domingo, 17 de março de 2019

ESCAPE HOTEL - Uma vivência sensacional entre amigos

Amigos reunidos no Escape Hotel 

Recentemente tivemos uma experiência sensacional. Fomos convidados a conhecer o Escape Hotel, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, um espaço destinado ao escape game. Para quem nunca ouviu falar em escape game, trata-se de um jogo em grupo, que desafia o poder de raciocínio, criatividade e perspicácia dos participantes. O espaço é dividido em salas temáticas, com propostas que variam de acordo com a faixa etária do participante. Portanto, é uma brincadeira não só de crianças, mas que pode ser feita por adultos também. Muitas empresas, inclusive, utilizam dessa ferramenta para promover treinamentos e trabalhos em equipe. 

Bia e Duda - brincando com as placas disponíveis na recepção
No nosso caso, como os meus meninos tem 8 e 12 anos, formamos um grupo de amigos nessa faixa etária. Ao todo fomos em 13 crianças com idade entre 7 e 12 anos de idade. Todos amigos e irmãos de amigos do Mat e do Rafa. A sala destinada a eles foi a Mafia Kids, uma proposta especifica para criança e adolescente. 

Assim que entramos no Escape Hotel começamos a nos conectar com o universo do jogo. Logo de cara o que vemos é um ambiente que em muito se parece com a recepção de um grande hotel. Ali a molecada se reuniu aguardando o início da atividade. Chapéus, malas espalhadas pelos cantos lembravam realmente o ambiente de um hotel com seus hóspedes chegando ou voltando para casa. Eles estavam super ansiosos. Não sabiam ao certo o que teriam que enfrentar pela frente. Nenhum deles tinha participado de um jogo de escape até então, portanto era um misto de ansiedade, um certo mistério e muita curiosidade. 

Chegada a hora do jogo começar, uma espécie de recepcionista os encaminha para o "quarto do hotel" onde eles passarão os próximos 60 minutos de atividade. Diante da porta do tal quarto, ela faz as explicações necessárias sobre o jogo. No Máfia Kids os participantes se transformam em pequenos mafiosos e são convocados a uma reunião ultra secreta que vai decidir o futuro da cidade de São Paulo. O "consiglieri" do poderoso chefinho os aguarda para ajudá-los nessa missão e protegê-los de uma possível invasão da máfia russa. Com a missão dada, já imersos nesse universo de fantasia, os pequenos entraram na sala e começaram a atividade. O objetivo a partir de agora é resolver todos os desafios para que consigam sair do quarto em até 60 minutos. Caso contrário, perdem o jogo. 

Eu não participei da atividade com eles, mas tive o privilégio de ser expectadora dessa missão. Também nunca tinha participado de um jogo de escape e não fazia ideia de como funcionava de fato dentro daquela porta. Tinha apenas ouvido comentários de pessoas que já tinham tido essa experiência. Detalhes sobre a dinâmica em si não posso contar, senão perderia a graça para os próximos participantes. Também não pude fotografar dentro do quarto pelo mesmo motivo. É importante e bacana ter esse suspense do que encontrar lá dentro... 

Lorena e Livia - as pequenas
da tchurma
Mas garanto que foi uma experiência sensacional para eles e para mim, como mera expectadora. Como disse, fomos em 13 crianças. E tive o privilégio de observar como cada um reagiu dentro daquelas quatro paredes. Ali você percebe quem é o mais concentrado, o mais disperso, quem tem mais facilidade em trabalho em equipe e os que preferem trabalhar sozinhos. Quem tem raciocínio rápido e quem precisa de um tempo maior para resolver algum desafio. É nítido também identificar os lideres no processo. Aqueles que tem raciocínio super rápido e conseguem orientar os outros a se dividirem nas tarefas para ganharem tempo no processo. Confesso que fiquei impressionada com a agilidade de pensamento de muitos deles. Embora não estivesse participando ativamente, eu acompanhava, em silêncio, as tarefas e, confesso, em algumas situações pensei "Caraca, como esse moleque teve essa ideia?". 

A cada desafio desvendado outros vão surgindo. Não é um jogo fácil. É realmente necessário muito raciocínio lógico para chegar ao final. Percebi que os mais novos, de 7 e 8 anos tiveram mais dificuldade, principalmente porque os mais velhos, de 11 e 12, lideravam a ação e nem sempre os pequenos conseguiam acompanhar a linha de raciocínio com tanta agilidade. Outra característica que ficou muito clara é o perfil de cada um. Alguns, mais focados lideravam a ação e matavam a charada do que era preciso encontrar. E outros eram nitidamente os executores da ação, que com a missão desvendada conseguiam ir em  busca das peças chave necessárias para se executar a ação em si. Portanto, o trabalho em equipe ali era fundamental para que se chegasse no objetivo final, que era desvendar o mistério e conseguir sair do quarto em que eles estavam trancados. Tudo com o relógio correndo sem parar! rs

Ficou curioso para saber o desfecho do nosso grupo? Pois é, essa molecada arrasou e conseguiu sair do quarto faltando 12 minutos para o tempo acabar. O mais legal é que faltando uns 20 minutos eles pensavam que o jogo tinha acabado, mas foram surpreendidos com um fato que aconteceu dentro do quarto. Tiveram que deixar a euforia de lado, se concentrar novamente e voltar ao jogo, que ainda não estava ganho. Lidar com a ansiedade, aflição de correr contra o relógio e descobrir um novo caminho para o jogo que ainda não tinha acabado. Foi sensacional. E vê-los sair daquela sala com a felicidade e satisfação estampada no rosto foi indescritível.  

Parabéns à toda equipe do Escape Hotel por toda organização e proposta inovadora. E nosso muito obrigada pela experiência sensacional que vivenciamos. Os meninos e meninas amaram a experiência, que certamente ficará em suas memórias para sempre. 




Foi no suco, né Rê? rs 


Rafa puxando a fila na hora de entrar no jogo

O ambiente é super bem decorado e inspirador 



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