sexta-feira, 20 de julho de 2012

SEIS ANOS COM MATHEUS!

Há seis anos ficamos cara a cara pela primeira vez. E foi o encontro perfeito. Não poderia ter sido melhor. Assim que nossos olhos se cruzaram o amor tomou conta do meu coração. Foi amor à primeira vista! Amor eterno! Naquele momento nascia também uma mãe! Naquele momento ganhei mais um papel na sociedade, e certamente, o mais importante e aguardado deles.

Ao longo desses seis anos crescemos juntos. Enquanto o bebê aprendia a ser "menino", a ser criança, eu aprendia a ser mãe. E como esse molequinho já me ensinou na vida. Com ele aprendi que não existe um certo 100% certo, que muitas vezes é preciso seguir um caminho mais tortuoso para chegar no nosso objetivo. Com ele aprendi que é preciso ter paciência, mesmo quando ela parece não existir mais, para ter sucesso no final. Com ele aprendi a dividir, a ceder, a abdicar, a dar valor à coisas que antes não faziam o menor sentido e, principalmente, a ignorar outras que antes faziam o maior sentido. Com ele passei a enxergar as pessoas e as situações com um olhar novo, que vai além da simples aparência, com muito mais profundidade. Descobri que situações simples como passar uma tarde brincando no parque, acompanhar um soninho profundo depois de um dia repleto de folia, escutar uma gargalhada espontânea valem muito mais do que qualquer objeto de valor. E como essa gargalhada me faz feliz! Matheus irradia felicidade em nossa casa. Ama brincar, ama bagunça e embarca em um mundo de fantasia com a maior facilidade do mundo.

Poucos conhecem o Matheus que eu conheço. Por traz desse menino tímido e algumas vezes marrudinho, há um coração gigante cheio de bondade e ingenuidade. Ele cuida do irmão como um típico irmão mais velho. E não faz isso por obrigação, faz por impulso. É cativante nos seus atos. É ansioso à beça... e isso devo confessar que é herança materna. Mas é curioso, vibra quando aprende algo novo, é interessado, tem vontade de fazer, de aprender, de desbravar o que vem pela frente. Nesse momento está todo feliz por que vai passar a usar as duas mãos pra mostrar quantos anos tem. Está se achando importante, grande, um menino grande. Quer aprender a ler (e está quase), quer pesquisar na internet, quer conhecer novas tecnologias (e isso não é herança materna!) e quando apresentado à uma nova tecnologia aprende com uma facilidade típica desta nova geração, na qual ele pertence.

Mas meu menino tecnológico também é nostálgico. Ama de paixão uma biblioteca e a frequenta pontualmente a cada quinze dias. E faz questão de sempre trazer livros novos pra casa. Passeia pelos corredores repletos de livros com os olhinhos vibrantes, curiosos e com uma vontade louca de ler uma nova história, de embarcar numa nova fantasia e, por que não, de se colocar muitas vezes no lugar do personagem principal. É nostálgico também quando pede para contarmos como ele era quando bebê, quando diz que sente saudades da primeira professora, de um brinquedo que já se foi, do vovó que ele conviveu tão pouco, mas tão intensamente.

Costumo dizer que conversamos pelo olhar. Nossa sintonia é tão forte que muitas vezes apenas uma troca de olhares dispensa palavras. E ele entende desde pequeno o que a mãe quer dizer. É obediente, mas nem por isso não é insistente quando quer algo. É sensível, muitas vezes, mais do que deveria e acaba sofrendo quando fica diante de uma situação mais dificil. Pede pra mãe ficar calma e diz que não gosta de me ver nervosa demais. Mas a mãe é sagitariana e nem sempre consegue controlar os impulsos...

Matheus há seis anos sou uma pessoa mais feliz. Você me tornou uma pessoa melhor. Melhor esposa, melhor profissional, melhor filha, melhor ser humano!  Como o próprio significa do seu nome diz, você é meu "Presente de Deus".

Que esse sorriso lindo que você tem estampado no rosto continue com você para sempre! Seja feliz sempre meu amor! Sempre!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

FÉRIAS COM FILHOS

Desde 2010, eu não ficava de férias junto com o Matheus. Trabalhando fixo ou fazendo freelas, eu sempre estava fora quando meu grandão estava em casa durante o dia. Agora, depois de 2 anos, estou de férias com ele. E tem sido um barato. Brincar, ficar à toa, passear, conviver com seus amigos, tem sido uma experiência incrivel.

Neste momento estou de "butuca" em uma conversa dele com um amiguinho da escola que estão no cômodo ao lado... conversa de heróis, conversa de meninos, que pretendem salvar o planeta logo mais... um barato.

E como fica o Rafa nesta história? Ah o Rafa pensa que tem 5 anos e que faz parte da turma do irmão. Ele curte, se diverte, brinca, imita e faz a maior festa com a galerinha. Um barato!