sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Como é mágico ver um filho despertar!

Hoje pude presenciar uma cena linda. Deitei ao lado do Rafa enquanto ele ainda dormia. Assisti ele se virando de um lado para o outro, o vi se espreguiçar suavemente, abrir os olhos com uma preguiiiiiça danada, olhar pra mim e... sorrir! Fechou os olhos de novo e dormiu mais um pouco com um sorrizinho tímido nos lábios. 

Cena linda! Daquelas que a gente guarda na memória e nos faz mais feliz!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

FONOAUDIOLOGIA - Matheus desenrolando a língua

Matheus demorou para começar a falar. E, muito provavelmente por isso vai levar um pouco mais de tempo para falar corretamente todas as palavrinhas. Ele tem a troca do "Cebolinha", ou seja, troca o "r" pelo "l" (buraco, vira pulaco; barata, vira balata). Também não conseguia até um tempo atrás falar xixi, saia um cici. Tinham também umas palavrinhas "clássicas" no seu vocabulário, como biliqueta (bicicleta), ava (água), manica (máquina), macarujá (maracujá) e por aí afora...
Enfim, no segundo semestre do ano passado achamos que estava na hora do meu grandão ir para a Fono (fonoaudióloga). E ele foi... e está indo até hoje. A sessão (ou consulta) é um barato. Ele escolhe a brincadeira do dia, em geral, um jogo, e, junto com a fono fazem os exercícios. É leve. É suave. E acho que por isso funciona tão bem. Logo de cara já deu para percebermos as primeiras correções. Era até engraçado vê-lo fazer um bico exageraaaaado para pronunciar o som do "x".

Mas o mais legal foi perceber a alegria do Matheus quando se deu conta que conseguia falar algumas palavrinhas. "Mamãe, mamãe, olha só o que vou falar: Á-G-U-A! Viu, eu não falo mais ava...". Outras vezes: "Mamãe M-Á-Q-U-I-N-A! Viu, falei máquina certinho!". Todo feliz. Todo realizado.

Ele ainda está na fono. Agora, a "bola da vez" é conseguir falar o tal do "r da barata". Tá difícil. As vezes parece que ele vai dar um nó na língua. Mas o "bichinho" é persistente. Fora, que adora brincar com a sua querida Tatiani, a fono. Portanto, ir para a sessão de fono é um prazer e nunca uma obrigação para ele.

Vez ou outra o Rafinha nos acompanha durante a sessão. Ele chega, senta na cadeirinha que fica no canto da sala, pega um papel, um giz de cera e fica alí só observando. Quando a fono fala pro Matheus repetir "xa xa, xu xu"... o meu pequeno mais do que depressa começa a repetir também... Um barato! A cena é hilária! Meu Rafinha faz fono bem precocemente! Com um aninho! E se sente todo importante com isso...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

É CARNAVAL

Como é bom ter filhos! Como é bom compartilhar a alegria dos filhos! E como revivemos nossa própria infância com os filhos! O bailinho de carnaval com os amiguinhos do Matheus foi delicioso. A criançada se divertiu até! E os pais não ficaram atrás... cairam na folia com a garotada também.
Muito bom passar por esses momentos gostosos, descontraídos e divertidos. Muito bom perceber como momentos tão simples podem se tornar tão prazerosos para os pequenos.
Festinha gostosa! Valeu a pena!

Batman Matheus e Super-Homem Rafael...
cansados, depois de tanta folia!

Agora o Batman, virou pirata!
Meu pirata favorito!

Meu "Super-Homem" predileto!
Encantado com confete e serpentina!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

NATAÇÃO - Meu peixinho!

Matheus está nadando. A informação é oficial. Agora é fato. E pra quem me conhece sabe o quanto esta "informação" tem uma grande importância. Curioso pra saber por que? Por que MOOOOOORRO de medo de água. Fui matriculada - e quase obrigada frequentei! - na natação duas vezes. E fiz. Aliás, na teoria sou ótima. Tudo ia sempre muito bem até... ah sempre tem um até... até passar pra piscina funda. Quando eu tinha que enfrentar uma piscina que não dava pé, ou seja, que eu não conseguisse ficar de pé tranquilamente, eu recuava. Taí um medo que preciso vencer. Não desisti! Mas ele está sendo adiado por um tempo... rs

Diante do meu medo e sabendo na prática como é chato ter medo de água, lóóóóógico que sempre quis que meus filhos aprendessem a nadar. Até por que basta eu abrir a janela do quarto pra dar de cara com uma senhora piscina que chega bem perto dos seus 2 metros de profundidade. Sempre gostei de assistir de camarote a criançada mergulhar, pular, se esbaldar naquele monte de água. Portanto, assim que o Matheus completou 3 anos foi pra natação. Na época, foi um pedido dele mesmo. Dizia que queria aprender a nadar... aproveitei a deixa e ele foi...

Há dois anos ele faz natação na mesma academia. No início, apesar de gostar de água ele sentia um pouco de aflição da água no olho. Dizia assim: "Tia Calol (Carol) não quelo molhar o olho!". E sua santa Tia Carol com toda a paciência que Deus lhe deu, pouco a pouco, ajudou meu pequeno a enfrentar a tal aflição da água no olho...

No começo ele ainda era um bebê grandão... Pra entrar na parte rasa da piscina ficava em cima de uma plataforma. E de lá só saia quando a tal "Tia Calol" o buscava para um exercício que era intercalado com os outros coleguinhas de turma. A aula também era muito diferente do que é hoje. Cantavam musiquinhas, imitavam a "Dona Aranha que subia pela parede", faziam bolinhas na água e competiam para ver quem conseguia bater o bumbum no chão.

Mas o meu Matheus é preguiçoso, é folgadão, é criança de tudo. Nadar sim, mas sem muito esforço!Regras demais não. Mas se as regras estavam embutidas nas brincadeiras aí sim. "Matheus cadê o motorzinho nas pernas?, dizia a professora. "Tô cansado!" ou "Esqueci", ele dizia. Queria vê-lo feliz? Era a tia Carol puxá-lo pela piscina.... relaxaaaaaando... bem folgado.

A natação está praticamente incorporada na nossa rotina familiar. Rafinha está presente nas aulas do Matheus desde o seu "período de barriga". Hoje me acompanha na "platéia" enquanto o irmão se refresca na água gostosa.

E assim foi. No seu ritmo ele foi vencendo barreiras, ganhando mais habilidades, aprendendo a se virar sozinho na água. Há pouco tempo precisamos mudá-lo de horário. E como todo bom canceriano ele estranhou. Estava acostumado com os amigos de sempre, com os professores de sempre, com o horário de sempre. Reclamou. Vez ou outra ainda faz cara de cansado. Mas pra sua alegria uma professora já conhecida voltou a dar aula pra ele, a Tia Mayara. E como ele gosta também dessa Tia Mayara...

Além de novo horário e nova turma, ele também mudou de touca, ou seja, passou de nível. É um pirralhinho no meio dos maiores. Mas está se achando todo importante por que agora usa touca vermelha! Sente-se importante, sabe? E mais... agora vai pro lado fundo da piscina. Nunca imaginei como isso seria especial para ele. O momento de ir para o fundo é aguardado com ansiedade por ele (e acredito que pelos colegas também). E ele mergulha e consegue nadar (do seu jeitinho ainda, é claro) até a parte mais rasa. Não tem muito fôlego ainda. Se cansa. É pequeno. Mas vai suavemente deslizando na água como um peixinho cheio de vida!

E está feliz! E como está feliz! Agora já começou a frequentar a piscina do prédio onde moramos sem boia de braço. A gente fica por perto, ainda segura muitas vezes na borda, as vezes conta com a ajuda de um espaguete, mas já consegue se soltar e boiar e flutuar na água... como um peixinho que acaba de aprender a nadar...

Parabéns filhão! Já pode me ensinar a nadar... rs

Carol olha vc aí! Mayara precisamos fotografar meu grandão de touca vermelha ao seu lado! rs


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

SER MÃE É ISSO E MUITO MAIS!

Termino de ler o texto dessa mãe (abaixo) e estou com os olhos cheios de lágrimas. Engraçado que muitas coisas alí escritas eu já passei. Nesse momento vivo a fase do filho de 5 anos querer ir ao banheiro masculino sozinho, querer mostrar que é grande, querer ser independente, e, claro, morro de medo de um possível "maníaco" estar lá dentro. Vivo também a fase dele querer aprender a andar de bike sozinho, de querer empinar pipa sozinho... de querer, de tentar, de não desistir de uma nova conquista. Hoje ele me contou que a nova sala de aula é diferente. Diferente por que agora cada aluno já tem uma carteira e uma cadeira e não mais estão dividindo uma mesa com quatro crianças. Acho cedo ainda pra isso, mas o fato é que ele está crescendo! Vejo ele mergulhar na piscina de 2 metros e conseguir lindamente nadar até a parte mais rasa. Ele tem conquistas diárias. E me emociono com cada uma delas. Me emociono no vidro da natação a cada nova conquista dele. Me emociono em casa quando vejo que ele já sabe reconhecer algumas palavrinhas. Me emociono quando ele pega um livro e diz assim "Mamãe, logo logo eu mesmo vou ler sozinho!". Lindo texto! Quem é mãe entende tuuuuudo o que está escrito alí e sabe bem o que isso significa. Bjs,



"Nós estamos sentadas, almoçando, quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em “começar uma família”.

— Nós estamos fazendo uma pesquisa — ela diz, meio de brincadeira. — Você acha que eu deveria ter um bebê?

— Vai mudar a sua vida — eu digo, cuidadosamente, mantendo meu tom neutro.

— Eu sei — ela diz. — Nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas…


Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.


Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar: “E se tivesse sido o MEU filho?”; que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar; que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.

Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote; que um grito urgente de “Mãe!” fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.


Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.


Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina; que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino, ao invés do feminino, no McDonald's, se tornará um enorme dilema; que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.


Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, se questionará constantemente como mãe.


Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que jamais se sentirá a mesma sobre si mesma; que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho; que ela a daria num segundo para salvar sua cria — mas que também começará a desejar mais anos de vida, não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.


Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias, se tornarão medalhas de honra.


O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que, através da história, tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.


Eu espero que ela possa entender por que eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que me torno temporariamente insana quando discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro dos meus filhos.


Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta.


Quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Quero que ela prove a alegria que, de tão real, chega a doer.


O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.


— Você jamais se arrependerá — digo finalmente. Então estico minha mão sobre a mesa, aperto-lhe a mão e faço uma prece silenciosa por ela e por mim e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho esse que é o mais maravilhoso dos chamados; esse presente abençoado de Deus, que é ser mãe."


(Autor desconhecido)