corajosos. 

De lá seguimos para o Twister. De uma altura equivalente a um prédio de seis andares e com 60 metros de comprimento, uma boia para duas pessoas desce em dois tobogãs que fazem curvas radicais em formato de serpentina. No início dá sim um friozinho na barriga, mas a sensação é tão boa, tão boa, que quando você cai na piscina já pensa em voltar. E foi isso que fizemos, mudamos as duplas e repetimos a dose na sequência. Nessa hora escutei do Guga: "Esse dia está sendo muuuuuito legal. Estou me divertindo muito!". Só por isso e pelos sorridos dos moleques já estava valendo muito a pena. 


Foto ilustrativa. Esse é o R4lly, que os meninos desceram.
Não tenho foto deles, porque o celular estava escondido da
água, nessa hora... snif! Perdi o registro! 
Lembra que disse que o Rafa chegou receoso e não queria enfrentar o tobogã infantil? Pois é... Quando o pai, o irmão e o primo resolveram encarar o R4LLy (uma nova atração do parque que consiste em um tobogã de quatros pistas, com 100 metros de extensão e uma altura equivalente a um prédio de seis andares. Os visitantes descem de cabeça para frente e barriga para baixo, com o apoio de um tapete aquático) ele também quis. Nessa hora bateu um medo. Não. Não nele. Em mim! Mas ele estava no limite permito de altura, então, resolvemos deixar. Eu fiquei lá embaixo, esperando a descida dos quatro corajosos da nossa turma. E quando vi meu pequeno deslizando "morro" abaixo tive a certeza de que meu baixinho é um gigante. Estava sim com medo, tenho certeza. Mas a vontade falou mais alto e ele enfrentou brilhantemente. Primeiro desceram Rafa e o pai, lado a lado. Na bateria seguinte vieram Matheus e Guga, como dois foguetes. Palmas para eles. Eu deixei para a próxima... rs. Infelizmente nessa hora o celular estava guardado no armário, por conta da água (esse lugar molha pra caramba quem está ao lado assistindo!) e não temos registro da descida deles... snif. 

O passeio continuou. Repetimos algumas atrações. Relaxamos no riozinho, brincamos muito na piscina de ondas, nos divertimos até. Na saída a sensação era um misto de cansaço com energias renovadas. Lavamos a alma! Um lugar onde adulto volta a ser criança, onde testamos nossos limites, enfrentamos medos, nos jogamos literalmente na brincadeira. Foi bom demais. E super recomendo para quem gosta e também para quem não é tão louco assim por água. Vale a pena. A gente sai zerado dali. Muito bom. 

Para mais informações sobre o Wet´n Wild acesse o site: http://www.wetnwild.com.br/

A seguir mais algumas fotos do parque: 








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